Wednesday, December 23, 2009
de recesso...
Este blogueiro estará de recesso e de ressaca até a primeira semana de janeiro...
Nada de Lula, de Dilma, de Al Gore, de Obama, de Chávez, de Evo, de verdes, de vermelhos, de impostos, de enchentes, de dinheiro em meias, de enchentes... Tire umas férias!
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Em o Império Ecológico, Pascal Bernardin afirma que o movimento ambientalista tem um propósito definido, um horizonte utópico para sua revolução: colocar a natureza de volta no centro da espiritualidade humana, apagando assim o conceito judaico-cristão do homem que moldou nossa civilização. Na utopia verde, o homem é despido de sua consciência individual para se tornar parte da mãe terra, tão importante como um cacto ou um mosquito.
Sabemos, como Gramsci recomendava, que uma revolução pode ser feita sem armas ao tornar seu pensamento hegemônico na sociedade. As ferramentas mais óbvias para isso estão nos sistemas de ensino e nas produções culturais. Hollywood tornou-se uma das ferramentas nas mãos dos revolucionários do verde. Nunca, nenhuma outra produção recente foi tão abertamente propagandística da utopia verde como Avatar, a megaprodução de James Cameron.
No filme, os aliens azuis chamados de Na’vi, ou um “povo da floresta” como diria Marina Silva, vivem em comunhão com Eywa, ou a Gaia de James Lovelock, a mãe natureza. Comunicam-se e trocam energias com plantas e animais em uma espécie de Éden que será perturbado pela chegada dos humanos exploradores em busca do vil metal.
Está tudo ali, a vida bucólica em meio a flores e riachos, a clássica cena do bulldozer derrubando a floresta, helicópteros voando ao estilo Apocalipse Now, o massacre dos nativos e a love story entre Pocahontas e o Capitão Smith.
Levamos 10.000 anos e um bocado de sangue para sair da Idade da Pedra e criarmos a roda, agricultura, livros, remédios, aviões e satélites. Hoje nos querem de volta às selvas.
Há realmente gente que acha que antes da chegada do branco os índios viviam nas Américas em uma espécie de paraíso, onde eles não matavam, comiam ou escravizavam-se uns aos outros. Há gente que acha que devemos fechar os índios em suas reservas, como se fosse um grande zoológico, onde eles possam morrer de fome em paz e enterrar vivas suas crianças deficientes sem serem perturbados.
Há gente que acha que água encanada e eletricidade são ruins, assim como a agricultura é ruim.
Há gente que acha enfim, que o grande mal do mundo é o homem.
Pela utopia verde todo desenvolvimento será castigado. O remédio é nos curvarmos à revolução verde e renunciarmos a nossa civilização. É a este serviço que James Cameron se presta.
Seu filme visualmente é um espetáculo, filosoficamente é um flagelo.
Monday, December 21, 2009
Friday, December 18, 2009
A Revolução Verde
Antoine Lavoisier foi guilhotinado pelos revolucionários franceses. Mais de duzentos anos depois sua lei mais famosa: “Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”, está sendo guilhotinada pelos modernos revolucionários da ecologia.
Digo isso baseado na quantidade de bobagens que andam sendo ditas por aí, especialmente sobre o agronegócio brasileiro e suas emissões de gases de efeito estufa.
Bois e vacas por exemplo são considerados por ecologistas como verdadeiras fábricas de emissão de metano, como se aquelas moléculas de carbono não estivessem já presentes na atmosfera, não fossem absorvidas pelos pastos, seqüestradas em forma de matéria orgânica no solo, transformadas em carne, couro, gelatina, sabão e biodiesel.
Recomenda-se reduzir o consumo de carne para salvar o planeta. Pode ser confortável para Paul McCartney advogar o vegetarianismo do alto da sua fortuna de 440 milhões de libras esterlinas, mas segundo a FAO existe 1 bilhão de pessoas em algum estado de subnutrição no planeta que gostariam muito de ter um mínimo de proteína em suas dietas.
