Wednesday, September 23, 2009
Chorando o leite derramado
Agricultores europeus aspergindo leite sobre um campo belga, em protesto contra a política agrícola comunitária e a situação das leiterias.
Esse é um exemplo do que acontece quando um Super-Estado centralizador tenta regular o mercado.
Pensão Brasil
Reforma agrária à moda Mugabe
O estilo de reforma agrária feito por Robert Mugabe no Zimbábue é bem próximo daquele que o MST almeja fazer por aqui no Brasil.
Uma olhadinha no que está acontecendo por lá dá uma idéia das consequências do marxismo brucutu aplicado ao campo.
Aquele que outrora era um dos países com os melhores índices de produtividade e de vida na África sub-saariana hoje digladia-se com a miséria, a fome, a violência e a completa ruína econômica.
Uma olhadinha no que está acontecendo por lá dá uma idéia das consequências do marxismo brucutu aplicado ao campo.
Aquele que outrora era um dos países com os melhores índices de produtividade e de vida na África sub-saariana hoje digladia-se com a miséria, a fome, a violência e a completa ruína econômica.
Tuesday, September 22, 2009
O retorno da múmia
Eu ouvi de médicos conhecidos, que existe uma pressão de cima nas redes públicas de saúde para que laudos de morte por gripe suína sejam disfarçados com outras causae mortis tipo tuberculose, pneumonia ou outras.
Sabe como é, para não inflacionar muito as nossas já terríveis estatísticas e não pegar muito mal para nosso ministro Temporão, que transformou o Brasil em campeão mundial e absoluto de mortes dessa doença.
Aproveitando o pânico geral, Temporão e o governo querem recriar a extinta e malfadada CPMF, agora rebatizada de CSS ou Comissão Social da Saúde, com a desculpa de combater a gripe suína.
Este bando de canalhas esquece de mencionar que mesmo depois de extinta a CPMF em 2007, a arrecadação total de impostos no ano seguinte aumentou em 14,43%, e nem assim o dinheiro extra foi usado para melhorar o SUS.
O governo é claro usou a arrecadação extra para inchar a máquina e arrumar emprego para seus cupinchas. Além de criar um fundo soberano que pretende gastar perto de R$ 30 bilhões em subsídios para empresas no exterior.
E como bem apontou a oposição, além de imoral e desnecessária, esta proposta de nova CPMF é inconstitucional, uma vez que o governo manobra para criá-la por lei complementar, o que não tem sustentação jurídica.
Aqui no MS, FIEMS, FAMASUL e FECOMERCIO já estão metendo a boca no trombone. Meta você também. Chega de imposto!
Monday, September 21, 2009
O Brasil a serviço do Chavismo
Depois de expulsar o legítimo embaixador hondurenho da convenção da ONU em Genebra, nosso Ministro das Relações Exteriores dá mais um passo para ajudar a instalar uma ditadura chavista em Honduras.
A Embaixada Brasileira em Tegucigalpa acaba de dar abrigo a Manuel Zelaya, para que o chavista pudesse regressar à Honduras.
É o Itamaraty a serviço de Hugo Chávez, e contra a democracia. É Lula se tornando mais uma marionetas do Chapolín maluco de Caracas. É Celso Amorim arrastando nossa diplomacia na lama.
O Chavismo já conta com Evo Morales, Rafael Correa, Fernando Lugo, os Kirchner, Ortega, Lula e agora, como nossa ajuda, contará com Manuel Zelaya.
Amorim crê dar ao Brasil uma certa autoridade regional. Na verdade nos faz sócio de traficantes, coniventes com o fim da liberdade de imprensa e expressão, capachos de ditaduras bananeiras.
Quando o sangue começar a correr em Tegucigalpa, porque o povo hondurenho já deixou claro que quer permanecer uma democracia, lembrem-se de quem deu abrigo a Manuel Zelaya.
Para nossa grande vergonha.
Nunca é demais lembrar
O Irã comemorou o dia Anti-Israel na semana passada. Mahmoud Ahmadinejad, o lunático presidente daquele país fez um discurso negando, de novo, o Holocausto. Isso enquanto milhares de iranianos saíam às ruas protestando, de novo, contra o seu governo.
