Wednesday, December 23, 2009

de recesso...


Este blogueiro estará de recesso e de ressaca até a primeira semana de janeiro...
Nada de Lula, de Dilma, de Al Gore, de Obama, de Chávez, de Evo, de verdes, de vermelhos, de impostos, de enchentes, de dinheiro em meias, de enchentes... Tire umas férias!

e Feliz 2010!

Feliz Natal!

Avatar


Em o Império Ecológico, Pascal Bernardin afirma que o movimento ambientalista tem um propósito definido, um horizonte utópico para sua revolução: colocar a natureza de volta no centro da espiritualidade humana, apagando assim o conceito judaico-cristão do homem que moldou nossa civilização. Na utopia verde, o homem é despido de sua consciência individual para se tornar parte da mãe terra, tão importante como um cacto ou um mosquito.
Sabemos, como Gramsci recomendava, que uma revolução pode ser feita sem armas ao tornar seu pensamento hegemônico na sociedade. As ferramentas mais óbvias para isso estão nos sistemas de ensino e nas produções culturais. Hollywood tornou-se uma das ferramentas nas mãos dos revolucionários do verde. Nunca, nenhuma outra produção recente foi tão abertamente propagandística da utopia verde como Avatar, a megaprodução de James Cameron.
No filme, os aliens azuis chamados de Na’vi, ou um “povo da floresta” como diria Marina Silva, vivem em comunhão com Eywa, ou a Gaia de James Lovelock, a mãe natureza. Comunicam-se e trocam energias com plantas e animais em uma espécie de Éden que será perturbado pela chegada dos humanos exploradores em busca do vil metal.
Está tudo ali, a vida bucólica em meio a flores e riachos, a clássica cena do bulldozer derrubando a floresta, helicópteros voando ao estilo Apocalipse Now, o massacre dos nativos e a love story entre Pocahontas e o Capitão Smith.
Levamos 10.000 anos e um bocado de sangue para sair da Idade da Pedra e criarmos a roda, agricultura, livros, remédios, aviões e satélites. Hoje nos querem de volta às selvas.
Há realmente gente que acha que antes da chegada do branco os índios viviam nas Américas em uma espécie de paraíso, onde eles não matavam, comiam ou escravizavam-se uns aos outros. Há gente que acha que devemos fechar os índios em suas reservas, como se fosse um grande zoológico, onde eles possam morrer de fome em paz e enterrar vivas suas crianças deficientes sem serem perturbados.
Há gente que acha que água encanada e eletricidade são ruins, assim como a agricultura é ruim.
Há gente que acha enfim, que o grande mal do mundo é o homem.
Pela utopia verde todo desenvolvimento será castigado. O remédio é nos curvarmos à revolução verde e renunciarmos a nossa civilização. É a este serviço que James Cameron se presta.
Seu filme visualmente é um espetáculo, filosoficamente é um flagelo.

Avatar screenshots









Monday, December 21, 2009

Protesto

Milhares protestam contra o aquecimento global!!!