O programa Canal Livre da Band que foi ao ar 13/12 (vídeos disponíveis no site da Band) mostra, pela perspectiva de especialistas como o meteorologista Luiz Carlos Molion, Evaristo Miranda da Embrapa e o Prof. Cerri do CENA, quão equivocada está a visão que o ambientalismo tem do agronegócio.
O etanol queimado nos carros por exemplo é contado como emissão de CO2, embora este CO2 seja absorvido pela cana quando cresce neutralizando as emissões e até seqüestrando carbono quando o corte é mecanizado e a palha das folhas é incorporada ao solo.
Nosso ex-ministro Alysson Paulinelli em recente artigo no Estadão chama de mentira “gobbeliana” a questão de emissões por queimadas, já que o CO2 liberado ali tinha sido absorvido pelas árvores crescendo, mesmo que isso tenha acontecido há séculos atrás. (A propósito, fala-se de CO2 como se fosse um poluente, embora eu, você e toda natureza viva sejamos todos feitos de CO2).
A grande verdade é que o único estoque de carbono sendo efetivamente liberado para a atmosfera vem da queima de combustíveis fósseis: petróleo, gás, carvão e turfa que são imensos estoques de carbono seqüestrados há milhões de anos atrás.
É na busca de energias alternativas que cientistas deveriam focar seus esforços, e nesse sentido o Brasil é realmente um país abençoado por contar com uma matriz energética baseada em hidrelétricas e com a possibilidade de expandir o uso de biocombustíveis, com a cultura da cana para produção de etanol e de eletricidade com a queima do bagaço, e outras alternativas como o sebo do boi por exemplo.
Enquanto energias alternativas não resolvem o problema, toda a discussão em Copenhague gira em torno de países que querem queimar mais para se desenvolver e de países que se recusam a parar de queimar para não mudarem seu estilo de vida. Países em desenvolvimento culpam os desenvolvidos por terem poluído o mundo, mas não contam que aquela poluição gerou benefícios e tecnologias que mudaram a vida de grande parte da humanidade.
O ninguém percebe é que tanto um grupo como o outro são pautados pelo peso na consciência que o ambientalismo lhes impõe. Um ambientalismo que baseia-se em fraudes e modelos equivocados para impor ao mundo um ponto de vista.
Olavo de Carvalho diz que o que define um movimento revolucionário totalitarista é o senso de história invertido sob o qual ele interpreta a realidade. O III Reich nazista ou o paraíso proletário comunista são fins definidos em nome dos quais tudo é permitido.
Por definição, nada do que o revolucionário faça no presente é imoral já que o fim futuro supostamente é o ideal que se imagina para a humanidade.
Pascal Bernardin, autor de O Império Ecológico, talvez seja quem mais tenha captado o espírito revolucionário do ambientalismo. Na verdade ele liga o comunismo e seu fim ao surgimento do novo ambientalismo.
O movimento já tem seu horizonte utópico definido, quer colocar a Natureza de volta ao centro da espiritualidade humana. O indivíduo mais uma vez cederá lugar ao bem coletivo. Para atingir esse horizonte empenha-se em destruir a percepção cristã que temos do homem no Ocidente, transformando-o apenas em uma parte inconsciente do todo, como se fôssemos uma colônia de cupins. Há setores do ambientalismo por exemplo que dizem que a melhor solução para a humanidade é parar de se reproduzir. Estão entre os ambientalistas, e não por acaso, os mesmos que defendem procedimentos como aborto e eutanásia.
A ideologia do ambientalismo infiltrou-se de maneira gramsciana em todos os setores da sociedade, partindo sempre de onde a infiltração é mais eficiente: o show business e o sistema de ensino. No caso de não aderirmos ao movimento, somos ameaçados com todo tipo de catástrofes. As mudanças climáticas provocadas pelo homem (ergo o homem em si) são culpadas de inundações (exceto em São Paulo onde a culpa é do Kassab), secas, nevascas, furacões, desertificações, frio, calor, ventos e praticamente toda e qualquer alteração climática mais midiática.