Nunca é demais lembrar que Israel é a única democracia da região. Que em Israel, cristãos, muçulmanos, judeus, mulheres, gays e qualquer de seus cidadãos têm direito a um voto, e têm direito a exercer sua liberdade seja ela religiosa, sexual, ideológica ou eleitoral. Que Israel têo o direito a existir como qualquer nação da Terra. E que a comunidade árabe, sempre célere em denunciar os ataques de Israel aos palestinos, ignora sempre os abusos cometidos por muçulmanos contra muçulmanos, no Irã, em Gaza, no Sudão, na Indonésia ou na Arábia.
E que negar o Holocausto, é negar a nossa própria humanidade.
Eu tenho fé e esperança que os iranianos serão capazes de por um fim à Revolução Islâmica, sem intervenções militares, sem bombas. Acredito, biblicamente, que a pena vencerá a espada. A juventude iraniana sabe das coisas. Não queima livros, está é sedenta de conhecimento. E quanto mais eles aprendem, mais percebem o quanto é absurda a teocracia em que vivem.
Quem mandou casar?
Duas semanas de casamento, o marido, apesar de feliz, já
estava com uma vontade reprimida de encontrar a galera pra fazer uma festa.
Assim, ele diz à sua queridinha:
- Amorzinho, vou dar uma saidinha mas não demoro...
- Onde você vai, meu docinho...?
- Ao barzinho, assistir o futebol.
A mulher então liga o home theatre e a TV de plasma de 52' e diz:
- Ó meu amor adorado, aqui em casa você pode ver o jogo que quiser.
- Mas no bar, meu anjo, eu também posso tomar uma geladinha.
A mulher bota a mão na cintura e lhe responde:
- Quer cervejinha, meu amor ???
Nesse momento, ela abre a porta da geladeira e mostra 25 marcas diferentes
de cervejas de 12 paises: alemãs, holandesas, japonesas, americanas,
mexicanas, etc.
O marido sem saber o que fazer lhe diz:
- Meu docinho de coco... mas no bar... você sabe... o copo gelado...
O marido nem terminou de falar, quando a esposa interrompe a sua conversa e
lhe diz:
- Quer copo gelado, amor?
Nesse momento ela pega no freezer um copo bem gelado, branco, branco, que
até tremia de frio.
O marido responde:
- Mas, minha princesa, no bar tem aqueles salgadinhos gostosos...
- Já estou voltando, tá bem? Quer salgadinho, meu rei???
A mulher abre o forno e tira 15 pratos de salgadinhos diferentes: quibe,
coxinha, pastel, pipoca, amendoim, coração de galinha, queijo derretido,
torresmo...
- Mas, minha pixunguinha... lá no bar... tem emoção, palavrão,
xingamento...
- Ah quer emoção, palavrão, xingamento, meu amor??? ENTÃO VAI TOMAR NO C%$#@, PORQUE DAQUI VOCÊ NÃO SAI NEM F&*@%#NDO, SEU F%$#@ DA P*&¨%$! E SE VOCÊ TENTAR MAIS UMA DESCULPINHA DE M&*%#$A COMIGO EU TE CORTO O S@#%$&CO FORA, SEU SAFADO! SENTA JÁ A P%$@#&$RA DESSA BUNDA AI NO SOFÁ E SOSSEGA O FACHO ! ! !
-... Tá bem meu amorzinho...
Friday, September 18, 2009
Os imperdoáveis do PT
Este post aqui eu copiei do Reinaldo Azevedo na cara de pau mesmo, integralmente, porque merece ser lido e relido:
Na noite de ontem, o Diretório Nacional do PT decidiu punir os deputados federais Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC). Por unanimidade, ambos tiveram seus direitos políticos suspensos por um ano e 90 dias, respectivamente. Não poderão votar nem ser votados nas instâncias partidárias ou discursar em nome do partido. É possível que Bassuma, nessas condições, não consiga nem mesmo se candidatar à reeleição. Uau! Será que este partido está, finalmente, se emendando? Afinal, o que ambos fizeram? Abaixo, segue um diálogo imaginário com um leitor otimista. Ele pergunta (em negrito) e eu respondo.
— Será, Reinaldo, que eles foram pegar dinheiro de Marcos Valério no Banco Rural?
— Besteira! Isso é permitido. Não dá punição.
— Então usaram recursos “não contabilizados” de campanha. Acertei?