Tirado do Global Climate Scam

Friday, December 18, 2009

A Revolução Verde


Antoine Lavoisier foi guilhotinado pelos revolucionários franceses. Mais de duzentos anos depois sua lei mais famosa: “Na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”, está sendo guilhotinada pelos modernos revolucionários da ecologia.
Digo isso baseado na quantidade de bobagens que andam sendo ditas por aí, especialmente sobre o agronegócio brasileiro e suas emissões de gases de efeito estufa.
Bois e vacas por exemplo são considerados por ecologistas como verdadeiras fábricas de emissão de metano, como se aquelas moléculas de carbono não estivessem já presentes na atmosfera, não fossem absorvidas pelos pastos, seqüestradas em forma de matéria orgânica no solo, transformadas em carne, couro, gelatina, sabão e biodiesel.
Recomenda-se reduzir o consumo de carne para salvar o planeta. Pode ser confortável para Paul McCartney advogar o vegetarianismo do alto da sua fortuna de 440 milhões de libras esterlinas, mas segundo a FAO existe 1 bilhão de pessoas em algum estado de subnutrição no planeta que gostariam muito de ter um mínimo de proteína em suas dietas.
O programa Canal Livre da Band que foi ao ar 13/12 (vídeos disponíveis no site da Band) mostra, pela perspectiva de especialistas como o meteorologista Luiz Carlos Molion, Evaristo Miranda da Embrapa e o Prof. Cerri do CENA, quão equivocada está a visão que o ambientalismo tem do agronegócio.
O etanol queimado nos carros por exemplo é contado como emissão de CO2, embora este CO2 seja absorvido pela cana quando cresce neutralizando as emissões e até seqüestrando carbono quando o corte é mecanizado e a palha das folhas é incorporada ao solo.
Nosso ex-ministro Alysson Paulinelli em recente artigo no Estadão chama de mentira “gobbeliana” a questão de emissões por queimadas, já que o CO2 liberado ali tinha sido absorvido pelas árvores crescendo, mesmo que isso tenha acontecido há séculos atrás. (A propósito, fala-se de CO2 como se fosse um poluente, embora eu, você e toda natureza viva sejamos todos feitos de CO2).
A grande verdade é que o único estoque de carbono sendo efetivamente liberado para a atmosfera vem da queima de combustíveis fósseis: petróleo, gás, carvão e turfa que são imensos estoques de carbono seqüestrados há milhões de anos atrás.
É na busca de energias alternativas que cientistas deveriam focar seus esforços, e nesse sentido o Brasil é realmente um país abençoado por contar com uma matriz energética baseada em hidrelétricas e com a possibilidade de expandir o uso de biocombustíveis, com a cultura da cana para produção de etanol e de eletricidade com a queima do bagaço, e outras alternativas como o sebo do boi por exemplo.
Enquanto energias alternativas não resolvem o problema, toda a discussão em Copenhague gira em torno de países que querem queimar mais para se desenvolver e de países que se recusam a parar de queimar para não mudarem seu estilo de vida. Países em desenvolvimento culpam os desenvolvidos por terem poluído o mundo, mas não contam que aquela poluição gerou benefícios e tecnologias que mudaram a vida de grande parte da humanidade.
O ninguém percebe é que tanto um grupo como o outro são pautados pelo peso na consciência que o ambientalismo lhes impõe. Um ambientalismo que baseia-se em fraudes e modelos equivocados para impor ao mundo um ponto de vista.
Olavo de Carvalho diz que o que define um movimento revolucionário totalitarista é o senso de história invertido sob o qual ele interpreta a realidade. O III Reich nazista ou o paraíso proletário comunista são fins definidos em nome dos quais tudo é permitido.
Por definição, nada do que o revolucionário faça no presente é imoral já que o fim futuro supostamente é o ideal que se imagina para a humanidade.
Pascal Bernardin, autor de O Império Ecológico, talvez seja quem mais tenha captado o espírito revolucionário do ambientalismo. Na verdade ele liga o comunismo e seu fim ao surgimento do novo ambientalismo.
O movimento já tem seu horizonte utópico definido, quer colocar a Natureza de volta ao centro da espiritualidade humana. O indivíduo mais uma vez cederá lugar ao bem coletivo. Para atingir esse horizonte empenha-se em destruir a percepção cristã que temos do homem no Ocidente, transformando-o apenas em uma parte inconsciente do todo, como se fôssemos uma colônia de cupins. Há setores do ambientalismo por exemplo que dizem que a melhor solução para a humanidade é parar de se reproduzir. Estão entre os ambientalistas, e não por acaso, os mesmos que defendem procedimentos como aborto e eutanásia.
