Friday, April 25, 2008

O país saqueado


Olhe atentamente essa figura. Todas essas manchas coloridas são áreas de reservas indígenas, áreas quilombolas, de assentamentos do MST e outras demandas territoriais. Aí estão as áreas já existentes e aquelas ainda na fila de reivindicação. Fila essa feita com a ajudinha de uma penca de ONG's. Existem 100 mil ONG's atuando só na Amazônia!!!
Não sobra muita coisa não é? Coincidentemente a maioria das áreas repousa sobre importantes reservas minerais. E se juntar além disso as áreas urbanas dominadas pelo tráfico sobra menos ainda.
Esta imagem faz parte de uma apresentação feita por respresentatens das FFAA's e enviada pelo ex-blog do César Maia. Segundo o mesmo, trata-se de um claro abuso de definição, esmagamento da legalidade e atropelamento ao direito de propriedade.
O país está sendo saqueado e entregue nas mãos de bandidos. Isso mesmo, bandidos, traficantes, assassinos, índios exploradores de madeira e toda a corja de ONG's que os apóia com a intenção de tirar uma casquinha.
Eu já assinei o manifesto de apoio ao General Augusto Heleno, e você? Vai ficar com a esquerda escocesa?


Mais um

Apareceu mais um no clube dos perfeitos idiotas latino americanos.
É Fernando Lugo, o paraguaio que quer renegociar os preços da energia fornecida a seu país por Itaipu. Depois de dar as refinarias da Petrobrás a Evo Morales, vamos dar Itaipu aos paraguaios. Porque não devolvem o Acre?
Lula, Celso Amorim e Marco Aurélio top-top Garcia dão o maiorrapoio.
O Brasil está financiando a esquerda do continente e depois dizem que o Foro de São Paulo é uma invenção do Olavo de Carvalho.
Lula só é macho quando liga para o George W. Bush e manda ele resolver a crise dele que a gente não quer encheção de saco.
Mas quando se trata dos "companheiro" latinos ele dá tudo o que pedem. Defende até as FARC.
O Barão do Rio Branco deve estar se revirando na tumba. O Itamaraty hoje é a vergonha nacional.
Lula não quer ser acusado de ser o imperialista do continente. De ignorar a miséria dos vizinhos. E por isso aceita que os vizinhos rasguem qualquer contrato pré-existente.
Só que respeito a contratos firmados são uma regra básica das sociedades que se querem civilizadas.

Padres Voadores


Em 1709 o padre Bartolomeu de Gusmão, um santista, projetou um veículo para se mover pelos ares que batizou de "A Passarola", que voava com ar quente, o mesmo princípio dos balões de Montgolfier. Consta que ele fez uma demonstração à corte portuguesa, presenciada até pelo futuro papa Inocêncio XIII.
Bartolomeu de Gusmão era um padre, mas também um cientista e um inventor, o que cai bem a um jesuíta. Ficou conhecido nas histórias portuguesa e brasileira como o Padre Voador.
Esta semana eu quase não acreditei quando vi a notícia, mas um padre paranaense se amarrou a mil balões de hélio e decolando de Paranaguá sumiu no litoral catarinense.
Há algo mais além dos 3 séculos que separam Gusmão de Adelir de Carli, o maluco da semana.
Para um, a ciência revelava Deus em suas pequenas descobertas.
O outro é um biruta querendo chamar a atenção. Deu com os burros n'água. Deus queira que o encontrem.
No meu tempo isso tinha um nome, chamava-se idéia de jerico. Alguém esqueceu de informar o padre avoado que aquela era uma legítima e indefectível idéia de jerico? Uma óbvia idéia de jerico?
Um americano tentou fazer isso uma vez. Saiu do Texas em uma cadeira amarrada em balões e foi parar no meio do tráfego aéreo do aeroporto de Los Angeles, quase morrendo congelado e provocando um desastre.
É uma idéia de jerico e nem ao menos original, já foi jericada antes.
Tem padre fazendo greve de fome por causa de uma represa, outro voando em balões por causa de caminhoneiros... Alguém da hierarquia da Igreja deveria sinceramente cortar logo o barato e informá-los que padre tem que cuidar é dos assuntos da alma. A César o que é de César.

