Sunday, March 30, 2008

Lula é nossa anta


Cheguei em Campo Grande junto com Lula. Não que eu tenha planejado isso. Não vim da Holanda para ver o Lula na minha chegada.
Lula disse que Campo Grande é a única capital sem favelas do Brasil. É verdade. Espero que continue assim. Ele deve estar triste porque há pouca gente aqui para receber bolsa-família. E depois do Zeca ter sido governador, a população quer distância do PT.
Foi em Campo Grande também que Lula disse que é humanamente impossível governar sem medidas provisórias. Ele metia o pau no governo FHC por causa das MP's e agora edita uma por semana em média.
Lula é uma anta. Ninguém sabe disso tão bem quanto Diogo Mainardi. Seus livros a Tapas e Pontapés e Lula é Minha Anta (que acabei de ler agora) são um resumo da ópera bufa lulista nos dois mandatos. Diogo resume com clareza toda a pulsilanimidade, a ilegalidade, a vergonha, a degradação moral, a baixaria, a boçalidade e o cretinismo do governo petista.
Alguma coisa mudou? Não.
Hoje vejo Dilma Roussef no Jornal Nacional negando ter feito um dossiê com os gastos do Alvorada na gestão de Fernando Henrique, tentando empulhar a população, ludibriar os jornalistas e livrar mais uma vez a cara do chefe.
Vejo Ideli Salvatti, a pitbull petista, rodando a bolsinha no Congresso quer impedir Dilma de comparecer à CPI pelo que ela representa agora "e pelo que pode representar em 2010".
Vejo Lula elogiar Severino Cavalcanti e Renan Calheiros.
Eu fui e voltei, o PT continua o mesmo. Ou pior.
O principal problema é que petista continua achando que urna é tribunal.
Lula continua com a aprovação lá em cima. É óbvio, somos um país de analfabetos. E Lula compra analfabetos com o bolsa miséria. É claro que votam nele.
Mas como diz Mainardi citando Thoreau, há algo superior à vontade da maioria, é a moral de cada um.
Mainardi só erra numa coisa, a anta não é só dele.

Antes de Partir - The Bucket List


Eu me lembro de uma reportagem no Fantástico há muitos anos trás sobre um sujeito que fez uma lista com mil coisas que ele queria fazer antes de morrer. Ele já estava para lá da metade. A lista incluía correr no lombo de um avestruz, escalar o Aconcágua e pisar na Lua. A da lua ainda está meio difícil, mas sonhar não custa nada não é? Naquele tempo achei a idéia genial e quis fazer minha própria lista, mas acabei deixando para lá.
Lembrei disso assistindo The Bucket List, onde Morgan Freeman e Jack Nicholson interpretam dois doentes terminais de câncer. Os dois fazem uma lista das coisas que ainda querem fazer e saem pelo mundo para completá-la antes de morrer.
Tirando a impagável parceria entre os dois que já vale o ingresso, o filme é uma mensagem singela sobre algo que muitos de nós acabamos esquecendo com o passar dos anos. Todos temos sonhos e idéias que muitas vezes acabam sendo atropelados pelos problemas cotidianos que enfrentamos.
É quando a perspectiva do fim chega que vamos por a mão na testa e pensar "porque eu não fiz isso antes?"...
Obviamente sua lista pode incluir coisas mais fáceis e mais importantes do que andar de avestruz, como educar bem seus filhos, ler bons livros, ou escrever um livro...
Se os sonhos desaparecem no caminho, acabamos vivendo por viver, sem saber porque.
Preciso fazer minha lista. Ainda posso me candidatar a presidente.

