Tuesday, March 09, 2010

Dia da Mulher II


O outdoor é de uma campanha anti-aborto polonesa, e lembra que foi o nazismo que introduziu o aborto para as mulheres polonesas.
David Bentley Hart em Atheist Delusions diz que a máxima expressão da modernidade traduz-se em liberdade sem peso na consciência. Somos consumidores vorazes, e a liberdade de poder escolher torna-se muito mais importante do que aquilo que escolhemos.
Mulheres mais do que homens são vítimas dessa nova ditadura da liberdade, talvez porque oprimidas por tanto tempo. Agora torna-se imperativo para a mulher moderna dizer o que pode ou não fazer com o próprio corpo, seja usá-lo num filme pornográfico, ou a exibir-se seminua na passarela do samba, comportando-se como uma biscate para vender cerveja a marmanjos, ou cometendo um aborto (se elas pensam que o aborto diz respeito somente ao seu próprio corpo).
É uma grande conquista do feminismo o fato da modernidade ter trazido essa liberdade a essas mulheres. Obviamente não sou eu ou a Secretaria da Mulher que vai ditar o que elas devem ou não fazer.
Mas é bom lembrar a essas mulheres e também aos homens modernos o que disse São Paulo: A mim tudo me é permitido, mas nem tudo me convém.

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