Wednesday, April 23, 2008

In Cold Blood


Estou lendo o romance A Sangue Frio de Truman Capote. O livro, baseado no assassinato de uma família do Kansas criou um novo gênero de literatura, o romance de não ficção. O filme Capote que deu o Oscar a Philip Seymour Hoffman conta a história do processo de criação que originou o livro.
Capote descreve a reação das pessoas de Holcomb ao crime bárbaro exatamente como eu descreveria a reação do público brasileiro ao assassinato de Isabella Nardoni.
Um bom escritor sabe captar universalidade dos sentimentos humanos. É natural que a reação a um crime no Kansas dos anos 50 seja a mesma no Brasil de agora: Choque, horror, revolta, e medo.
Medo de que um potencial criminoso esteja perto de nós. Medo que nós mesmos sejamos um dia capazes de fazer algo parecido. Medo da besta que dorme dentro de cada um.
Embora um pouco desacostumado com a imprensa-mundo-cão do Brasil, felizmente vejo que ainda somos capazes de reagir com indignação a este tipo de crime. Pelo menos isso ainda nos revolta. Do contrário a vida em sociedade estaria fadada ao fracasso.
Sempre vai aparecer um Alexandre Nardoni (como tudo indica), uma Suzane Richthoffen, um Pimenta Neves (incompreensivelmente solto até hoje) aquela louca que torturava a enteada, ou a outra que jogou o bebê na lagoa. Crimes sem desculpa nenhuma. Mal puro.
O Mal existe sim, a prova está aí. Mas há inúmeros caminhos para nos livrarmos dele, nas leis, na religião, na convivência em sociedade e nos mais básicos princípios de ética e civilidade.
O que nos resta é deixar essa gente apodrecer na cadeia até o fim de seus dias.

Dom Camilo


Um dos melhores livros que já li é O Pequeno Mundo de Dom Camilo, de Guareschi.
As histórias de Dom Camilo, contadas com poesia e humor por Guareschi se passam no interior da Itália do pós-guerra.
Dom Camilo é um pároco do paese, forte como um touro e com mãos grandes como pás, que vive brigando com Dom Pepone, o chefe do partido comunista local. Ao mesmo tempo em que bate e xinga os comunistas, Dom Camilo está sempre receoso do que o seu Jesus (com quem ele conversa na igreja) vai pensar dele. É divertidíssimo, e uma das mais perfeitas caracterizações já feitas do povo italiano.
Pensei em Dom Camilo quando vi os comunistas finalmente escorraçados do Parlamento italiano nas últimas eleições.
A má notícia é que os italianos vão ter que aguentar o Berlusconi, um cretino demagogo incapaz de separar seus interesses privados dos interesses da Itália.
Quem sabe com o fim dos comunas surja agora a oportunidade para pensamentos novos na política do país.
Os italianos estão longes de serem salvos, mas pelo menos Dom Camilo ganhou mais uma.

The Painted Veil (O Despertar de uma Paixão)


Há tempos que eu queria ter visto esse filme baseado no livro de W. Somerset Maugham.
É a história de um casal britânico no início do século passado. Ele, WalterFane, é um introvertido bacteriologista em missão na turbulenta China. Ela, Kitty, é alguém que se casou para se livrar da pressão familiar.
Infeliz no casamento e presa fácil de sedutores, Kitty se transforma em adúltera. Walter, percebendo a traição arrasta a mulher para os confins da China onde há uma epidemia de cólera.
É nesse lugar ao mesmo tempo paradisíaco e infernal que os dois vão reaprender a se amar.
A história é de como o amor é diferente de paixão sensual, de como exige sacrifício e esforço para ser construído.
É um filme perfeito na atuação de Naomi Watts e Edward Norton, na fotografia, na história e na músia (Que a Leila postou aqui)


Eva

Uma canja para os marmanjos. Estava revendo Casino Royale e não resisti. aqui vai Eva Green em dose tripla. O cinema agradece.


