Wednesday, January 28, 2009

Scream


Seria a crise da meia idade ou da vida inteira?
Sou um agrônomo que nunca plantou um pé de feijão.
Sou um negociante que não fecha negócios. Businessman, cheio de idéias que ninguém quer.
Sou um escritor que não é lido e nem tem livros.
Sou um pintor que não sabe pintar.
Sou um político de boteco.
Estrangeiro em qualquer lado.
Sou o presidente do Incompetentes Futebol Clube.
Incompetente até para fazer um filho, apesar de toda teoria e prática.
Quando é que nos tornamos aquilo que mais detestávamos?
Um escriturário de subúrbio, pronto para apresentar gráficos coloridos à chefia.
Quero um canto, uma terra. Uma viagem à cordilheira.
Preciso criar algo, inventar algo, construir algo.
Antes que algo me devore.

Let's go for a drink


Tuesday, January 27, 2009

O ônibus dos insensatos


Lendo João Pereira Coutinho na Folha me deparei com essa inacreditável campanha de associações ateístas que começou na Inglaterra e agora pretende se espalhas pelo resto da Europa.
A campanha intitula-se atheist bus (http://www.atheistbus.org.uk/) e está espalhando cartazes nos ônibus urbanos de cidades do Reino Unido com a frase: "Deus provavelmente não existe, então pare de se preocupar e aproveite a vida." Ah, já há camisetas também.
A primeira pergunta é porque essa turma, já que não tem o que fazer, não enfia o dedo no rabo e cheira em vez de gastar dinheiro com campanha publicitária. Tá certo que até o Obama reconheceu a América como uma nação de cristãos, muçulmanos, hindus e non-believers, mas o que você tem a ver com o fato de outra pessoa acreditar ou não em Deus?
Mas a resposta eu conheço. Na verdade, ateístas se acham mais iluminados do que o resto da plebe ignara, então devem estar se sentindo no dever de espalhar a luz aos que vivem no obscurantismo religioso, c'est à dire, os outros 99% da humanidade.
A segunda pergunta é sobre aquele "provavelmente não existe" na frase do ônibus. O quê? Alguma dúvida bateu na última hora? Porque não simplesmente "Deus não existe?".
Citando Chesterton, JP Coutinho diz: "Quando os Homens não acreditam em Deus, eles não passam a acreditar em nada; eles acreditam, antes, em qualquer coisa." Não é à toa que Richard Dawkins, o profeta da igreja ateísta acredita em deuses astronautas.
A terceira pergunta é sobre o aproveite a vida. Como se vê, por essa lógica boçal, Deus é um empecilho para que os homens aproveitem a vida, como se não fôssemos dotados de livre-arbítrio durante nossa curta existência.
...oda-se o próximo, o negócio é se divertir. Tire-se Deus da equação, e como disse Dostoiévski, tudo é permitido. Matar judeus, abortar, orgia com menores, liberalização de drogas, no problem.
A campanha do ônibus não é como querem os ateístas, o triunfo da razão. É o triunfo do relativismo cretino que assola o Ocidente.
Não se trata de provar ou não a existência de Deus, trata-se de demolir qualquer limite de comportamento criado durante séculos de tradição judaico-cristã.
É um tiro nas costas da civilização ocidental.

Crise econômica, by Calvin & Hobbes


Do blog da Dicta & Contradicta

O Dia em que a Terra Parou

Eu tenho em casa o filme original O Dia em que a Terra Parou, de 1951. Fui assistir ao remake só de curiosidade, e como previa, me decepcionei.
Em 1951 o mundo ainda era assombrado pelas lembranças da II Guerra, as pessoas assistiam notícias da Guerra da Coréia nas salas de cinema e o espectro da Guerra Fria já alterava o cenário geopolítico mundial.
Além disso, as pesquisas para a futura corrida espacial começavam a ser divulgadas, e a ficção científica se voltava para outras galáxias e seres extraterrestres.
No filme original, o alienígena Klaatu e seu robô Gort vêm à Terra avisar os humanos que lá fora ninguém estava disposto a deixar que uma espécie tão belicosa se tornasse uma ameaça a outras civilizações no Universo.
Tudo isso fez do filme de 1951 uma peça verdadeiramente original, e que vale a pena ser visto. Mesmo disco voador de Klaatu e seu robô tosco são infinitamente mais divertidos de se ver na versão original.
O filme de 2008, onde Keanu Reeves faz Klaatu, era preciso encontrar um motivo novo para a vinda do alien. E o motivo foi ecológico, mas aí entra o grande absurdo do filme.
A Terra é um planeta especial porque é capaz de abrigar vida complexa. Mas como os humanos, a forma de vida mais complexa existente na Terra, estão destruindo o planeta, então eles serão destruídos. Ou seja, o motivo que faz o planeta especial é o motivo da nossa destruição.
E se eu ouvisse o Keanu Revees falar mais uma vez change no filme, eu juraria que quem escreveu o roteiro é o mesmo sujeito que escreve os discursos do Obama.