A ideologia do ambientalismo infiltrou-se de maneira gramsciana em todos os setores da sociedade, partindo sempre de onde a infiltração é mais eficiente: o show business e o sistema de ensino. No caso de não aderirmos ao movimento, somos ameaçados com todo tipo de catástrofes. As mudanças climáticas provocadas pelo homem (ergo o homem em si) são culpadas de inundações (exceto em São Paulo onde a culpa é do Kassab), secas, nevascas, furacões, desertificações, frio, calor, ventos e praticamente toda e qualquer alteração climática mais midiática.
Entre outros efeitos dizem por exemplo que o aquecimento provocará epidemias de malária em lugares onde a doença não existe. Seria bom lembrarmos que a maior epidemia de malária já registrada aconteceu na Sibéria. Cidades como Boston e Londres erradicaram a malária graças ao uso massivo de DDT, molécula que o ambientalismo baniu sem que nunca uma única morte humana fosse relacionada com seu uso. Por outro lado, o fim do DDT provocou um genocídio silencioso (em contraponto à Primavera Silenciosa de Rachel Carlson) de vítimas de malária no Terceiro Mundo.
É engraçado ver como Hollywood dá vazão ao pensamento revolucionário ambientalista em suas produções catastróficas. O lado mau é sempre o do desenvolvimento. Em O Dia Depois de Amanhã, milhares de norte-americanos cruzam a fronteira rumo ao México fugindo de uma nova era do gelo. Em 2012, depois que a crosta terrestre se esfacela em pedaços, só sobra África para se tornar o novo mundo dos sobreviventes. Em Avatar, a recente mega produção de James Cameron, humanos maus querem explorar um planeta selvagem onde seus habitantes vivem em harmonia com a natureza.
Nas escolas, nossos filhos voltam para casa sem saber resolver uma equação ou apontar o Everest no mapa, mas sabem perfeitamente lhe dar uma homérica bronca por fumar um cigarro ou demorar demais no banho.
A invasão dos computadores de East Anglia mostrou ao mundo que mesmo as instituições científicas que deveriam ser nossas balizas estão contaminadas pelo espírito revolucionário. Afinal o que é uma fraude em alguns dados aqui se o futuro que pretendemos é o melhor para a humanidade?
Onde estará o fim disso tudo?
Estaríamos mesmo a caminho de um eco-fascismo, que pretende colocar sob uma autoridade global o nosso acesso a recursos naturais, incluindo terra, água e combustíveis?
Será nosso futuro habitar em eco-goulags, onde nosso consumo de energia, água e nossas emissões são controladas como Chávez controla as idas ao banheiro dos venezuelanos?
Há uns meses atrás, quando os ambientalistas invadiram as ruas das grandes cidades à noite pedindo que luzes fosse apagadas e eletrodomésticos desligados pelo bem do planeta, recebi um email de um funcionário de uma dessas ONGs nos EUA. O email trazia uma foto de satélite da península da Coréia à noite. A Coréia do Sul estava inteira iluminada, a do Norte imersa em escuridão. A mensagem perguntava e afirmava: "Adivinhe qual das duas Coréias é uma ditadura stalinista e qual é uma democracia? Eletricidade é bom!". Aposto que provavelmente ele perdeu o emprego depois dessa.
Uma outra campanha que a ONG SOS Mata Atlântica começou a divulgar pedia que as pessoas começassem a urinar durante o banho para economizar água de descarga. Minha mãe passou anos recomendado exatamente o contrário para que o banheiro de casa não exalasse como um mictório de rodoviária. Em outra campanha o Greenpeace já andou pedindo o fim do papel higiênico.
Vamos mesmo abandonar as conquistas da civilização? Ou pior, vamos mesmo tirar o homem do centro de nossas atenções e preocupações? Como disse Luiz Felipe Pondé, damos direitos aos ratos enquanto fazemos de bebês lixo reciclável pelo direito de gozar mais. Ou como perguntou Reinaldo Azevedo, não podemos conceder aos fetos os mesmos direitos dos ovos de tartaruga?
Eu tinha uma visão diferente de futuro. Onde a vida de indivíduos não fosse sacrificável pelo bem coletivo da espécie. Onde Brasil seria o celeiro do mundo, capaz de alimentar as 9 bilhões de pessoas que teremos no planeta daqui a quarenta anos. E onde a agricultura fosse a futura fonte da nossa prosperidade. Qual será a nossa escolha? De volta às selvas, comendo nos uns aos outros?

