Wednesday, October 29, 2008

Alívios


Alguns alívios e uma reflexão no retorno ao lar:
Primeiro, o timão tá na primeira divisão. É NÓIS NA FITA MANO! Corinthians rumo a Tóquio 2018!
Segundo, o Kassab ganhou, e a Marta se ferrou. No Rio e em BH, infelizmente não foi do jeito que a gente queria. Mas errando é que se aprende. Afinal São Paulo já elegeu Maluf, Marta, Pitta, Quércia... Um dia cariocas e mineiros chegam lá.
Terceiro, fiquei a semana inteira fora e portanto sem assistir nenhuma notícia mundo-cão sobre a Eloá, o Lindemberg, o pai da Eloá, a amiga da Eloá. Só agora estou me inteirando do assunto.
Aqui cabe uma reflexão. Às vezes eu assisto alguns episódios daquela CSI New York ou CSI Miami. Policiais investigando o resíduo de DNA em um fiapinho do tecido manchado de sangue debaixo da unha da vítima. Aí eu vejo a polícia brasileira usando copo para escutar pela parede, aquela escada que não chega na janela do bandido, a bateria do celular do negociador que acaba em pleno sequestro, o bandido dá entrevista na tv pelo telefone... A coisa é braba.
Mesmo assim, ao contrário do que prega a tese politicamente correta de que a violência tem causas sociais, São Paulo está diminuindo sua criminalidade por causa da polícia, mesmo apesar de sua precariedade. Uma polícia bem equipada, treinada e paga faria muito mais por nós do que todas as ONGs do Brasil juntas.

3 comments:

Sandra Leite said...

Polícia usando copo? Nao apenas isso, Fernando, mas permitiu que uma menina de 15 anos voltasse ao cativeiro para negociar com o sequestrador.
Um absurdo!

bete p.silva said...

Fernando! quando ouvi essa do copo dei muita risada!

Mas é de chorar!

Lelec said...

Olá Fernando,

O caso da Eloá é triste.

Mas falando de política: se estivesse no segundo turno em BH, eu votaria no Lacerda. Ele é bem menos nocivo do que seria o Quintão. Não engulo a aliança PT-PSDB, Lacerda era um "poste", mas Quintão seria muito pior. A família Quintão já se envolveu em uma série de escândalos (nepotismo, corrupção, trabalho escravo). E o Quintão encarnava um personagem grotesco para amealhar votos. Não dava mesmo.

Abraço,

Lelec