Sete Vidas - Seven Pounds


Seven Pound traz Will Smith em outro bom papel dramático, com o mesmo diretor de Pursuit of Happiness, Gabriele Muccino.
O enredo é tão simples que o diretor se esforça em alternar presente e passado para que o espectador não perceba para onde a história está obviamente se encaminhando.
Chris Gardner (Smith) um homem que tem tudo para ser feliz na vida provoca uma tragédia que acaba com a vida de sete pessoas, incluindo sua noiva.
O filme é a história do caminho que ele escolheu para se redimir e tentar ajudar outras sete vidas, mas com um preço trágico.
Toda a questão moral do filme, se esse preço era justo ou não, se era ético ou não fazer o que ele fez é deixado a critério do espectador, para pensar em casa depois da sessão. E isso é o que faz de Seven Pounds um bom filme.
Eu não ficaria surpreso se a maioria das pessoas que assitiram o filme concordassem com a decisão do protagonista. Eu, que sou do contra, discordo.
Ele abreviou a própria vida para salvar outras sete, mas quantas ele poderia ajudar a salvar, se quisesse, em uma vida inteira? Foi sua resolução coragem ou fuga de um peso muito grande na consciência?

Thursday, January 22, 2009

Retroceder nunca


Israel está se retirando de Gaza. Pressionado pela comunidade internacional, diz ter atingido seus objetivos militares.
No meu ponto de vista é um erro crasso. A cada vez que o Ocidente bate em retirada os bárbaros avançam.
A retirada foi negociada em troca de uma trégua de um ano prometida pelo Hamas.
Para se ter uma idéia do que é a trégua do Hamas, soldados israelenses que estavam se retirando do território levaram bala no meio do caminho de volta.
E o Hamas já anunciou que vai se rearmar, o que não é difícil já que o Irã continuará a fornecer o que eles precisam sem que a Europa, que chamou para si a responsabilidade da delicada negociação atômica com os aiatolás, levante um dedo sobre o assunto.
E agora, com os israelenses fora de Gaza, qual é a primeira iniciativa do Hamas? Torturar e executar palestinos...
Sim, palestinos que cansados da sharia e da tirania do Hamas querem fazer oposição.
Ah, mas palestinos mortos por palestinos não aparecem na televisão... São problemas internos, diriam os humanistas esquerdopatas.
Israel deveria ter ficado e esmagado de vez os terroristas.
Israel aos israelenses
Gaza aos palestinos.
O inferno para o Hamas.

Wednesday, January 21, 2009

Mudanças

Quem não se lembra da posse de Lula em 2002? Multidões de proletários na Esplanada dos Ministérios saudando o novo presidente a desfilar em carro aberto. Um operário havia chegado ao Palácio do Planalto. Finalmente depois de 500 anos de história alguém que não era "das elites" governaria o país.
Os mesmos olhares de esperança, de desejo por mudança estavam em toda parte em Washington no começo desta semana. Mais de um milhão de pessoas compareceu à capital americana para ver a inauguração do primeiro presidente negro, outros milhões no mundo todo assistiam pela tv o homem que prometeu grandes mudanças no país e no mundo prestar seu juramento.
Arrisco o paralelo por não deixar de imaginar que Obama é hoje para os Estados Unidos a mudança que esperávamos que Lula fosse em 2002 para o Brasil.
Obama sanaria o gap racial nos EUA como Lula pretendia sanar o gap social no Brasil.
Mas as mudanças, se mudanças houveram na era Lula foram para pior.
Sob seu comando, nossos princípios se tornaram mais frouxos, nossos direitos mais relativos, nossas liberdades mais ameaçadas, nossas instituições mais desmoralizadas, nossa diplomacia mais irresponsável, nosso Estado mais inchado e ineficiente. O gap social não só não foi resolvido como a miséria acaba se perpetuando pelo assistencialismo do bolsa-família.
A única viga mestra de sustentação de sua inacreditável popularidade (como disse a The Economist: freakishly popularity) está justamente em uma não-mudança, a da política econômica estabelecida por seu antecessor.
E tudo isso diante de uma imprensa majoritariamente embasbacada e silenciada pelo medo de atacar o presidente-operário, ungido pelo povo, inocentado pelas urnas e aclamado pela mídia.
Obama também foi eleito não pelo que fez, porque ele até hoje não fez nada que o capacitasse à presidência do país mais poderoso do mundo, mas pela promessa do que poderá fazer. Seu passado praticamente desconhecido, suas alianças perigosas, seus documentos escondidos também foram ignorados pela mesma mídia embasbacada pelo semi-deus da mudança, o candidato a presidente negro.
Mas há diferenças essenciais entre os EUA e repúblicas bananeiras como esta. A principal delas é depois de seu termo como presidente, o odiado George W. Bush por exemplo monta no helicóptero e vai embora. No lado de baixo do Equador, largar o osso do poder é sempre um pouco mais difícil, por ser tão lucrativo aos sócios participantes.
Fora isso, Lula e Obama fazem parte do mesmo processo. Um processo que Roger Kimball, da New Criterion, parafraseando Bento XVI chama de a Ditadura do Relativismo no Ocidente. Se antes uma pessoa educada se conhecia por seus princípios e valores morais, nestes tempos modernos, a moda agora é ser um indivíduo "aberto" e "tolerante", onde princípios dependem do ponto de vista do observador.
Lula fez os princípios morais dos brasileiros muito mais flexíveis. Segundo seus companheiros foi tudo pelo bem do povo.
Espero que o change de Obama não signifique este tipo de mudança.
Espero, baseado em seu próprio discurso, que seu governo não mude os princípios básicos sobre os quais se ergueram os Estados Unidos e todas as democracias da civilização ocidental.