— Bobagem! Isso é do jogo. Como você sabe, a campanha de Lula foi paga em moeda estrangeira, no exterior, com dinheiro de origem desconhecida.
— Já sei! Então integraram algum grupo de aloprados para fazer um dossiê falso contra adversários! Na mosca?
— Claro que não! Integrar grupo de aloprados é coisa tão importante, que todos aqueles que participaram daquela aventura eram do entorno do próprio presidente Lula. É coisa para gente graduada.
— Ah, então vamos ver: usaram, sei lá, a estrutura de um ministério, da Casa Civil por exemplo, para fazer outro dossiê contra adversários do governo.
— Errado! Quem faz isso acaba sendo considerado candidato natural à Presidência da República. Isso rende promoção no PT, jamais punição.
— Ah, então vai ver eles violaram o sigilo bancário de um caseiro. Coisa feia!
— Tolice. Isso não tem importância. Quem dá bola para caseiro?
Que diabo, então, fizeram esses dois para que toda a cúpula petista, sem exceção, decidisse ser tão severa? Bem, eles resolveram tornar pública a sua posição contrária à descriminação do aborto. Vocês entenderam direito e não precisam ler de novo. Alguns pecadilhos, no PT, como os listados acima, não têm grande importância. Mas defender o direito de um feto à vida, a depender de como seja feito, é incompatível com a ética petista. Eu já desconfiava que fosse assim. De fato, não sei o que ambos fazem no PT sendo o partido tão escancaradamente favorável à descriminação do aborto.
Como a gente nota, no PT, os que cometeram todos aqueles crimes, merecem uma segunda chance. Mas o feto não merece a única chance que tem. É a forma que a esquerda tem de ser humanista, de ser progressista. A direção recomendou ainda que Afonso não seja reconduzido à Comissão de Seguridade Social e da Família na Câmara dos Deputados. Só pode pertencer a uma comissão de família quem é favorável à morte dos fetos, entenderam?
É o PT aplicando o seu Código de Ética. Ele comporta, por exemplo, Ideli SaLvatti a defender Sarney com todos os “esses” e “erres”, mas não parlamentares que participam de uma marcha contra o aborto. Vejam que engaçado: a tal manifestação, sabe-se, teve o apoio de uma ONG que conseguiu dinheiro público para a sua realização etc — vocês conhecem aquela rotina típica de petistas e ONGs. Pô, aí já é demais, não é? Dinheiro público bem utilizado é aquele que financia marchas em defesa do aborto.
Um dia essa gente há de encontrar o lugar certo na história. Que seja logo!
Thursday, September 17, 2009
Analfabetização, by USP
Dia 08/09 foi o Dia Mundial da Alfabetização. Não é de se estranhar que a data tenha passado sem grandes comemorações por aqui, já que a maioria dos brasileiros não consegue interpretar um enunciado simples.
Até eu esqueceria a data se um post do Flanela Paulistana não tivesse chamado minha atenção para a seguinte notícia:
Pesquisadores da USP de São Carlos estão criando ferramentas capazes de reduzir a complexidade linguística dos textos, substituindo palavras raras (menos frequentes) por palavras mais usuais e dividindo e reorganizando orações longas e complexas.
O objetivo dos programas PorSimples e Facilita é simplificar a leitura de textos em português disponíveis na internet e, com isso, facilitar a compreensão das informações para crianças e adultos em processo de alfabetização ou pessoas com algum tipo de deficiência de leitura.
Já o editor Simplifica é voltado para produtores de conteúdo (escritores, professores, webmasters, jornalistas, por exemplo) que desejam criar textos simplificados adequados ao mesmo público.
É a típica solução botocuda para o analfabetismo do país, estilo matar a vaca para curar o carrapato...
Comentário impagável da Letícia do Flanela:
Bem, o mundo acabou mesmo. Se o próprio release tem a necessidade de explicar que palavras raras é o mesmo que palavras menos frequentes, e assume que, para um texto ser entendido deve ser escrito em tatibitate tardio, é pra esquecer tudo mesmo e se dedicar com afinco a um curso de decupagem com motivos matinais em caixinhas de mdf.