Mato Grossense


A Holanda está liberando o sexo em praça pública. Poxa, bem agora que eu fui embora. Catherine Millet em seu livro sonhava com o dia em que pudesse passar tranquilamente por duas pessoas transando no banco de uma estação de trem por exemplo. Mesmo assim, como é na Holanda a coisa deve ser cheia das regras, de tal a tal hora, atrás da moita, longe de crianças e etc. Isso se um formulário com uma requisição oficial não tiver que ser preenchido antes. O pessoal lá adora formulários.
Eu não consigo imaginar um lugar mais diametralmente oposto à Holanda do que o Mato Grosso do Sul, onde eu vim parar. Nos costumes. No clima, daquele gelo garoento a este forno onde a chuva cai de repente, como tijolos do céu. No espaço e na dimensão das distâncias. Na mistureira de raças. Se a Holanda era uma coleção de raças facilmente identificáveis (holandeses, árabes, turcos, surinamenhos, indonésios), o Mato Grosso parece ser uma sopa onde se misturou de tudo, brancos, negros, índios, libaneses, gaúchos e japoneses, e a gente nunca sabe quem é quem.
Até o tempo aqui parece diferente. Me sinto um Einstein experimentando a relatividade.
Mas como dizia o saudoso Vicente Mateus do glorioso Sport Club Corinthians, o jogador tem que ser completo como o pato que é um bicho aquático e gramático. Eu também sou aquático e gramático. Holandês e mato grossense.
Fim de semana andei pela fazenda a cavalo. Ontem comi uma costela assada, linguiça maracaju e feijão tropeiro. Doce de casca de laranja. Pinga e café com rapadura. Ouvi uma moda de viola.
E pensei que o Mato Grosso foi feito para mim. E eu para ele.
E aqui também dá para transar ao ar livre, ou vai falar que ninguém aí assistiu Pantanal?

Man at work


Perdão pela ausência nos últimos dias e semanas, não tenho tido tempo de responder comentários ou visitar blogs amigos, o que prometo reparar assim que possível.
Como vocês devem imaginar não é muito fácil recomeçar a vida aqui depois de tanto tempo fora. Ainda não ganhei a Mega Sena e portanto como aprendemos desde o prézinho, primeiro a obrigação, depois a diversão.
Estamos trabalhando, ampliando instalações para melhor servir. Não sou petista, sindicalista, ongueiro, deputado, lobbysta e nem pertenço a qualquer outra categoria de vida fácil. Tenho que suar a camisa como a maioria dos meus compatriotas.

Tarsila Viajante

Passei por São Paulo por sorte e coincidência no último dia da exposição Tarsila Viajante na Pinacoteca do Estado. Peguei uma fila de uma hora mas valeu a pena.
Tarsila para mim é cor, forma e imaginação, tudo junto...Tarsila é o máximo.
Sorte de quem pode ver essas obras todas reunidas, normalmente espalhadas em várias coleções e museus no Brasil e no mundo.












Thursday, March 20, 2008

Modern Times


Estou tentando recomeçar a vida depois de tantos anos fora, e tá dando trabalho. É assim: eu preciso abrir uma empresa, e para isso preciso de um endereço. Para ter um endereço preciso primeiro do CNPJ. Para alugar um apertamento para mim preciso comprovar renda, o que não posso fazer se não abrir a empresa. E preciso de um endereço para abrir uma conta no banco para receber minha futura renda que virá da empresa a ser aberta. Estou como Chaplin preso nas engrenagens dessa máquina infernal. É como quelas empresas de internet que pedem para você mandar sua reclamação de que a rede não está funcionando por email. E ainda me perguntam porque gosto das coisas simples...
Felizmente, como sempre, encontramos pessoas boas pelo caminho, e o que tiver que ser resolvido será. Eu espero.

Iguape

Algumas imagens de Iguape, a irmã mais nova e mais rica de Cananéia.