Great Expectations


Forty-four Americans have now taken the presidential oath. The words have been spoken during rising tides of prosperity and the still waters of peace. Yet, every so often the oath is taken amidst gathering clouds and raging storms. At these moments, America has carried on not simply because of the skill or vision of those in high office, but because We the People have remained faithful to the ideals of our forbearers, and true to our founding documents.
So it has been. So it must be with this generation of Americans.

Today I say to you that the challenges we face are real. They are serious and they are many. They will not be met easily or in a short span of time. But know this, America — they will be met. On this day, we gather because we have chosen hope over fear, unity of purpose over conflict and discord.

We remain a young nation, but in the words of Scripture, the time has come to set aside childish things. The time has come to reaffirm our enduring spirit; to choose our better history; to carry forward that precious gift, that noble idea, passed on from generation to generation: the God-given promise that all are equal, all are free, and all deserve a chance to pursue their full measure of happiness.

We remain the most prosperous, powerful nation on Earth. Our workers are no less productive than when this crisis began. Our minds are no less inventive, our goods and services no less needed than they were last week or last month or last year. Our capacity remains undiminished. But our time of standing pat, of protecting narrow interests and putting off unpleasant decisions — that time has surely passed.

Our Founding Fathers, faced with perils we can scarcely imagine, drafted a charter to assure the rule of law and the rights of man, a charter expanded by the blood of generations. Those ideals still light the world, and we will not give them up for expedience's sake. And so to all other peoples and governments who are watching today, from the grandest capitals to the small village where my father was born: know that America is a friend of each nation and every man, woman, and child who seeks a future of peace and dignity, and that we are ready to lead once more.

We are a nation of Christians and Muslims, Jews and Hindus — and nonbelievers. We are shaped by every language and culture, drawn from every end of this Earth; and because we have tasted the bitter swill of civil war and segregation, and emerged from that dark chapter stronger and more united, we cannot help but believe that the old hatreds shall someday pass; that the lines of tribe shall soon dissolve; that as the world grows smaller, our common humanity shall reveal itself; and that America must play its role in ushering in a new era of peace.

Our challenges may be new. The instruments with which we meet them may be new. But those values upon which our success depends — hard work and honesty, courage and fair play, tolerance and curiosity, loyalty and patriotism — these things are old. These things are true. They have been the quiet force of progress throughout our history. What is demanded then is a return to these truths.

Let it be said by our children's children that when we were tested we refused to let this journey end, that we did not turn back nor did we falter; and with eyes fixed on the horizon and God's grace upon us, we carried forth that great gift of freedom and delivered it safely to future generations.
Barack Obama 44th President of the United States of America 20/01/2009

Let Freedom Ring

Monday, January 19, 2009

Banzai


E nestes tempos de crise, Haruka Nishimatsu, o CEO da Japan Airlines virou uma espécie de novo ídolo do proletariado.
Ao contrário de outros dirigentes de grandes empresas acostumados com gastos excessivos, grandes pompas e salários maiores ainda, Nishimatsu prima pela austeridade. Vai ao trabalho de trem, almoça no refeitório com os outros empregados e acaba de cortar 60% do próprio salário para ajudar a JAL sair da crise.
A CNN fez uma reportagem sobre seu estilo de vida em dezembro. O vídeo foi parar no YouTube e virou hit no mundo empresarial. O japonês está recebendo cartas de apoio de empresários e fãs do mundo inteiro.
Mas realmente, tem gente que come o pão que o diabo amassou em suas empresas e que realmente não merece perder o emprego e ainda por cima ver os big bosses, aqueles responsáveis por perdas de trilhões de dólares de pura incompetência, saírem com bônus de bilhões no bolso enquanto a casa cai. Caso dos bancos e montadoras americanos. Que aprendam um mínimo de decoro e sobriedade com Haruka Nishimatsu.

Mas...



Nada está tão ruim que não possa piorar. Se aqui é assim, imagine no Zimbábue.
A nota de 100 bilhões de dólares lançada há pouco tempo só compra uns três ovos.
Daqui a um mês não vai dar nem para comprar um chicrete de segunda mão.
Agora a Casa da Moeda de lá acaba de lançar a nota de 1 trilhão de dólares.
Ah se fosse do verdinho...
E enquanto o resto do mundo calcula o quanto a economia vai encolher, aqui no Brasil, mesmo os mais pessimistas falam em crescer menos. Não é assim uma marolinha mas dá para encarar. Afinal somos brasileiros e não desistimos nunca, só aos domingos e feriados.
E como lembra o amigo blogueiro empresário e marketeiro Miguel Cavalcanti: A crise chegou. E você, vai chorar ou vai vender lenço?
Boa essa.

Carga Pesada

Essa vem do blog Arrastão:

Leio no Congresso em Foco: "Segundo o IBPT, os brasileiros pagam em média R$ 800 de tributos por segundo, R$ 50 mil por minuto, R$ 3 milhões por hora, R$ 51 milhões por dia e R$ 2,2 bilhões por mês."
A reportagem, escrita por Eduardo Militão, informa ainda que "apenas nos primeiro cinco dias de janeiro foram arrecadados R$ 16 bilhões em impostos, contribuições e taxas", mesmo sem a CPMF. Em 2008, o recolhimento bateu R$ 1,06 trilhão.
Não sei você, mas de vez em quando eu penso a sério em desobediência civil.