Entre outros efeitos dizem por exemplo que o aquecimento provocará epidemias de malária em lugares onde a doença não existe. Seria bom lembrarmos que a maior epidemia de malária já registrada aconteceu na Sibéria. Cidades como Boston e Londres erradicaram a malária graças ao uso massivo de DDT, molécula que o ambientalismo baniu sem que nunca uma única morte humana fosse relacionada com seu uso. Por outro lado, o fim do DDT provocou um genocídio silencioso (em contraponto à Primavera Silenciosa de Rachel Carlson) de vítimas de malária no Terceiro Mundo.
É engraçado ver como Hollywood dá vazão ao pensamento revolucionário ambientalista em suas produções catastróficas. O lado mau é sempre o do desenvolvimento. Em O Dia Depois de Amanhã, milhares de norte-americanos cruzam a fronteira rumo ao México fugindo de uma nova era do gelo. Em 2012, depois que a crosta terrestre se esfacela em pedaços, só sobra África para se tornar o novo mundo dos sobreviventes. Em Avatar, a recente mega produção de James Cameron, humanos maus querem explorar um planeta selvagem onde seus habitantes vivem em harmonia com a natureza.
Nas escolas, nossos filhos voltam para casa sem saber resolver uma equação ou apontar o Everest no mapa, mas sabem perfeitamente lhe dar uma homérica bronca por fumar um cigarro ou demorar demais no banho.
A invasão dos computadores de East Anglia mostrou ao mundo que mesmo as instituições científicas que deveriam ser nossas balizas estão contaminadas pelo espírito revolucionário. Afinal o que é uma fraude em alguns dados aqui se o futuro que pretendemos é o melhor para a humanidade?
Onde estará o fim disso tudo?
Estaríamos mesmo a caminho de um eco-fascismo, que pretende colocar sob uma autoridade global o nosso acesso a recursos naturais, incluindo terra, água e combustíveis?
Será nosso futuro habitar em eco-goulags, onde nosso consumo de energia, água e nossas emissões são controladas como Chávez controla as idas ao banheiro dos venezuelanos?
Há uns meses atrás, quando os ambientalistas invadiram as ruas das grandes cidades à noite pedindo que luzes fosse apagadas e eletrodomésticos desligados pelo bem do planeta, recebi um email de um funcionário de uma dessas ONGs nos EUA. O email trazia uma foto de satélite da península da Coréia à noite. A Coréia do Sul estava inteira iluminada, a do Norte imersa em escuridão. A mensagem perguntava e afirmava: "Adivinhe qual das duas Coréias é uma ditadura stalinista e qual é uma democracia? Eletricidade é bom!". Aposto que provavelmente ele perdeu o emprego depois dessa.
Uma outra campanha que a ONG SOS Mata Atlântica começou a divulgar pedia que as pessoas começassem a urinar durante o banho para economizar água de descarga. Minha mãe passou anos recomendado exatamente o contrário para que o banheiro de casa não exalasse como um mictório de rodoviária. Em outra campanha o Greenpeace já andou pedindo o fim do papel higiênico.
Vamos mesmo abandonar as conquistas da civilização? Ou pior, vamos mesmo tirar o homem do centro de nossas atenções e preocupações? Como disse Luiz Felipe Pondé, damos direitos aos ratos enquanto fazemos de bebês lixo reciclável pelo direito de gozar mais. Ou como perguntou Reinaldo Azevedo, não podemos conceder aos fetos os mesmos direitos dos ovos de tartaruga?
Eu tinha uma visão diferente de futuro. Onde a vida de indivíduos não fosse sacrificável pelo bem coletivo da espécie. Onde Brasil seria o celeiro do mundo, capaz de alimentar as 9 bilhões de pessoas que teremos no planeta daqui a quarenta anos. E onde a agricultura fosse a futura fonte da nossa prosperidade. Qual será a nossa escolha? De volta às selvas, comendo nos uns aos outros?
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Thursday, December 17, 2009
Bobagens em Copenhague
Copenhague virou um circo de horrores. O que tem de bobagem sendo dita inclusive por brasileiros, e contra brasileiros por lá é impressionante.