Bolsas

6ª Leiber Precious Rose Handbag
R$ 194.304,00
A única bolsa do mundo feita a mão com 1.016 diamantes, 1.169 safiras Rosa e 800 turmalinas


5ª Lana J. Marks Cleopatra Bag
R$ 211.200,00
Usada por Angelina Jolie na entrega do Oscar 2009


4ª Hermès Matte Crocodile Birkin Bag
R$ 253.440,00
Bolsa de 30 centímetros feita de couro de crocodilo e com 10 quilates de diamantes.


3ª The Urban Satchel Louis Vuitton Bag
R$ 316.780,00 feita de sabe-se lá o quê, foram fabricadas somente duas dúzias.


2ª The Chanel Diamond Forever Classic Bag
R$ 551.232,00
Feita com 334 diamantes e ouro branco. Somente 13 foram fabricadas no mundo inteiro.


1ª Bolsa Família do Governo Lula
Mais de R$ 4.000.000.000,00
Feita com o mais puro couro da classe média brasileira!

Thursday, December 17, 2009

Bobagens em Copenhague


Copenhague virou um circo de horrores. O que tem de bobagem sendo dita inclusive por brasileiros, e contra brasileiros por lá é impressionante.
O link abaixo é para o programa Canal Livre da Band. No domingo passado, gente que realmente sabe o que diz estava lá comentando o tamanho da inépcia brasileira em se defender especialmente dos ataques dirigidos ao nosso agronegócio. Só cego não vê que o que está em jogo não é nada ambiental, e sim político e econômico. Vamos sair dali com nosso desenvolvimento comprometido.
Temos tecnologia de sobra na agricultura e na pecuária para mitigar qualquer possível dano ambiental. Como diz o Joelmir Beting botamos o ovo mas não sabemos cacarejar... O problema não está e nunca esteve no agronegócio. Dizer o contrário só interessa à nossa concorrência.
Assistam, vejam principalmente o que diz o Luiz Carlos Molion, o Evaristo Miranda da Embrapa e o Prof. Cerri, e então reflitam.

Wednesday, December 16, 2009

O que te espera em 2010


Reinaldo Azevedo


Eu comecei a ler Reinaldo Azevedo quando ele fazia a revista Primeira Leitura. Eu nem me interessava tanto assim por política antes de Primeira Leitura. Tinha essa atitude blasé burgeois chic do "são todos iguais" ou "não me meto em sujeira".
Primeira Leitura me fez pensar diferente porque olhava a política, e todo o resto, de uma perspectiva nova. O jornalismo em geral tem dois grandes defeitos. O primeiro é que todo jornalista saído da faculdade se acha, como o próprio Reinaldo disse, um pequeno revolucionário do teclado. Seria preciso um livro para explicar o histórico dessa infiltração gramsciana nas faculdades brasileiras (e no mundo), mas a verdade é que a classe de profissionais que supostamente deveria ser a mais bem informada da sociedade é uma das que se deixa mais facilmente manipular pela ideologia. O segundo é que jornalista acha que tem que ser isento e equilibrado sempre. É mentira porque há assuntos sobre os quais não pode existir isenção. A defesa da liberdade, da democracia, do estado de direito tem um lado só. Jornalismo sério não pode defender mensalão, não pode defender o MST, não pode defender censura como quer a Confecom, não pode defender Zelayas e Chávez e terroristas.
Reinaldo Azevedo me conquistou com seus textos porque nunca se deixou pautar por essa falsa isenção, pelos consensos, pela ditadura de maiorias e minorias que se pretendem donas da verdade. Fazia isso na Primeira Leitura e continua fazendo hoje em seu blog.
E nisso nossos pensamentos coincidem. O País do Petralhas mostra sua uma defesa apaixonada do Estado de Direito e da responsabilidade individual, sua luta contra a intromissão do estado em nossas vidas privadas, seu respeito aos princípios cristãos que fundaram a civilização ocidental e mostra como a petralhada joga tudo isso no lixo para manter-se no poder. Essas são algumas das razões pelas quais admiro seu trabalho diário.
Seu livro de frases Máximas de um País Mínimo resume seus pensamentos em frases que são primores de lógica, bom senso, humor e moral.
E para quem acha que ele é um arrogante frustrado, deveria conhecê-lo pessoalmente, ouvi-lo falar e ver como seu pensamento é límpido e brilhante, assim como seu humor e simpatia.
Quem não gosta que compre o jornalismo estilo Granma. Eu acho que o Granma só serve pra fazer o que os cubanos fazem com ele.

