Tuesday, February 23, 2010

L'Empire Écologique


A Perestroika não foi o fim do socialismo sob uma irresistível pressão democrática. Foi uma reestruturação do socialismo meticulosamente planejada. Estando o pensamento de esquerda plenamente difundido em todo o mundo, o objetivo da perestroika seria inaugurar uma nova fase do socialismo a nível mundial.
Depois da queda do muro de Berlim, era necessário encontrar um objetivo comum a toda a humanidade que pudesse servir de causa e de pretexto para um governo mundial. A ecologia caiu como uma luva para prestar esse serviço.
O buraco na camada de ozônio, baseado em modelos falsos, foi um ensaio para a implantação de mecanismos controladores da economia e do comportamento das pessoas. O efeito estufa, também baseado em modelos falsos e previsões propositadamente catastróficas seria a continuação em uma escala mais ampla destes mecanismos.
Através de técnicas não-aversivas baseadas em Gramsci, pelo sistema de ensino e pela mídia,o ambientalismo torna-se uma idéia hegemônica em toda a sociedade. A Teoria de Sistemas mostra como sistemas superiores de organismos internacionais põem em movimento sistemas inferiores em blocos econômico, governos, estados, comunidades, escolas, cadeias de produção, empresas até indivíduos, que em reação acabam reforçando os sistemas superiores. Sob aparente ilusão de liberdade no caos, todos eles, direita ou esquerda caminham em direção ao objetivo pré-fixado pelos sistemas superiores.
A globalização e a formação de blocos econômicos torna as nações interdependentes. O poder de decisão passa cada vez mais de comunidades locais para instâncias superiores.
A fictícia ameaça ecológica, tratada como sistêmica e transversal afeta toda a população mundial. Iniciativas regionais e localizadas não são suficientes para detê-la. É preciso mecanismos internacionais que controlem as emissões de carbono, o planejamento do uso de terras e da água, em suma a economia e o desenvolvimento das nações.
Através de sanções econômicas, empresas dos países desenvolvidos são obrigadas a transferir atividades para países em desenvolvimento. Habitantes dos países desenvolvidos são obrigados a rebaixar seu nível de vida para cortar emissões. A luta de classes é levada a um plano internacional, tudo controlado por instâncias internacionais cada vez mais autoritárias e poderosas.
Finalmente, o ambientalismo pretende redefinir a espiritualidade humana. O judaísmo e o cristianismo são atacados por colocarem o homem no centro da vida espiritual como ser querido e pretendido por Deus. Ao invés disso a ecologia é usada como um denominador comum a todas as religiões em uma volta ao paganismo primitivo onde a natureza é a Mãe Criadora (e não obra do Criador). O indivíduo deixa de existir como tal para se tornar no coletivo parte da biosfera tão importante como qualquer mosquito ou plâncton. O homem deixando de existir como sagrado abre-se espaço para o aborto, a eutanásia, a eugenia e outros mecanismos de controle de uma população indesejável.
No futuro voltaremos a viver em vilastransformadas em goulags ecológicos, sem máquinas nem progresso, adorando a natureza como os povos primitivos e onde delegamos nossa consciência às organizações que comandam nossa vida.
Encomendei o livro l’Empire Écologique de Pascal Bernardin pela Amazon.fr. Infelizmente não há traduções em português, o que é uma pena já que este livro poderia abrir as mentes de muitos brasileiros “engajados” para um outro ponto de vista sobre o movimento ambientalista. O que vai acima são algumas das conclusões a que o livro nos leva.
Podemos ignorar o que diz este jornalista, engenheiro e escritor, já que o que ele relata é ignorado pela mídia. Podemos acusá-lo de delírio reacionário ou conspiratório. Mas para todas essas conclusões, Pascal Bernardin nos presenteia com evidências de inúmeras fontes de documentos internacionais da ONU, UNESCO, FAO, OMC, Comissão Trilateral, Clube de Roma, União Européia, Council of Foreign Relations, Banco Mundial e muitas outras. E elas comprovam o que o autor diz.
Isto tudo não tem nada a ver com o “bem da humanidade”. Trata-se sempre do mesmo projeto de poder totalitário. Estes iluminados pré-definem o fim da História, e traçam o caminho que nos levará até a sua utopia. Nós estamos vendendo nossa alma a eles.

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