Eu também, Janaína, eu também...
Impostos escandinavos, serviços africanos... os males do Brasil.

Friday, January 16, 2009

Home museum


Sabe quando você passou a vida inteira sonhando em ver de perto uma obra de arte magnífica, e quando finalmente você chega naquele museu, em frente ao sonhado quadro e se prepara para admirar extasiado a beleza e a profundidade da arte, mesmo com aquela cordinha que te deixa a dois metros da obra, aí chega uma excursão de 300 japoneses com um guia de sombrinha berrando para todo mundo, entram todos na sua frente tirando fotos e você é atirado para fora dali a cotoveladas?
Pois é.
Alguém já tentou ver a Mona Lisa de perto? Aquele quadrinho na parede coberto com um vidro onde se refletem os flashes de todos os turistas que não estão nem aí para a plaquinha de proibido usar flashes? Alguém sinceramente teve tempo de admirar o teto da Capela Sistina depois de horas numa fila interminável com uma horda de bárbaros te empurrando?
Pois é.
O Jardim das Delícias de Bosch é com certeza o quadro mais fascinante que eu conheço. Tive a oportunidade de vê-lo de perto no museu do Prado uma vez. O que descrevi no primeiro parágrafo foi exatamente o que me aconteceu. E é um quadro tão cheio de detalhes que é possível passar horas ali admirando cada cantinho sem se cansar.
Felizmente a tecnologia veio ajudar aos pobres turistas amantes da arte que estão ali para algo mais além do que tirar uma foto de um quadro famoso.
No Google Earth, digite Museo do Prado, Madrid. Depois clique no quadradinho branco com o nome do museu e uma janela se abrirá com diferentes obras de arte que foram scaneadas nos mínimos detalhes. Além do Jardim das Delícias há outras obras primas de Goya, Velásquez, El Greco e outros. Tomara que continuem ampliando o acervo e que a moda se espalhe para outros museus.
Do conforto da sua poltrona, sem ninguém entrando na sua frente, sem guias de guarda-chuva, dá para ver cada cantinho do seu amado quadro. Foi assim que flagrei esse detalhe bizarro do Inferno na pintura de Bosch.

Ayo



Taí, não conhecia mas adorei. Obrigado Alice.

Ela faz falta


Oriana Fallaci sobre o anti-semitismo europeu:


Vídeo visto no blog da Nariz Gelado.

Thursday, January 15, 2009

Vergonha dos imbecis


O PT publica uma nota chamando os israelenses de nazistas.
São os mesmos imbecis que se sentam junto com as Farc no Foro de São Paulo. E como estão no poder, dão asilo político a Olivério Medina, membro das FARC e ainda um empreguinho comissionado à sua mulher.
Celso Amorim vai ao Oriente Médio defender o Hamas.
Esse mesmo imbecil que diz nos representar se recusou a condenar o governo do Sudão pelo massacre de Darfur.
Tarso Genro um dia prende e manda de volta para Fidel os boxeadores cubanos que queriam fugir daquela ilha maravilhosa, agora aceita como refugiado político um terrorista italiano culpado de quatro assassinatos.
O mesmo imbecil que se diz Ministro da Justiça quer condenar torturadores do governo militar anistiados mas dá pensão vitalícia a gente que queria instalar uma ditadura comunista no país pelas armas e a outros que nunca viram nem um cassetete de perto.
Essa turma poderia sair nessas viagens e entrevistas coletivas com uma camiseta com a seguinte frase: "Eu tenho esse cargo porque sou petista, mas minhas decisões dão vergonha aos cidadãos decentes de meu país"

A mão que balança o berço


Israel está agora recebendo mísses e foguetes vindos do Líbano, presente dos companheiros do Hizbollah, o Partido de Deus.
A bandeira que ilustra este post é a do Hizbollah, e fala muito sobre o caráter dessa gente. A primeira letra da palavra Allah (Deus) é de onde sai a mão que segura uma Avtomat Kalashnikova, a famosa AK-47, a arma preferida de dez entre dez guerrilhas assassinas de todo o planeta(Segundo a personagem de Nicolas Cage em Lord of War, a verdadeira arma de destruição massiva. Na África, uma dessas vale entre 30 e 120 dólares, e Kalash virou um nome popular para meninos nascidos na Libéria, Serra Leoa, Congo e outro aprazíveis sítios de mortandade).
Então, aqueles que chamam Allah de o Misericordioso acreditam mesmo que ele andaria por aí de Kalashnikov na mão matando outros seres humanos?
O Hizbollah e o Hamas não agem em nome de Deus, agem em nome do poder. Seu único objetivo é chegar ao poder na Palestina e exterminar quem pense diferente.
Mas há outra sombra por trás da tragédia dos palestinos. É o longo braço da teocracia iraniana, essa sim executora do verdadeiro terrorismo de Estado.
Como disse Thomas Friedman no NY Times, o Irã, não-árabe e xiita, busca a primazia no Oriente Médio, desafiando os árabes e sunitas Egito e Arábia Saudita. Teerã usa sua ajuda militar ao Hamas e ao Hizbollah para criar uma força com foguetes nas fronteiras norte e oeste de Israel, o que lhe possibilita suspender e reiniciar o conflito israelo-palestino quando quiser e retratar-se como o protetor dos palestinos, em oposição aos regimes árabes fracos.
E embalado pelas mãos desses fanáticos o mundo islâmico em vez de caminhar para a modernidade e a luz imerge no obscurantismo de seu deuses de metralhadoras.