Patrimônio

Na Europa, à exceção das cidades bombardeadas sem dó por dementes, vivemos sempre andando entre prédios centenários muitas vezes sem nem mesmo perceber.
No Brasil não é bem assim, é difícil achar um lugar que podemos classificar de histórico, já que grande parte das cidades brasileiras é novíssima. E por isso mesmo me corta o coração ver um casarão colonial ser demolido para dar lugar a uma Casas Bahia, ou a algum monstrengo de concreto com janelas Sassasaki. Mesmo ver um velho cinema se transformando em Igreja Universal é para mim motivo de profunda tristeza. Nossas cidades vão assim perdendo a alma, e os casarões e lojas antigas vão ficando perdidos nas novas selvas de placas e neons, onde cerâmica e madeira deram lugar a vidro metal e concreto.
Na cidadezinha de Cananéia, da qual já falei aqui, meus pais conseguiram recuperar um muro de mais de 400 anos de idade, desta que foi a primeira vila do Brasil. Agora virou um casarão com eira, beira e sobreira, digno da Casa Cláudia.
Prestaram assim mais um serviço ao patrimônio histórico e me deixaram morto de feliz já que agora tenho onde ir à praia...
Olhem a transformação (ainda falta a pintura final mas vamos lá):

Antes


Depois:


Antes:


Depois:


Antes:


Depois:


E a vista ó:

Wednesday, March 19, 2008

Homenagens

A Arthur C. Clarke



A Anthony Minghella


E a três dos meus filmes favoritos...

Saturday, March 15, 2008

Les Triplettes de Belleville


Só esses dias pude assistir a esta hilária animação franco-belga-canadense, que fez parte da Seleção Oficial do Festival de Cannes em 2003.
O filminho de Sylvain Chomet conta a história de um menino obcecado por ciclismo e sua vovó treinadora. Anos depois, o gordinho virou um bruto musculoso e está participando do primeiro Tour de France. Ele é seqüestrado por uma máfia francesa operando em Belleville, uma paródia de Nova Iorque, de onde a vovó e seu fiel cão vão resgatá-lo com a ajuda das Triplettes, três irmãs decadentes do showbusiness. O filme é cheio de clichês e sátiras sobre americanos e franceses. A animação é perfeita, os desenhos excepcionais e as músicas idem. É se divertir do começo ao fim.

Life of Pi


"Vou lhe contar uma estória que o fará acreditar em Deus". Essa era a promessa do personagem narrador do livro Life of Pi do canadense Yann Martel, ganhador do Booker Prize em 2002.
O livro conta a vida de Pi, um garoto indiano profundamente espiritualista, interessado igualmente no hinduísmo, no cristianismo e no islamismo. Sua família, que tomava conta de um jardim zoológico na Índia decide emigrar para o Canadá em busca de uma vida melhor. Em um navio carregado de animais destinados a zoos dos Estados Unidos e do Canadá, eles começam a travessia do Pacífico. O navio naufraga no meio do caminho e aí inicia-se a fantástica jornada de Pi, o único humano sobrevivente da tragédia. Em um bote que ele divide com Richard Parker, um tigre de Bengala imenso e feroz, Pi vai ser testado pelos elementos da natureza até o seu limite. É no meio desse ordálio que ele filosofa sobre sua condição e sobre seu apego a Deus, a única coisa que lhe resta no fim.
É um livro admiravelmente bem escrito, humorado e surpreendente, mas dizer que ele nos faz acreditar em Deus? É um pouco de pretensão.
E pretensão também a do autor, que como vim a saber depois, tirou a idéia do seu livro de um dos contos de Max e os Felinos do gaúcho Moacyr Scliar. Embora até Scliar tenha admitido que não houve plágio, Martel reconheceu, depois de ter feito sucesso, que foi Scliar quem lhe deu "the spark of a lifetime".