Sunday, April 13, 2008

Beijing 2008






Boicote neles


O mundo não está olhando para o Tibet porque o Richard Gere quer ou porque o Dalai Lama é um cara gente fina.
O Tibet virou o centro das atenções porque é esse pedaço pedregoso do mundo que separa Índia e China, os dois países mais populosos do planeta, duas potências nucleares que se odeiam por diferentes razões históricas. Tanto que o Dalai Lama vive na Índia.
Índia e China irão definir o século XXI. Segundo Bill emott, jornalista do Times, economistas da Goldman Sachs dizem que a economia chinesa passará a americana nos anos 2020's. A indiana, no ritmo atual também passará a americana nos 2050's. A Tata Motors indiana acaba de comprar a Jaguar e a Land Rover da Ford. Prevendo o futuro, os americanos já tomaram a Índia como aliada, e não foi à toa que George W. anunciou acordos de cooperação nuclear entre os dois países quando esteve por lá. O Japão, outro que não se dá com a China, seguiu o exemplo e anda financiando obras imensas de infra estrutura no país.
A repressão chinesa aos protestos no Tibet e a reação do resto do mundo à passagem da tocha olímpica podem ser o prenúncio do que vem por aí. Os chineses hoje controlam até quem pode ser reencarnado ou não no Tibet. acredite se quiser mas é o Partido Comunista Chinês quem dá a última palavra nos cassos de reencarnação de religiosos tibetanos.
Os tibetanos não estão dispostos a aguentar isso para sempre, nem mesmo a paciência zen-budista aguenta tanta paulada. Imaginem um conflito ali opondo Índia, Japão, Taiwan, Coréia do Sul e EUA a China, Coréia do Norte e Rússia...
Todo mundo sabe que a China foi escolhida para ser a sede das Olimpíadas por puro interesse comercial. E todo mundo sabe que a China só trata dissidentes na base da cacetada.
Os chineses estão usando as Olimpíadas para se afirmarem no mundo como um país decente.
Eu digo que só um boicote lembraria a eles o que eles realmente são: reles ditadores.

64


31 de março, aniversário do golpe militar de 64 (desculpem o atraso).
Os petistas sempre disseram que o DEM (ex-PFL) era um partido de herdeiros da ditadura.
Hoje eu vejo Lula abraçado a Delfim Neto e o PT levantando dossiês, policiando a imprensa e a oposição, táticas dignas das repúblicas bananeiras nos tempos dos militares. E é o próprio Ministro da Justiça Tarso Genro quem defende essas práticas.
E se há uma voz que se levanta sempre para defender o Estado de Direito quando o PT avança o sinal é a dos Democratas através de Rodrigo Maia.
Há quem evolua com o tempo.
Há quem cuspa na própria história.

A Anta que voa


Aqui estou eu de volta, já com uma casa (faltando ali um detalhe ou outro como um fogão), um carro, uma conta bancária, um telefone, e lá vou eu, crawling my way back in life.
Minha casa na Holanda era um show room do Ikea, com aqueles móveis baratos tipo monte você mesmo. Foi tudo vendido por lá mesmo, assim como minha mini geladeira, meu mini freezer, minha tv made in China...
Agora é tudo novo. E lá fomos nós em busca dos melhores preços da praça. E foi nessa que me vieram as seguintes reflexões sobre a economia brasileira...
O companheiro Luiz Inácio por ironia estava na Holanda essa semana. O homem surfa em uma onda de popularidade embalada pelo crescimento econômico brasileiro.
Lula herdou a estabilidade econômica do governo Fernando Henrique e soube mantê-la. A única coisa relativamente inteligente que seu governo fez foi manter petistas longe da economia.
Mas Lula herdou também uma taxa de juros estratosférica e um carga tributária que é uma verdadeira chave-de-braço no pescoço dos brasileiros. Só que Fernando Henrique atravessou uma crise atrás da outra entre 97 e 2002. Lula pegou o período de maior bonança da economia mundial em anos e não fez nada, só deixou o barco ir. E como a economia cresce?
Joelmir Beting, meu guru econômico, explica. Cresce porque pegou no tranco.
Cresce porque a economia informal cresce. Tanto que quando eu compro alguma coisa logo me perguntam se é com nota fiscal ou não. A pirataria está em cada esquina. Quem sofre é o mané que tenta trabalhar honestamente.
Cresce porque os brasileiros, aproveitando a estabilidade, acabaram privatizando por conta própria a educação dos filhos em escola particular, a saúde com planos da Unimed e outros, a segurança com os condomínios e prédios.
E cresce porque são empresas que estão financiando produção e consumo, não os bancos.
Entrei nas Casas Bahia essa semana e aquilo parecia a Caixa Econômica Federal de tanta gente esperando na fila do crediário para se endividar e pagar tudo em mil vezes sem juros.
No supermercado nessa páscoa venderam até ovo à prestação...
Ou seja, se pagarmos impostos não recebemos nada de volta do governo, nem saúde, nem estradas, nem educação e nem nada. Se formos pedir dinheiro aos bancos estamos atolados até o Juízo Final, já que a taxa de juros permanece proibitiva.
Como somos brasileiros e não desistimos nunca, tiramos o governo da equação e a coisa anda. A economia cresce.
Tire-se o PT do governo e quiçá andará melhor ainda.