Tuesday, January 13, 2009

Pepe Le Pew

Casamentos


Tem gente que diz que casamento é igual piscina fria, quando se já está lá dentro você fala para os outros "vem que tá uma delícia..."
Bem, eu completei 7 anos de casado ontem. Dizem que esse sétimo é o ano da crise. Quer dizer, além de crise econômica, só faltava crise no casamento também. E ainda por cima parece que Campo Grande é a capital nacional do divórcio...
Casamento é amor sim, mas tem mais que isso.
Amar é querer bem alguém. Casamento é ter alguém para te acompanhar pelas pedras do caminho.
Não funciona se for uma competição, não funciona se os caminhos a seguir são diferentes.
Funciona se um apóia o outro nos tropeços. Funciona com humor, com compreensão, com carinho.
Ou como diz Rubem Alves, casamento tem que ser um jogo de frescobol, onde ninguém deixa a bola cair, e não um jogo de tênis onde você tem que fazer o outro errar.
E por causa do casamento, eu que tenho uma inúmera coleção de defeitos quero todo dia acordar melhor só para impressioná-la.
Minhas manias, minha preguiça, minhas fraquezas, meus vícios, minhas covardias, tudo isso eu quero que desapareça quando ela olha para mim. Claro, que esses defeitos volta e meia vão surgir de novo. Mas por isso mesmo quero que ela esteja sempre por perto.
E por isso acho que casamentos só deveriam existir quando for para nos fazer melhores.
Então espero continuar nessa piscina por bastante tempo.

Monday, January 12, 2009

O lado escuro


Humanos podem ser baixos, mesquinhos, perversos, egoístas. Podem ser capazes de cometer os piores erros. Vemos isso todos os dias nas páginas dos jornais.
Suzane von Richthofen e os irmãos Cravinhos, Marcelo Silva, Lindbergh Faria, Vilma Martins, Alexandre, são todos parte dessa escória de criminosos que nos fazem perder um pouco da fé na vida. Esses podem estar na cadeia, mas não podemos deixar de imaginar outros tantos andando por aí livres pelas ruas e cometendo outras barbaridades.
No cinema, três filmes de três bons diretores conseguiram mostrar esse lado torpe da humanidade. Foram Cassandra's Dream de Woody Allen, Before the Devil Knows You are Dead de Sidney Lumet e para mim o melhor de todos, Fargo de Joel e Ethan Coen.
Em Cassandra's Drem, dois irmãos que querem comprar um barco para se divertir aceitam o dinheiro de um tio rico em troca de assassinar seu sócio,
Em Before the Devil Knows You are Dead, dois irmãos (o que nos faz lembrar o primeiro filme) planejam um assalto à joalheria dos próprios pais.
Em Fargo, um homem planeja o sequestro da própria esposa para pedir um resgate ao sogro rico.
As personagens pensam, como todo canalha, que não têm a vida que mereceriam ter, que aquele pequeno golpe não vai fazer mal a ninguém, e que a partir dali tudo vai dar certo.
Mas os pequenos golpes nem sempre acabam como o planejado.
A mentira nunca é só uma mentira. Ela leva a outra, que leva a várias outras.
Um crime também nunca é só um crime. O criminoso sempre comete outros crimes para tentar esconder o primeiro.
A maldade existe no mundo. Pessoas ruins andam mesmo por aí, e talvez várias delas estejam fora da cadeia. Mas com certeza estão presas dentro de seus infernos particulares de mentiras e crimes, e um dia, um dia esses erros voltarão para essas pessoas como um bumerangue afiado pronto a entregar suas cabeças ao diabo.

E as táticas do Hamas


No NY Times:

A batalha urbana na densamente povoada faixa de Gaza envolve novas táticas, adaptação rápida e truques letais.O Hamas, com treinamento do Irã e do Hizbollah, usou os dois últimos anos para fazer de Gaza um labirinto mortífero de túneis, armadilhas explosivas e sofisticadas bombas de controle remoto.
Há armas escondidas em mesquitas, escolas e em residências civis, e a sala de guerra da liderança do movimento fica em uma casamata sob o maior hospital de Gaza, dizem agentes dos serviços de inteligência de Israel.
Os militantes do Hamas estão combatendo em trajes civis; até mesmo os policiais foram instruídos a deixar de lado seus uniformes. Os militantes emergem dos túneis e disparam armas automáticas ou mísseis antitanques e depois voltam a procurar proteção sob a terra.
Uma nova arma foi desenvolvida para combater a tática do Hamas de pedir que civis fiquem no telhado dos edifícios a fim de evitar bombardeios. Os israelenses rebatem essa tática com um míssil cuja paradoxal função é não explodir. Os mísseis são apontados para áreas desocupadas dos telhados, para assustar os moradores e levá-los a deixar os edifícios.Os civis são alertados a abandonar as áreas de batalha.

6 verdades sobre Israel que ninguém conta


Mas Bernard-Henry Lévy contou, na Folha de São Paulo:

1. Nenhum outro governo, nenhum país -a não ser o vilipendiado Israel, sempre demonizado- toleraria ter suas cidades como alvo de milhares de obuses a cada ano. A coisa mais notável nisso tudo, a verdadeira surpresa, não é a "brutalidade" de Israel, mas sim, literalmente, sua paciência.