Eu e o Rei


Reinaldo Azevedo autografando meus exemplares de "O País dos Petralhas" e "Máximas de um País Mínimo" na Livraria Cultura.

Encontrei ali a Letícia do Flanela Paulista, blog do qual sou fã de longa data pela inteligência e humor que aparecem a cada post. Agora que sou paulistano o Flanela virou meu guia da cidade, e a Letícia uma nova amiga que passou de virtual a real...Obrigado pela recepção!

São Paulo acerta com Fernandão


Vejam só, mal cheguei e já estou nas manchetes...

Tuesday, December 15, 2009

Friday, December 11, 2009

Sampa


Estou em São Paulo há duas semanas.
Tive reuniões que duraram dez horas. Peguei uma enchente que deixou a cidade caótica. Me acostumei com buzinadas. Perdi um vôo. Estamos procurando médicos e apartamentos.
Mas a vida vai bem. Apesar dos pesares São Paulo oferece inúmeras vantagens para quem mora aqui, e aliás tem gente que não troca São Paulo por nada.
Mas para mim, felizmente o que faz toda a diferença é que finalmente tenho um emprego intelectualmente estimulante. Tão estimulante que continuo pensando em trabalho mesmo longe dele. Um ex-ministro me deu um conselho esta semana: "se você quer ser alguém na vida sempre ande com gente que sabe mais do que você..."
Se o preço por isso for morar em São Paulo que seja, e o melhor é aproveitar o que a cidade nos dá de bom.
Mais notícias em breve da nova vida paulistana...
Este blog provavelmente sofrerá algumas alterações devido a prováveis futuras exposições públicas da minha pessoa.

Como vender um BMW usado


"You know you are not the first. But do you really care?"

A crise realmente foi forte para os negociantes de carros usados, mas o pessoal do marketing da BMW deu um jeitinho de apelar à lógica masculina... (clique para ampliar)

Vamos tirar o povo da merda


C.Q.D.


Arruda saiu do DEM, antes que fosse expulso.
Agora eu pergunto, onde estavam os militantes do PT, do PSOL, a UNE e a gentalha que invadiu a Câmara Distrital do DF quando os mensaleiros era seus queridos esquerdistas?
Porque Lula não propôs as duras leis anticorrupção quando José Dirceu foi chamado de chefe de quadrilha, quando Palocci quebrou o sigilo bancário de um caseiro, quando Luiz Gushiken foi acusado de peculato, Delúbio Soares de caixa 2, Silvinho Land Rover de propina, José Genoíno de corrupção ativa, Duda Mendonça de evasão fiscal?
Porque essas leis não vieram quando os aloprados petistas tentavam comprar dossiês falsos contra adversários?
Não senhores. Corrupção não escolhe partido. Hipocrisia sim.

Wednesday, December 02, 2009

Fora Arruda!


Quando me filiei aos Democratas em abril deste ano escrevi aqui:

"Corrupção infelizmente não escolhe partido. Mas nos anos que se passaram desde a redemocratização, eu vi, e todos puderam ver, os Democratas expulsando de seus quadros as ervas daninhas, enquanto os que se julgavam portadores da bandeira da ética passaram a mão na cabeça de aloprados."

Arruda é obviamente um caso de polícia. E os Democratas tem a obrigação moral de expulsá-lo do partido, e espero sinceramente que o façam o mais rápido possível.
Essa é a diferença entre os que querem fazer política corretamente, dentro do Estado de Direito, pela Democracia, e os que pagam qualquer preço pelo poder.
Até hoje o PT não expulsou nenhum mensaleiro de seu partido. Nem sequer reconheceu o mensalão. José Dirceu e Luiz Gushiken estão por aí com a corda toda em negociatas misturando o PT, o governo e interesses privados, de olho na campanha de 2010. Ah, mas eles estão do lado do povo acreditam os otários...Eles só estão do lado deles mesmos. São tão nojentos quanto evangélicos rezando em cima de dinheiro sujo.
O povo já se cansou de dinheiro na cueca, e com toda razão. Mas não podemos dar de ombros dizendo são todos iguais, porque não são, e devemos escolher os que não são. Quanto mais as pessoas de bem se afastam da política, mais espaço abrem aos porcos.