Sobre o Islã


Considero Ali Kamel um dos melhores jornalistas do país. Vemos seu trabalho todos os dias no Jornal Nacional, mas eu gosto mesmo é de ler as colunas que ele manda de vez em quando para O Globo. Lembro de uma das primeiras que eu li onde ele desmascarava uma por uma todas as empulhações que Michael Moore queria impingir com seu filme Fahrenheit 9/11.
Lembro também de seus artigos onde, com base nas estatísticas do IBGE, Ali Kamel desmontava completamente as teses de que negros são discriminados no Brasil, as mesas teses que serviram de base para as políticas de quotas raciais.
Em seu livro Sobre o Islã, Ali Kamel usa sua imensa capacidade de argumentação lógica de uma maneira clara, como sempre fez em seus artigos de jornal.
O livro, se divide em partes que se propõem a explicar os seguintes pontos:
Primeiro, que o Islã, o Cristianismo e o Judaísmo tem muito mais em comum do que sonha a maioria da população desinformada. As três religiões "do livro", de fato têm em Abraão um patriarca comum a todas elas. Cristo é respeitosamente mencionado no Alcorão como sendo um de uma longa linha de profetas enviados pelo único Deus.
Segundo que ao contrário do que se imagina, o Islã é uma religião pacífica, de devoção e humildade perante Deus. O Corão tem tantas passagens violentas, misóginas ou cruéis quanto a Torá ou o Antigo Testamento da Bíblia. São textos que devem ser interpretados segundo o contexto histórico em que foram escritos.
O terrorismo que vemos hoje todos os dias nas notícias de jornal é a ferramenta encontrada por uma minoria de fanáticos sedentos de poder que querem impedir a evolução do Islã e o livre arbítrio dos homens. São esses fanáticos que nada mais querem do que poder que fazem uma leitura completamente deturpada das escrituras para o fim que lhes é conveniente. E essa leitura equivocada, nascida com a Irmandade Muçulmana egípcia, se espalha feito fogo de palha no meio da multidão pobre e analfabeta do Oriente Médio.
Em seguida, Kamel defende a invasão do Iraque apesar de todos os erros que foram cometidos lá depois da invasão. Mostra que realmente haviam motivos para que se desconfiasse que o Iraque de Saddam viraria o próximo abrigo de Bin Laden e companhia, e que ao contrário do que se pensa, não houve unilateralismo dos EUA. George W. Bush na verdade lutou até o fim para conseguir o apoio das Nações Unidas para sua causa.
O livro de Ali Kamel ajuda a nos livrarmos de algumas idéias pré-estabelecidas, dessas que de tanto serem repetidas na mídia acabam se tornando verdades absolutas sem que ninguém verifique a procedência das informações.
O filme de Geert Wilders por exemplo transforma todos os muçulmanos em fanáticos assassinos. Embora eu defenda com unhas e dentes seu direito de dizer o que quiser, não concordo com as conclusões de seu filme e na verdade eu acredito mesmo que o que ele quer é aparecer, atrás dos votos dos descontentes com a imigração. O que ele merecia mesmo era um novo corte de cabelo.
Nunca é demais repetir, a primeiras vítimas do terrorismo islâmico são os próprios muçulmanos, famílias, homens, mulheres e crianças que vivem sob bombas, ameaças e preconceito.

Tuesday, April 01, 2008

13R

Brasileiro é criativo até na picaretagem.
Em entravista na Rádio Bandeirantes, Joelmir Beting falou sobre um seminário dos distribuidores de combustíveis do qual ele foi mediador. O tema do seminário era a moralização do setor.
Segundo Beting, depois da desregulamentação da distribuição de combustíveis na década passada, de 11 distribuidoras passamos a 424, das quais hoje cerca de 250 sobrevivem.
O setor, notoriamente povoado de picaretas, já passou pela fase de sonegação, pela adulteração de combustível e hoje enfrenta um novo desafio dos criminosos: a clonagem.
Nos banners, cartazes e crachás do encontro estava a foto de um posto de gasolina com logomarca verde e amarela. Foi só no finalzinho que anunciaram aos 250 empresários presentes que aquela foto não era de um posto da BR distribuidora (pertencente à Petrobrás), e sim da 13R distribuidora. E quem são esses? Malandros que de liminar em liminar, uma das maravilhas do nosso judiciário, vão ganhando a vida enganando o consumidor otário e vendendo combustível porco. Aliás, enganam até 250 executivos do ramo, que dirá um pobre caminhoneiro.
Enquanto isso as fraudes no setor somam 2.6 bilhões de reais por dia...
E isso sem contar o prejuízo dos motoristas com manutenção dos carros.