2. O fato de que os mísseis Qassam e agora Grad do Hamas tenham causado tão poucas mortes não prova que são artesanais, inofensivos nem nada assim, mas sim que os israelenses se protegem, que vivem emparedados nas cavernas de seus edifícios, em abrigos: uma experiência fantasmagórica, suspensa, em meio ao som das sirenes e explosões. Já estive em Sderot; sei do que falo.

3. O fato de que, inversamente, o bombardeio israelense tenha causado tantas vítimas não significa, como proclamam zangadamente os oponentes, que Israel esteja envolvido em um "massacre" deliberado, mas que os líderes de Gaza optaram pela atitude oposta e estão expondo sua população, confiando na velha tática do "escudo humano". O que significa que o Hamas, como o Hizbollah dois anos atrás, está instalando seus postos de comando, suas casamatas, seus arsenais, nos porões de edifícios residenciais, hospitais, escolas, mesquitas. Eficiente, mas repugnante.

4. Há uma diferença crucial entre os combatentes que aqueles que desejam ter uma ideia "correta" sobre a tragédia e sobre as maneiras de pôr fim a ela precisam admitir. Os palestinos abrem fogo contra cidades, ou, em outras palavras contra civis (o que a lei internacional define como "crime de guerra"); os israelenses tomam por alvo objetivos militares e causam, sem que o desejem, baixas civis horríveis (o que a linguagem da guerra define como "dano colateral" e, embora terrível, indica uma verdadeira assimetria estratégica e moral).

5. Porque precisamos colocar os pingos nos is, recordemos uma vez mais um fato que a imprensa pouco citou e do qual não conheço precedente em qualquer outra guerra ou da parte de qualquer outro exército. Durante a ofensiva aérea, o Exército israelense apelou constantemente a moradores de Gaza que vivem perto de alvos militares para que deixassem essas áreas. Um ministro israelense disse que 100 mil pessoas foram contatadas. Isso não altera o desespero de famílias cujas vidas foram dilaceradas pela carnificina, mas não se trata de um detalhe totalmente desprovido de sentido.

6. Por fim, quanto ao famoso bloqueio total imposto a um povo faminto ao qual falta tudo nesta crise humanitária "sem precedentes": uma vez mais, a definição não é factualmente correta. Desde o começo da ofensiva terrestre, os comboios de assistência humanitária vêm cruzando incessantemente a passagem de Kerem Shalom. Segundo o "New York Times", em 31 de dezembro cerca de cem caminhões transportando suprimentos de comida e remédios entraram no território. E aproveito para invocar, nem que seja apenas para preservar a lembrança dessa verdade (pois creio que seria desnecessário dizê-lo, ou talvez seja melhor dizê-lo de vez), o fato de que os hospitais israelenses continuam a receber e tratar palestinos feridos, a cada dia.

Homens e mulheres, by Heineken

Sunday, January 11, 2009

Não é proibido


É, como algum arguto observador já falou, quando se trata de regime o problema não é o que se come entre o Natal e o Ano Novo, mas o que se come entre o Ano Novo e o Natal...
Todos nós exageramos, mas fazer o quê. Comer é um dos prazeres que nos restam nessa vida.
Eu li um especial da Veja da semana passada sobre longevidade.
Ao que parece, na ilha de Okinawa no Japão há 50 centenários por 100.000 habitantes, cinco vezes mais do que a média mundial. Os especialistas acreditam que a dieta à base de tofu, caldo de peixe e alface ajuda bastante.
Aparentemente comer poucas calorias por dia desgasta menos o seu corpo.
Para mim, viver cem anos comendo caldo de peixe, alface e tofu não seria muito diferente de passar cem anos em um presídio albanês.
Eu trocaria feliz da vida uns 20 anos de pena por um prato de costela assada.
E é claro que segundo os tais especialistas se você tiver uma vida sem stress (quer morar em Okinawa?), sem fumar, sem beber e praticar exercícios regularmente as chances de você viver mais são bem maiores.
Eu fico pensando no sujeito que segue todas essas determinações à risca e morre atropelado ou porque o avião caiu. Deve dar uma raiva danada.
Ah, os especialistas.
Eu me lembro de Anthony Quinn em Walking on the Clouds perguntando: What do doctors know about the needs of the human soul?
Tá bom, tá bom, eu preciso ingerir menos calorias. Mas há uma tênue linha que separa o gourmand que aprecia uma boa comida daquele que come até fazer o botão da calça arrebentar.
E quanto ao churrasquinho da sexta, a feijoada do sábado, a macarronada do domingo? Não, não é proibido, pelo menos por enquanto. Pelo menos até que algum desses "çábios" burocratas e politicamente corretos decida legislar sobre nossas artérias.
Até lá vamos aproveitar.


E agora uma para nossos ouvintes gordinhos:

Marisa Monte - Não é Proibido


Esquerda anti-semita



As fotos deste post foram divulgadas há algum tempo por César Maia em seu ex-blog. São manifestações do ano 2000 organizadas pela CUT, pelo MST e pelo PC do B.
Em uma delas está a ex-candidata à Prefeitura do Rio pelo PC do B Jandira Feghali organizando a baderna.
Só para mostrar que a esquerda radical e o anti-semitismo andam juntos faz tempo...
Em suas pobres e perturbadas mentes, Israel = EUA = Capitalisno = Mal... Então viva o terrorismo, a morte, o fanatismo.
Estúpidos, canalhas, nojentos.