O link abaixo é para o programa Canal Livre da Band. No domingo passado, gente que realmente sabe o que diz estava lá comentando o tamanho da inépcia brasileira em se defender especialmente dos ataques dirigidos ao nosso agronegócio. Só cego não vê que o que está em jogo não é nada ambiental, e sim político e econômico. Vamos sair dali com nosso desenvolvimento comprometido.
Temos tecnologia de sobra na agricultura e na pecuária para mitigar qualquer possível dano ambiental. Como diz o Joelmir Beting botamos o ovo mas não sabemos cacarejar... O problema não está e nunca esteve no agronegócio. Dizer o contrário só interessa à nossa concorrência.
Assistam, vejam principalmente o que diz o Luiz Carlos Molion, o Evaristo Miranda da Embrapa e o Prof. Cerri, e então reflitam.
Wednesday, December 16, 2009
Reinaldo Azevedo
Eu comecei a ler Reinaldo Azevedo quando ele fazia a revista Primeira Leitura. Eu nem me interessava tanto assim por política antes de Primeira Leitura. Tinha essa atitude blasé burgeois chic do "são todos iguais" ou "não me meto em sujeira".
Primeira Leitura me fez pensar diferente porque olhava a política, e todo o resto, de uma perspectiva nova. O jornalismo em geral tem dois grandes defeitos. O primeiro é que todo jornalista saído da faculdade se acha, como o próprio Reinaldo disse, um pequeno revolucionário do teclado. Seria preciso um livro para explicar o histórico dessa infiltração gramsciana nas faculdades brasileiras (e no mundo), mas a verdade é que a classe de profissionais que supostamente deveria ser a mais bem informada da sociedade é uma das que se deixa mais facilmente manipular pela ideologia. O segundo é que jornalista acha que tem que ser isento e equilibrado sempre. É mentira porque há assuntos sobre os quais não pode existir isenção. A defesa da liberdade, da democracia, do estado de direito tem um lado só. Jornalismo sério não pode defender mensalão, não pode defender o MST, não pode defender censura como quer a Confecom, não pode defender Zelayas e Chávez e terroristas.
Reinaldo Azevedo me conquistou com seus textos porque nunca se deixou pautar por essa falsa isenção, pelos consensos, pela ditadura de maiorias e minorias que se pretendem donas da verdade. Fazia isso na Primeira Leitura e continua fazendo hoje em seu blog.
E nisso nossos pensamentos coincidem. O País do Petralhas mostra sua uma defesa apaixonada do Estado de Direito e da responsabilidade individual, sua luta contra a intromissão do estado em nossas vidas privadas, seu respeito aos princípios cristãos que fundaram a civilização ocidental e mostra como a petralhada joga tudo isso no lixo para manter-se no poder. Essas são algumas das razões pelas quais admiro seu trabalho diário.
Seu livro de frases Máximas de um País Mínimo resume seus pensamentos em frases que são primores de lógica, bom senso, humor e moral.
E para quem acha que ele é um arrogante frustrado, deveria conhecê-lo pessoalmente, ouvi-lo falar e ver como seu pensamento é límpido e brilhante, assim como seu humor e simpatia.
Quem não gosta que compre o jornalismo estilo Granma. Eu acho que o Granma só serve pra fazer o que os cubanos fazem com ele.
Eu e o Rei
Reinaldo Azevedo autografando meus exemplares de "O País dos Petralhas" e "Máximas de um País Mínimo" na Livraria Cultura.
Encontrei ali a Letícia do Flanela Paulista, blog do qual sou fã de longa data pela inteligência e humor que aparecem a cada post. Agora que sou paulistano o Flanela virou meu guia da cidade, e a Letícia uma nova amiga que passou de virtual a real...Obrigado pela recepção!
Tuesday, December 15, 2009
Good Old George
George W. Bush e o aquecimento global no Saturday Night Live:
George Bush On Global Warming - Spoof By Will Ferrell - The funniest movie is here. Find it
George Bush On Global Warming - Spoof By Will Ferrell - The funniest movie is here. Find it
Friday, December 11, 2009
Sampa
Estou em São Paulo há duas semanas.