Monday, November 30, 2009

Honduras vota

E Lula, Celso Amorim e Top Top Garcia se roem de ódio à democracia...

Wednesday, November 25, 2009

Literatura de cordel


I
Quando Geisy apareceu
Balançando o mucumbu
Na Faculdade Uniban,
Foi o maior sururu:
Teve reza e ladainha;
Não sabia que uma calcinha
Causava tanto rebu.

II
Trajava um mini-vestido,
Arrochado e cor de rosa;
Perfumada de extrato,
Toda ancha e toda prosa,
Pensou que estava abafando
E ia ter rapaz gritando:
"Arrocha a tampa, gostosa!"

III
Mas Geisy se enganou,
O paulista é acanhado:
Quando vê lance de perna,
Fica logo indignado.
Os motivos eu não sei,
Mas pra passeata gay
Vai todo mundo animado!

IV
Ainda na escadaria,
Só se ouvia a estudantada
Dando urros, dando gritos,
Colérica e indignada
Como quem vai para a luta,
Chamando-a de prostituta
E de mulherzinha safada.

V
Geisy ficou acuada,
Num canto, triste a chorar,
Procurou um agasalho
Para cobrir o lugar,
Quando um rapaz inocente
Disse: "oh troço mais indecente,
Acho que vou desmaiar!"

VI
A Faculdade Uniban,
Que está em último lugar
Nas provas que o MEC faz,
Quis logo se destacar:
Decidiu no mesmo instante
Expulsar a estudante
Do seu quadro regular.

VII
Totalmente escorraçada,
Sem ter mais onde estudar,
Geisy precisa de ajuda
Para a vida retomar,
Mas na novela das oito
É um tal de molhar biscoito
E ninguém pra reclamar.

VIII
O fato repercutiu
De Paris até Omã.
Soube que Ahmadinejad
Festejou lá no Irã,
Foi uma festa de arromba
Com direito a carro-bomba
Da milícia Talibã.

IX
E o rico Osama Bin Laden,
Agradecendo a Alá,
Nas montanhas cazaquistãs
Onde foi se homiziar
Com uma cigana turca,
Mandou fazer uma burca
Para a brasileira usar.

X
Fica pra Geisy a lição
Desse poeta matuto:
Proteja seu bom guardado
Da cólera dos impolutos,
Guarde bem o tacacá
E só resolva mostrar
A quem gosta do produto.

Contribuição do Max...

A história se repete...


"O orçamento nacional deve ser equilibrado. O tesouro ressarcido. A dívida pública deve ser reduzida. A arrogância das autoridades deve ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos devem ser reduzidos, se a Nação não quiser ir à falência. As pessoas devem novamente aprender a trabalhar ao invés de viver da assistência pública."

Marcus Tullius Cicero
Roma 106-43 AC

E ainda não aprendemos nada...

Monday, November 23, 2009

Fora terrorista


Toda vez que um justo grita,
um carrasco vem calar.
Quem não presta fica vivo,
quem é bom, mandam matar.

Cecília Meireles

Saturday, November 21, 2009

Vou ser papai!!!