Saturday, January 10, 2009

Leatherheads


Leatherheads (cabeças de couro) que no Brasil tem o ridículo nome de O Amor Não Tem Regras é um filme dirigido e estrelado por George Clooney.
O filme mostra os primórdios do jogo de futebol americano na década de 20, quando os torneios colegiais e universitários eram muito mais prestigiados do que o campeonato profissional
Clooney interpreta Dodge Connelly, um veterano jogador profissional que contrata uma estrela do futebol universitário para atrair público e verbas para o campeonato profissional. O jovem Carter Rutherford é um herói de guerra e ainda por cima um grande jogador. Os dois só não contavam com a presença da atrevida e desbocada Lexie (Renée Zellweger), uma jornalista que está ali para investigar a vida de Carter.
O filme é inteligente e engraçado, ainda mais para quem aprecia o esporte e o jazz dos anos 20. Diversão garantida.

Turistas


A Embratur tem a mania de tomar as dores dos brasileiros quando viramos motivo de piada lá fora. Foi um escândalo quando um episódio dos Simpsons mostrou macacos e ratos nas ruas do Rio, enquanto Homer era sequestrado e Bart assistia loiras peitudas em programas infantis de tv. Foi outro escândalo quando o filme Turistas mostrou uma quadrilha de traficante de órgãos no Brasil. agora a Embratur quer processar o guia turístico Rio for Partiers (rioforpartiers.com) por causa da seguinte descrição da mulher carioca:

The 4 types of Brazilian woman (other than the normal family girl):

The Daddy's Girl: They are daddy’s little girl, they dress like Christina Aguilera, they look great but they don’t let anyone hit on them. Why? They have a huge waiting list of suitors from their former high-school, their college, their parent’s friend’s sons etc etc. They CAN be stuck up. Forget them, unless you are introduced to one.

The popozuda: Round-butted sex bombs that look like the She Hulk. They work out, wear tight work out wants that make them walk funny and do their best to look like a bomb-shell. Good to invest your time on... if you look good and buff too. Other wise forget it.

The Hippie/Raver: The fun chicks: easy to approach, easy to talk to, hard to kiss, fun to party with.

The 30 year old: Wants to have fun, to dance, and to drink. Treat them like a lady and they will treat you like a king. Great option to hang out with.

E as dicas de sedução:

All Carioca girls wholeheartedly believe they are the Girl From Ipanema. This means their ego is inflated. Some of the time they have every right: they look dropdead gorgeous, work out, have incredible butts, nice hair and tans.
To make things worse, Carioca boys are always reminding them of how hot they look. These boys are very aggressive in theirapproach to seduction, meaning these women have had to build a hard shell around them, otherwise they would be pickedup left and right and end up being treated like an object. The worst places to meet them are on the street, where they are scared to death of being harassed or robbed, and at the beach, where they are surrounded by people they know (since they have frequented the exact same spot their entire lives) and don’t want to ruin their reputation by seeming “easy” to strangers.

Most of these women still live with their parents, since Rio is a dangerous city for a girl to live alone. This means that you won’t be invited back to their place. You will, however, get to kiss them within 30 minutes of talking with them, sometimes alot faster than that. If things go really well and the chemistry works out, you can take them to a motel for a two hour session. But just a reminder: kissing them does not guarantee that you will be sleeping with them, as it is common in Europe and the US. You may be making out with a serial kisser.

Should you catch yourself in a more meaningful conversation with a Brazilian girl, your next move is naturally to shag. Since there are no love nooks in Rio, like cute little alleys, safe parks or beaches, your best bet is to bring her back to your hotel (if the reception hasn’t mentioned any policies against that) or to take her to a motel. Since you are probably moving around in a cab, the procedure is to tell the cab driver which motel you want to go to while she is stepping in the car. That way she won’t feel embarrassed.

Tudo bem que a Embratur queira nos defender o Rio dessa reputação de destino turístico-sexual, mas tem alguma carioca aí capaz de dizer que os parágrafos acima não têm aquele fundo de verdade que incomoda???

I would take the pain away



Este rap é de Bakhtawar Bhutto, filha de Benazir Bhutto, a ex-Primeira Ministra do Paquistão assassinada ano passado. Anda fazendo sucesso na internet.
Bakhtawar quis por para fora um pouco da dor de ser vítima colateral da intolerância. Um testemunho sensível e importante a ser ouvido.

Friday, January 09, 2009

Hamas kids

Qual a paz


Israel é a única democracia no Oriente Médio. É o único país na região onde direitos das mulheres, de homossexuais e de religiões minoritárias são respeitados. É um país fundado por judeus mas onde seus cidadãos árabes tem os mesmos direitos de viver, votar, se candidatarem a cargos políticos e praticarem sua religião.
É trágico como os "humanistas" que se dizem pela paz enxergam em Israel o inimigo.
É nojenta a forma como a esquerda tenta associar o exército israelense aos nazistas.
São os terroristas do Hamas que recrutam jovens suicidas e que usam mulheres e crianças como escudo e bucha de canhão.
É o Hamas que atira nas pernas e quebra os braços de palestinos que apoiem o Fatah, a outra organização palestina que ao contrário do Hamas admite o direito de Israel a existir. E isso quando não os executa sumariamente.
É o Hamas, que o PT trata como movimento de resistência, que usa suas crianças como escudos humanos para mostrar seus cadáveres na TV.
É o Irã, cujo emissário será recebido por Lula em Brasília que arma o Hamas e o Hizbollah, que agora lança seus foguetes em Israel a partir do Líbano.
É o mesmo Irã de Ahmedinejad, que cumprimentou Hugo Chávez por expulsar o embaixador israelense, que quer armas nucleares para varrer Israel do mapa.
Não se enganem, vocês que são da paz e que consideram a reação de Israel "terrorismo de Estado".
Mesmo Abraham Lincoln sabia que às vezes paz e liberdade estão do outro lado da guerra.
Paz combina com democracia, não com terrorismo.
Escolha seu lado.