Thursday, March 13, 2008

Reyes e a vergonha brasileira


A quase guerra sul americana da semana passada foi uma vitória de Álvaro Uribe e uma vergonha para o Brasil.
Um assassino, traficante e sequestrador foge do seu país com medo de ser preso e vai para o país vizinho. O vizinho lhe dá abrigo e proteção enquanto ele continua a planejar seus crimes. O outro país deve ficar quietinho e continuar a sofrer com o tráfico e com sequestros?
É absurdo, é ridículo.
A Colômbia tem 110% de razão. Equador zero, Venezuela zero. Rafael Correa e Hugo Chavez são comparsas do crime organizado.
A Colômbia bombardeou o acampamento de Raul Reyes, chefão das FARC, no Equador assim como os israelenses bombardeiam bases do Hamas em Gaza e com toda razão. Vão fazer o quê, continuar esperando foguetes caírem nas suas cabeças?
E o Brasil dos canalhas Celso Amorim e Marco Aurélio Top Top Garcia faz o que? Diz que a Colômbia tem que pedir desculpas. Não importa que a Venezuela e o Equador estejam abrigando terroristas. É uma vergonha para a história do Itamaraty e do Brasil. E é uma vergonha que as FARC e o PT se sentem à mesma mesa no Foro de São Paulo.
Um terrorista a menos. Que a Colômbia bombardeie o resto sempre que puder.

In the Valley of Elah


Um pai desesperado em busca de um filho desaparecido, recém chegado da guerra no Iraque. Esta é a história deste filme de Paul Haggis, que junta Tommy Lee Jones, Charlize Theron e Susan Sarandon, os três excelentes.
Acredito que garotos, especialmente nos Estados Unidos cresçam com uma idéia romântica e heróica de guerra, influenciados pela cultura e pela própria história do país.
Muito poucos devem fazer uma idéia do estrago que uma guerra pode causar na cabeça de um jovem. Este filme é ao mesmo tempo brilhante e revoltante por escancarar essa verdade.
Philip Zimbardo, professor de psicologia em Stanford escreveu um artigo no The Guardian sobre seu novo livro, The Lucifer Effect, sobre como pessoas boas podem cometer atos odiosos.
Cita os soldados torturadores de Abu Ghraib como exemplo.
Diz o professor que situações extremas podem despertar o que há de pior ou de melhor em nós, e que devemos treinar nossos jovens e tentarem sempre sair pelo lado heróico.
In the Valley of Elah nos faz duvidar se um dia conseguiremos.

Barba


Deixei crescer a barba. Como dizia Luiz Gonzaga, cabelo no queixo é uma diferença da mulher que o homem tem.
Hoje Wilkinson e Gilette competem para ver quem deixa os homens com mais cara de bunda, adicionando lâminas e mais lâminas a cada ano em seus aparelhos (começou com duas, já estão com cinco) como se pêlos fossem minúsculos exércitos de mouros a serem abatidos em uma cruzada depilatória.
O metrossexualismo pôs ex-machões no salão de beleza, onde usam cremes e hidratantes, e onde se arrancam os pelos com cera quente. A barba desapareceu.
Desde Pedro, o Grande na Rússia não se via uma ofensiva tão intensa contra a pilosidade masculina, outrora símbolo de virilidade, e até de devoção a Deus.
Heróicos ingleses criaram o Beard Liberation Front, um movimento de resistência que defende os barbudos da discriminação e incentivando o uso da barba.
Me juntei a eles e aposentei meu Mach 3. A barba cresceu.
Não estou falando daquela coisa suja de talibans e bichos-grilos, mas de barbas limpas e bem aparadas, estilo Richard Branson. Então fui ao barbeiro. Nada de coiffeur, salão de beleza, fashion beauty center e outras boiolagens. O Cardoso é um barbeiro desses em extinção mas que ainda se encontram no interior paulista. Cristo na parede, revista de mulher pelada na cadeira.
O Cardoso afia a navalha na pedra, faz um cigarro de palha fedorento, dá uma cuspida na calçada e quando você fala "capricha!" ele se faz de surdo e pergunta "pra bicha??".
E lá vai ele com a navalhona na mão. A macheza em se fazer a barba não está na barba em si, mas em deixar outro homem passar uma lâmina no seu pescoço enquanto você finge que nada está acontecendo. Aí o Cardoso termina o serviço e pergunta: "arco, tarco o verva?" (tradução: álcool, talco ou água velva?), e assim acaba o ritual.
E lá fui eu ostentando minha barba aparada e bem feita, sorrindo para as moças e fazendo cara feia aos rapazes. Até que alguém me lembrou que o companheiro Lula também usa barba.
Aí eu raspei essa merda toda.

