Créditos a Reinaldo Azevedo que fez a associação. E do Blog do Noblat vem a coletânea abaixo, bem pertinente:
Nega a defesa de José Aparecido Nunes Pires, ex-chefe da Secretaria de Controle Interno da Casa Civil, que ele tenha remetido "de forma consciente" o dossiê sobre despesas sigilosas do governo Fernando Henrique Cardoso para André Fernandes, assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR). Deve ter sido por engano, descuido ou distração, pois. Nada demais.
Relembre mentiras e desculpas canhestras recentes que se tornaram famosas:
"Eu não pedi dinheiro nenhum. Eu peguei o dinheiro e guardei”. (Maurício Marinho, ex-chefe de departamento dos Correios, filmado recebendo de um empresário propina de R$ 3 mil.)
"Minha assessora esteve no Brasília Shopping para ir ao neurologista”. (Ex-deputado Paulo Rocha, do PT paraense, ao justificar saques de R$ 620 mil das contas do publicitário Marcos Valério, um dos cérebros do mensalão, feitos por uma assessora dele na agência do Banco Rural no Brasília Shopping. Na época, Rocha renunciou ao mandato para escapar da cassação. Foi reeleito.)
"Tenho certeza absoluta de que não existe esse cheque, a não ser que ele seja um artista muito grande e que tenha produzido esse cheque". (Severino Cavalcanti, ex-presidente da Câmara dos Deputados, dois dias antes de aparecer o cheque no valor de R$ 7,5 mil com o qual o empresário Sebastião Buani pagou o cartão de crédito dele. Severino renunciou ao mandato. Tentou se reeleger e não conseguiu. Lula disse recentemente que ele foi uma vítima das elites.)
"Tinha tomado umas caninhas. Minha capacidade de discernimento estava baixa”. (Vladimir Poleto, ex-assessor de Palocci, ao negar entrevista que deu à VEJA sobre dólares cubanos escoltados por ele e entregues a Delúbio Soares para a campanha de Lula.)
"Não o conheço. Estive com ele duas vezes e o cumprimentei sem saber quem era”. (Antonio Palocci sobre Vladimir Poleto, que dirigiu mais de uma vez o carro que o levou à alegre mansão alugada em Brasília pela turma da República de Ribeirão - ex-assessores de Paloocci na prefeitura daquela cidade.)
"Sobre essa entrevista, eu não sei mais onde está a verdade. Não sei o que é verdade no que falei. Não sei mais de onde tirei isso". (Sílvio Pereira, ex-secretário-geral do PT, a respeito da entrevista gravada de oito horas que concedeu ao jornal O Globo.)
"Ao que eu saiba, não sei". (Vladimir Poletto, ex-assessor do ex-ministro Antônio Palocci, em depoimento na CPI dos Correios.)
"Eu não sabia, fui traído". (Lula, sobre o mensalão)