Wednesday, January 07, 2009

Fim ao Hamas


Essa foto ilustra acontecimentos de 2005, quando o bom e velho Ariel Sharon determinou a evacuação de Gaza.
Pela televisão, víamos soldados israelenses arrastando e retirando à força de suas casas seus compatriotas, colonos judeus que ali viviam. Famílias inteiras de judeus eram arrastadas pelos cabelos e enviadas de volta a Israel de camburão.
Israel fez este sacrifício pela paz e deu aos palestinos de Gaza o que eles queriam, o território todo só para eles com a condição de se comportarem e pararem de lançar foguetes e homens bomba em seu país.
O que os palestinos fizeram? Elegeram o Hamas para governar Gaza.
O que o Hamas fez? Provocou uma guerra civil no território com o também palestino Fatah que acabou expulso dali e criou uma teocracia islâmica na Faixa de Gaza.
Depois disso mandou mais de 3.000 foguetes para cidades israelenses com o objetivo de matar o máximo de civis possível, desrespeitando o cessar fogo firmado na evacuação de Gaza.
Agora os israelenses, que se recusam a levar bomba na cabeça todo dia estão indo lá acabar com essa palhaçada.
Ou eles deveriam fazer o quê? Continuar contando corpos, estes que raramente aparecem na televisão?Esperar sentados que o Hamas ganhe uma bomba atômica do amigo biruta iraniano? Aquele que assim como o Hamas quer varrer Israel do mapa?
A própria Autoridade Palestina declarou que o Hamas está colhendo o que plantou.
E o Hamas, como todo mundo sabe, esconde suas armas e foguetes no meio de civis, mulheres e crianças. Quando alguma delas é atingida eles a levam no braço ensanguentada para a frente das câmeras de tv que passam a imagem para todo o mundo.
E o mundo todo pensa que as vítimas são os palestinos.
Os palestinos e suas crianças são vítimas é da imbecilidade de seus líderes.
Isto foi verdade quando Arafat recusou o melhor acordo que Israel, através de Ehud Barak, oferecera em sua história. É verdade agora com o Hamas causando essa desgraça em Gaza.
Com o Hamas hoje, não pode haver paz.

Pro Israel


Tuesday, January 06, 2009

Resoluções



Cá estamos em 2009. Só o meu fígado ficou em 2008.
Não ganhei a mega-sena de 45 milhas, por isso estou de volta à labuta.
É nessas festas de fim de ano, quando estamos finalmente nos divertindo com a família e os amigos que pensamos porque raios a coisa não se inverte.
A gente podia ficar menos tempo tentando fazer o chefe mais rico e trabalhando para pagar imposto pro governo e mais tempo com quem realmente importa.
Agora como porco capitalista direitista e reacionário estou aqui de novo neste sistema bruto, tentando encaixar another brick in the wall.
Sei que andei recitando poemas de otimismo por aí mas como pode ser bom um ano que começa com crianças mortas na televisão todos os dias?
O mundo continua sendo uma cloaca, pontilhada aqui e acolá por algumas ilhotas de alegria, cada vez mais escassas e esparsas.
Mesmo assim a gente vai levando, e cá estão minhas resoluções de ano novo para dar algum senso de direção nessa zona toda:

1) Fazer um filho
2) Escrever um livro
3) Ficar rico e comprar uma fazenda para ter onde plantar uma árvore
4) Comer menos
5) Beber mais
6) Perder dez quilos
7) Ganhar os dez quilos de volta comendo só coisa boa e que faz mal
8) Pensar menos e falar mais
9) Pilotar avião
10) Dançar tango

Saturday, January 03, 2009

Receita de ano novo


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

(No post anterior o Zé Costa perguntou se o poema era mesmo de Drummond. Ele anda rodando por aí na internet e foi lido na nossa comemoração, mas sinceramente não tive a certeza ainda da autoria. Se não é, meu ano começou com uma fraude. Então postei esse para compensar, já que agora tenho certeza que este é mesmo do poeta...)

Thursday, January 01, 2009

Feliz 2009!


TEMPO. . .

Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer ser humano
se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui para adiante vai ser diferente...

Para você,
Desejo o sonho realizado.
O amor esperado.
A esperança renovada.
Para você,
Desejo todas as cores desta vida.
Todas as alegrias que puder sorrir.
Todas as músicas que puder emocionar.

Para você neste novo ano,
Desejo que os amigos sejam mais cúmplices,
Que sua família esteja mais unida,
Que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas.
Mas nada seria suficiente...
Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos.
Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto,
ao rumo da sua FELICIDADE!!!

Carlos Drummond de Andrade