O Forum Economico Mondial onde estão reunidos os líderes das nações mais ricas do mundo está focado em duas coisas, o aquecimento global e o relançamento da rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio.
Ora, para quem estava otimista pode ir tirando o cavalinho da chuva. Enquanto crescimento econômico estiver associado ao consumo de petróleo, o aquecimento global irá continuar. Condolezza Rice já disse em uma entrevista que o protocolo de Kyoto arruinaria a América e por consequência também a Europa. A briga por gás entre Rússia e Europa, a guerra no Iraque e a nacionalização de empresas na Venezuela já anuncia o que vem por aí, uma batalha pelos últimos galões do recurso natural mais precioso do planeta.
Enquanto isso a rodada da OMC não sai porque EUA, Japão e Europa não abrem mão dos subsídios que pagam a seus agricultores. Só na Europa, cerca de 60% do orçamento da União está comprometido com a política agrícola. Enquanto isso, países da África, Sudeste Asiático e América Latina vêm barradas as suas possibilidades de acederem aos mercados mais ricos do mundo e conseguir uma renda melhor para a maioria de sua população. A saída está na pirataria, no tráfico de drogas e na emigração em massa.
Diminuir as taxas aplicadas nos produtos agrícolas do terceiro mundo importados pelos países ricos seria muito mais eficaz contra a pobreza do que os bilhões de dólares enviados em ajuda à Africa todos os anos.
Quando, daqui a uns anos, o nível do mar tiver engolido nossas cidades, quando a Europa estiver em guerra civil com seus imigrantes, quando a fome e a doença acabarem com o que resta da África, e quando a última gota de petróleo acabar no tanque de um Humvee, veremos que a nossa chance de salvação tinha sido agora.
Ora, para quem estava otimista pode ir tirando o cavalinho da chuva. Enquanto crescimento econômico estiver associado ao consumo de petróleo, o aquecimento global irá continuar. Condolezza Rice já disse em uma entrevista que o protocolo de Kyoto arruinaria a América e por consequência também a Europa. A briga por gás entre Rússia e Europa, a guerra no Iraque e a nacionalização de empresas na Venezuela já anuncia o que vem por aí, uma batalha pelos últimos galões do recurso natural mais precioso do planeta.
Enquanto isso a rodada da OMC não sai porque EUA, Japão e Europa não abrem mão dos subsídios que pagam a seus agricultores. Só na Europa, cerca de 60% do orçamento da União está comprometido com a política agrícola. Enquanto isso, países da África, Sudeste Asiático e América Latina vêm barradas as suas possibilidades de acederem aos mercados mais ricos do mundo e conseguir uma renda melhor para a maioria de sua população. A saída está na pirataria, no tráfico de drogas e na emigração em massa.
Diminuir as taxas aplicadas nos produtos agrícolas do terceiro mundo importados pelos países ricos seria muito mais eficaz contra a pobreza do que os bilhões de dólares enviados em ajuda à Africa todos os anos.
Quando, daqui a uns anos, o nível do mar tiver engolido nossas cidades, quando a Europa estiver em guerra civil com seus imigrantes, quando a fome e a doença acabarem com o que resta da África, e quando a última gota de petróleo acabar no tanque de um Humvee, veremos que a nossa chance de salvação tinha sido agora.