Tive reuniões que duraram dez horas. Peguei uma enchente que deixou a cidade caótica. Me acostumei com buzinadas. Perdi um vôo. Estamos procurando médicos e apartamentos.
Mas a vida vai bem. Apesar dos pesares São Paulo oferece inúmeras vantagens para quem mora aqui, e aliás tem gente que não troca São Paulo por nada.
Mas para mim, felizmente o que faz toda a diferença é que finalmente tenho um emprego intelectualmente estimulante. Tão estimulante que continuo pensando em trabalho mesmo longe dele. Um ex-ministro me deu um conselho esta semana: "se você quer ser alguém na vida sempre ande com gente que sabe mais do que você..."
Tive reuniões que duraram dez horas. Peguei uma enchente que deixou a cidade caótica. Me acostumei com buzinadas. Perdi um vôo. Estamos procurando médicos e apartamentos.
Mas a vida vai bem. Apesar dos pesares São Paulo oferece inúmeras vantagens para quem mora aqui, e aliás tem gente que não troca São Paulo por nada.
Mas para mim, felizmente o que faz toda a diferença é que finalmente tenho um emprego intelectualmente estimulante. Tão estimulante que continuo pensando em trabalho mesmo longe dele. Um ex-ministro me deu um conselho esta semana: "se você quer ser alguém na vida sempre ande com gente que sabe mais do que você..."
Se o preço por isso for morar em São Paulo que seja, e o melhor é aproveitar o que a cidade nos dá de bom.
Mais notícias em breve da nova vida paulistana...
Este blog provavelmente sofrerá algumas alterações devido a prováveis futuras exposições públicas da minha pessoa.
Como vender um BMW usado
C.Q.D.
Arruda saiu do DEM, antes que fosse expulso.
Agora eu pergunto, onde estavam os militantes do PT, do PSOL, a UNE e a gentalha que invadiu a Câmara Distrital do DF quando os mensaleiros era seus queridos esquerdistas?
Porque Lula não propôs as duras leis anticorrupção quando José Dirceu foi chamado de chefe de quadrilha, quando Palocci quebrou o sigilo bancário de um caseiro, quando Luiz Gushiken foi acusado de peculato, Delúbio Soares de caixa 2, Silvinho Land Rover de propina, José Genoíno de corrupção ativa, Duda Mendonça de evasão fiscal?
Porque essas leis não vieram quando os aloprados petistas tentavam comprar dossiês falsos contra adversários?
Não senhores. Corrupção não escolhe partido. Hipocrisia sim.
Wednesday, December 02, 2009
Fora Arruda!
Quando me filiei aos Democratas em abril deste ano escrevi aqui:
"Corrupção infelizmente não escolhe partido. Mas nos anos que se passaram desde a redemocratização, eu vi, e todos puderam ver, os Democratas expulsando de seus quadros as ervas daninhas, enquanto os que se julgavam portadores da bandeira da ética passaram a mão na cabeça de aloprados."
Arruda é obviamente um caso de polícia. E os Democratas tem a obrigação moral de expulsá-lo do partido, e espero sinceramente que o façam o mais rápido possível.
Essa é a diferença entre os que querem fazer política corretamente, dentro do Estado de Direito, pela Democracia, e os que pagam qualquer preço pelo poder.
Até hoje o PT não expulsou nenhum mensaleiro de seu partido. Nem sequer reconheceu o mensalão. José Dirceu e Luiz Gushiken estão por aí com a corda toda em negociatas misturando o PT, o governo e interesses privados, de olho na campanha de 2010. Ah, mas eles estão do lado do povo acreditam os otários...Eles só estão do lado deles mesmos. São tão nojentos quanto evangélicos rezando em cima de dinheiro sujo.
O povo já se cansou de dinheiro na cueca, e com toda razão. Mas não podemos dar de ombros dizendo são todos iguais, porque não são, e devemos escolher os que não são. Quanto mais as pessoas de bem se afastam da política, mais espaço abrem aos porcos.
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