Brasil


Sim, eu voltei.
Eu poderia passar o resto da vida indo de casa para o trabalho com segurança e estabilidade, passeando de bicicleta no fim de semana e tirando férias uma vez por ano até a minha aposentadoria.
Mas eu vim para o Brasil.
Com medo e ansioso por ter que começar tudo de novo, com novos projetos e desafios pela frente, mas também cheio de disposição para isso.
As pessoas perguntam se vamos conseguir nos adaptar aqui de novo. É claro que sim, afinal foi aqui que nascemos e crescemos. O que não impede que sejamos capazes agora de considerar como ruins algumas coisas que antes achávamos normais, ou que nem mesmo percebíamos.
Um brasileiro por exemplo acha que shoppings e condomínios fechados numa cidade é um sinal de progresso. Para mim é um sinal evidente de terceiro mundismo. O governo é incapaz de tornar uma cidade bonita e segura, então os cidadãos decidem eles mesmos cuidarem do assunto, privatizando espaços que deveriam ser da esfera pública. Mesmo se continuam pagando impostos escandinavos ao governo.
Outro exemplo é essa mentalidade napolitana tão arraigada na cultura latina em geral. Já viu Nápoles na tv imersa em um mar de lixo por conta de greves e outros problemas públicos? Os napolitanos não estão nem aí. Se a sua famiglia, o seu clã está bem de vida, então o resto que se dane.
São pequenas coisas que hoje percebo mais do que antes. Mesmo assim eu quis voltar e (ainda) não me arrependo.
Esta semana estou na praia, o resto que se dane.

Descobrimentos


Saibam, ò príncipes do além-mar, que neste março do ano de Nosso Senhor de 2008, venho de aportar em Terra Incognita, estranhas paragens tropicais e verdejantes, onde o calor é sempre intenso, o solo rico e a natureza exuberante.
Tento familiarizar-me com os nativos e seus costumes e hábitos, alguns deles inenarráveis a ouvidos civilizados, mas dado o caráter expedicionário de minha missão tenho por dever de relatar.
Durante certas festividades, os nativos andam adornados com plumas e quase nus, exibindo suas vergonhas em público como se estivessem no próprio jardim do Éden.
A libertinagem impera e os princípios cristãos são aqui desconhecidos.
São extremamente barulhentos, e dirigem-nos a palavra sempre em grupos, falando todos ao mesmo tempo sem se preocuparem se há compreensão mútua ou não.
Comem do amanhecer ao anoitecer, embriagam-se facilmente e no entanto estão constantemente preocupados com suas formas, sendo que os indivíduos mais musculosos e menos obesos exibem-se constantemente como pavões, cobrindo-se o minimamente possível.
Adoram adereços, miçangas, peças de tecido e objetos brilhantes e qualquer um deles será facilmente ludibriado em troca de qualquer objeto desses. Há inclusive lutas e altercações em nome da posse dessas mercadorias.
A precária estrutura social dos nativos aparentemente não põe em valor os indivíduos mais corajosos, nobres, sábios ou anciãos, mas sim os indivíduos que possuem o maior número de objetos.
Mas como dantes relatado, é terra onde se plantando tudo dá, e com a graça do Senhor e alguns séculos de civilização, esses hábitos bárbaros alterar-se-ão e esta será a terra de um futuro brilhante.
Seu humilde servo no aquém-mar.

Tuesday, March 04, 2008

Leaving Holland

Minha vida está uma zona, estou no meio da mudança, peço desculpas pelo sumiço aqui do blog mas como dizem aquelas plaquinhas de padaria em reforma: estamos ampliando instalações para melhor atender.
Enquanto isso, algumas imagens da terra onde morei em exílio por quase sete anos.