Graças


Às vezes sentimos que estamos tateando no escuro. Eu andava assim há não muito tempo atrás. No começo deste ano mesmo escrevi aqui que andava perdido, com a angústia de um quadro de Munch. Duvidava das decisões que tinha tomado.
Embora houvesse voltado a uma terra calorosa e amiga, continuava distante da família e dos amigos.
Minha vida profissional parecia ter empacado em um eterno brejo de frustrações.
Para completar tínhamos que conviver com outra frustração, a de não conseguir um filho. Tentamos de simpatias a chá dos índios amazônicos, de orações até uma fertilização in vitro com as mais modernas técnicas científicas, e nada parecia funcionar, embora não houvesse nada de errado conosco. Todos têm cruzes a carregar, pensamos, não vamos reclamar da nossa.
O tempo passou. Fizemos excelentes amigos. De toda forma estivemos sempre que possível perto da família.
Chacoalhando a poeira, decidi sair do meu trabalho. Falei com gente, expus o que eu queria para mim, pessoas me ajudaram, e finalmente vou ter um trabalho que já estou adorando fazer. Vou poder realmente influenciar alguma coisa no meu meio, transformar para melhor o lugar em que vivemos, me engajar em algo. E por incrível que pareça algumas coisas que aprendi no ano que eu considerava profissionalmente perdido me servirão para meu trabalho novo.
Vamos mudar de cidade, e ficar mais perto da família e de velhos amigos, sem jamais esquecer os novos. Coincidentemente meu trabalho novo, na maior cidade do país, é a alguns quarteirões de um apartamento que meus pais acabaram de conseguir e de mobiliar, então terei um canto para ficar até achar o meu, sem stress.
E quando nesse grande puzzle tudo parecia estar se encaixando, eis que ele aparece do nada, naturalmente, sem chás nem tubos de ensaio. Uma coisinha do tamanho de um grão de feijão, crescendo no útero da mulher da minha vida. Havíamos finalmente compreendido que um filho não poderia ser nunca um objetivo na vida, especialmente porque ele não nos pertence. Aí ele apareceu, e será sim parte dela, e uma parte extremamente valiosa, mas criada para ser livre e para o bem.
Há um tempo atrás eu quis gritar que a vida era injusta, mas não gritei. Preferi destruir minhas pretensões de querer comandar o universo, e a humildade recém ganha me fez entender que a vida nos leva onde queremos ir, ou onde devemos ir.
Invejo a tradição americana do Thanksgiving. Seria uma festa muito mais útil a ser importada do que aquele Halloween besta de escolinhas de inglês. Seria bom ao menos uma vez por ano dar graças pelo que temos recebido, embora o devêssemos fazer uma vez ao dia.
Eu dou graças porque não acredito que tudo tenha sido mero acaso. E humildemente espero o que a vida reserva para mim no futuro. Pode até ser que outros tempos de dúvida e de angústia venham, e virão. Estarei novamente tateando no escuro, mas com a certeza de que não há trevas sem luz, nem noite sem alvorecer, nem tempestade sem bonança, nem caminhos que uma hora não se iluminem. Graças a Deus.

Sem Limites no Tempo


Não sejas o de hoje.
Não suspires por ontens...
Não queiras ser o de amanhã.
Faze-te sem limites no tempo.
Vê a tua vida em todas as origens.
Em todas as existências.
Em todas as mortes.
E sabes que serás assim para sempre.
Não queiras marcar a tua passagem.
Ela prossegue:
É a passagem que se continua.
É a tua eternidade.
És tu.

Cecília Meireles

Thursday, November 19, 2009

Inocentes


Aconteceu hoje em Campo Grande. Um carro fechou outro no trânsito, o que acontece umas mil vezes por dia nesta cidade que tem um dos trânsitos mais mal educados e violentos do país. A fechada virou discussão. Durante a discussão, um dos motoristas, um jornalista de 60 anos pegou um revólver e disparou 5 tiros. O carro tinha outras quatro pessoas dentro. Os tiros atingiram o pescoço de uma criança de 2 anos e o maxilar de seu avô que estavam dentro do carro. A criança morreu no hospital durante a tarde de hoje.
Por um motivo estúpido, um homem de 60 anos, com certa experiência de vida para saber o que é importante ou não, deliberadamente destruiu em um segundo a própria vida, a vida de sua família, e a vida da família que perdeu a criança. Que apodreça na cadeia o resto dos seus pobres dias. Que queime no inferno pela eternidade depois.
O que mostra isso? A banalidade do mal.
Mas mostra também um sintoma pior de uma sociedade doente. Em São Paulo um pai joga o filho de um prédio de 18 andares e se joga atrás. Uma mãe esquece o filho por oito horas no banco de um carro no sol quente, e a criança morre.
Quando o preço da vida de uma criança se tornou tão barato? Porque são eles os primeiros a pagarem pelas neuroses, pela estupidez, pela boçalidade dos ditos "adultos"? De quantos João Hélio e Isabella Nardoni precisaremos?