Eu falei...




Avisei né? O show de horror vai começar...


McCain Blogette


Meu candidato à presidência dos Estados Unidos é John McCain, mesmo que isso não seja importante.
Ou melhor é. Mesmo que eu não vote por lá, dizer em quem eu votaria diz um pouco da minha visão do mundo. E eu não voto em democrata, seja Hillary ou Obama (o especialista em discursar sem dizer nada) por uma simples razão, o democrata é o esquerdista americano. E dessa raça eu quero distância.
McCain por exemplo disse que a Rússia deveria ser chutada do G8, mereceu o meu aplauso. Pela primeira vez um candidato a presidente por lá disse o que Putin merecia ouvir.
McCain disse que os EUA devem ficar no Iraque até quando for preciso. Mais aplausos. Sair do Iraque agora seria condená-los ao inferno de uma guerra civil.
Enquanto isso Obama e Hillary se digladiam pela bandeira do "diferente", da "mudança" sem dizer direito o que querem. Especialmente Obama.
Eu na verdade nunca entendi direito como as eleições americanas funcionam com todas essas prévias e histórias de delegados e superdelegados, mas se eles preferem assim, eles que são gringos que se entendam.
Mas para ter um idéia do dia a dia de uma campanha vale a pena dar uma olhada no blog de Meghan McCain, a filha de John que está acompanhando o pai no país inteiro.
É leve e divertido, e anda fazendo o maior sucesso:



Eastern Promises


Elas estão nas vitrines de Amsterdam, nas calçadas de Nice e Paris e nos bordéis de Londres, Roma, Berlin e da maioria das grandes cidades européias.
São vítimas da mais degradante e cruel atividade do moderno crime organizado, o tráfico de mulheres.
Escolhidas e enganadas nos confins miseráveis da Moldávia, Ucrânia e nas periferias das cidades russas, essas escravas brancas passam por uma odisséia de maus-tratos e abusos até chegarem ao seu terrível destino final.
Eastern Promises é um filme brutal, violento mas excelente, sobre os métodos e os hábitos da máfia russa, principal responsável por este ramo criminoso de negócios.
O filme se concentra em Nikolai (Viggo Mortensen) um misterioso chofer do chefão da máfia russa em Londres e Anna (a bela Naomi Watts, que estava grávida durante as gravações), uma parteira de origem russa.
Anna salva um bebê de uma prostituta ucraniana morta ao dar a luz e sai à procura dos responsáveis pela criança seguindo o diário da mãe.
Na busca, dá de cara com a família mafiosa onde Nikolai é chofer e guarda-costas impiedoso mas ao mesmo tempo parece ser o único em que pode confiar.
Depois de A History of Violence, David Cronenberg e Viggo Mortensen fazem outra parceria notável.

After the Wedding

Este filme dinamarquês conta a história de Jacob Pederson, um europeu que trabalha como voluntário em um orfanato indiano.
Atendendo a uma oferta de patrocínio para seu projeto, Jacob viaja relutantemente até a Dinamarca onde seu mecenas, o ricaço todo-poderoso Jorgen Hannson o convida para o casamento da filha. É durante o fim de semana do casamento que alguns mistérios do passado de Jacob vão aparecendo. É aí que ele descobre que a mulher de Jorgen é uma ex-namorada sua, e é aí que Jorgen lhe faz uma proposta indecente. Ele oferece dinheiro para o orfanato se Jacob ficar na Dinamarca e não voltar mais para a Índia.
O filme traz um interessante jogo entre as personagens. Um jogo que discute riqueza e pobreza, poder e submissão, ajudas e ajudas. Há o tipo de ajuda que um órfão indiano precisa e o tipo de ajuda que um europeu rico como Jorgen pode precisar. E Jacob, interpretado com maestria por
Mads Mikkelsen (o vilão que chorava sangue em Casino Royale), sofre no meio de suas escolhas. Um filme emotivo e perspicaz de Susanne Bier.