Unitaliban

Do Eramos6

Wednesday, November 18, 2009

Custe o que custar

Danilo Gentili analisando a campanha da Dilma na maior cara de pau e mandando muito bem:

Via Brasileira Insone

Listas


Alice e Clarisse, uma dupla dinâmica lá da Holanda, me chamaram a atenção para esta entrevista de Umberto Eco na Der Spiegel.
Eco é o curador de uma exposição no Louvre sobre um tema inusitado e sobre o qual eu nunca pensaria: listas, na arte e na poesia. Faz parte de seu novo livro: Ther Vertigo of Lists. Diz ele que a cultura é a tentativa humana de tornar o infinito compreensível, e nada melhor do que listas para organizar o pensamento. Por isso fazemos listas de nomes, enciclopédias, dicionários, coleções, até listas de compras. A literatura, a poesia, e mesmo as pinturas estão cheias de listas. Somos fascinados pelo céu infinito e suas estrelas, e mesmo sabendo que a tarefa é infinita, não nos cansamos de listar o que vemos, em constelações e galáxias. Da mesma forma não se pode expressar o amor, mas podemos listar os efeitos que ele nos causa. Naturezas mortas são listas, um punhado de coisas cortadas da infinidade fora das molduras de um quadro.
Segundo Umberto Eco, temos este desencorajante limite à vida chamado morte. Por isso gostamos de listar coisas infinitas, para fugir desse medo da morte.
No entanto, uma ferramenta como o Google por exemplo que lista informações sobre determinado tema, Eco considera uma tragédia. Não para velhos como ele que já aprederam de outras fontes, mas para jovens que não vão saber o que presta e o que não presta dali.
Mas como ele mesmo diz, não adianta listar hoje o que você gosta e não gosta por exemplo, como Roland Barthes fez. Se você interage com a vida, as coisas mudam o tempo todo.
Como o Google...

Tuesday, November 17, 2009

Joss Stone

Furor legiferante


César Maia diz que uma regra que cabe bem na cultura política brasileira é: governar é fazer leis. O furor legiferante produz quatro efeitos: a sensação de solução dos problemas; as relações de clientela com parlamentares; parques de diversões para os escritórios de advocacia; riscos de uso de resíduos legais, em outro tempo.
Resumindo-se, político acha que tem que fazer lei como professor universitário tem que publicar trabalhos, quanto mais melhor. Quanto à qualidade...
As milhares de leis brasileiras, federais, estaduais ou municipais que tentam regular a vida dos cidadãos ao máximo, extraindo deles toda a capacidade de responsabilidade individual não querem dizer nada. O povão é que decide se a lei "pega" ou "não pega". O "não pega" quer dizer que o Estado é incapaz de fiscalizar ou fazer cumprir as leis que ele mesmo promulga a torto e a direito e à revelia da necessidade.
E se era incapaz de fazer cumprir a lei anterior acha que a solução é a de criar uma lei ainda mais restrita, com fiscalização ainda mais difícil.
O quinto efeito do furor legiferante é esse: lei vira piada.

Explicações


From: Charles Montgomery Burns [mailto: mr.burns@springfieldnuclearplant.com]

Sent: Thursday, November 12, 2009 2:07 PM
To: All Employees
Cc: Homer J. Simpson
Subject: Organizational Announcement

Dear all,

On Tuesday afternoon our fellow colleague Homer J. Simpson decided to leave Springfield Nuclear Plant.
Please join me in wishing good luck to Homer in his new role as Controller in Itaipu - Brazil.
Best regards,

Mr. Charles Montgomery Burns
Owner
Springfield Nuclear Plant
1001 Avenue of Montgomery
Springfield, NX 10009
Direct: +1 918 879 6750
General: +1 918 879 8000
Fax: +1 918 879 3333
Mobile: +1 918 879 8888

Sexo forte

Em homenagem às mulheres que não gostam de apanhar, aqui vai a Lumières Ass-Kicking Girls All Time Movie Awards:

Xena, Princesa Guerreira

Red Sonja
Elektra
Chris Sanchez
Sarah Connor

Jean Grey
The Bride

Trinity

Bandidas

Silk Spectre II

Aeon Flux

Selene

Nikita

Charlie's Angels 1

Charlie's Angels 2

Lieutenent Ripley

Guinevère

Elizabeth

Lara Croft

E a Lumières All-Time favorite!!

Milla como Alice
Milla como Leeloo

Milla como Joana d'Arc

Milla como Violet