Pois é, a USP, ao invés de criar um programa que permitisse que as pessoas menos letradas pudessem aprender melhor a ler, escrever, interpretar um texto ou aumentar o vocabulário, faz um programa destinado a emburrecer nosso português. O Lula pode até gostar do novo sófitiuér, mas é uma vergonha que esta idéia tenha saído da maior Universidade do País.
Prêmio IgNobel aos pesquisadores de São Carlos...
Em tempo, o Flanela Paulistana para mim é o melhor blog de São Paulo, e a Letícia é dona de um estilo de texto primoroso e cheio de graça.
Wednesday, September 16, 2009
Às claras?
Algumas das declarações de José Sarney em discurso no dia Internacional da Democracia:
"A mídia passou a ser uma inimiga das instituições representativas."
"Os Poderes Executivo e Judiciário tomam decisões solitárias, o Legislativo o faz às claras." "Somos sujeitos a essa crítica diária, porque nós tomamos as decisões todas aqui, à luz do dia. Quer dizer, ela começa e termina com o povo assistindo, a Nação assistindo, e isso serve de uma crítica permanente. Não é por acaso que, em frente a esta Casa, se realizam os protestos, as demandas, os apelos e as pressões."
Parece piada do bigode. Sarney foi alvo de ações no Conselho de Ética que o responsabilizavam pela edição de centenas de atos secretos, editados no Senado para contratar parentes de senadores, aumentar rendimento de servidores e criar cargos sem conhecimento público.
Ou seja, a crítica permanente, os protestos, as demandas, os apelos e as pressões só aconteceram porque a imprensa cumpriu o seu papel, essa sim jogando tudo às claras.
E ainda assim as ações do Conselho de Ética foram arquivadas, com a ajudinha do presidente, diga-se de passagem.
Imaginem sem imprensa. Os Kirchner e Hugo Chávez adoram.
Monday, September 14, 2009
Norman Borlaug
O Engenheiro Agrônomo Norman Borlaug faleceu aos 95 anos neste sábado passado, 12 de setembro, no Texas.
Borlaug ficou conhecido como um dos pais da Revolução Verde. Seus trabalhos com melhoramento genético de grãos, associado a técnicas de adubação, ao desenvolvimento de defensivos químicos e a outras práticas agronômicas salvou o planeta da maldição Malthusiana e de um provável colapso alimentar.
Países como o Paquistão e a Índia tornaram-se auto-suficientes em agricultura graças ao seu trabalho.
Em 1950 o mundo produzia cerca de 650 milhões de toneladas de grãos em 600 milhões de hectares. Cinquenta anos depois, em 2000, o mundo produzia 1,9 bilhão de toneladas de grãos em 660 milhões de hectares.
Pode se dizer que Norman Bourlag é uma das pessoas que mais salvou vidas na história da humanidade. Ao mesmo tempo, a evolução da produtividade agrícola fez com que mais de 1 bilhão de hectares de terra virgem não precisassem ser desmatados para uso agrícola. Este engenheiro agrônomo, e os muitos outros técnicos, pesquisadores e produtores que se beneficiaram e expandiram suas descobertas preservaram mais a natureza do que todas as ONG's ambientalistas do planeta juntas.
Durante nos anos 80, essas mesmas ONG's tentaram pressionar o Banco Mundial e outras fundações a não financiarem mais o embarque de fertilizantes químicos para países em desenvolvimento, para grande indignação de Borlaug. Sobre esses ambientalistas, Borlaug disse à revista Atlantic Monthly:
"Alguns dos grupos de pressão ambiental das nações ocidentais se acham o sal da terra, mas a maioria deles é elitista. Eles nunca experimentaram a sensação física da fome. Eles fazem seu lobby sentados em escritórios confortáveis em Washington ou Bruxelas. Se eles vivessem apenas um mês em meio à miséria do mundo subdesenvolvido como eu vivi por 50 anos, eles estariam gritando por tratores, adubo, canais de irrigação e estariam ultrajados que esses elitistas da moda em casa estariam tentando negar-lhes essas coisas."
Depois de seus trabalhos no México e no Subcontinente Indiano, Borlaug, financiado por um industrial japonês, desenvolveu trabalhos na África onde confrontou-se com a imensa falta de infra estrutura do continente.
Em 1970 ganhou o Prêmio Nobel da Paz. Também foi agraciado com a Medalha de Ouro do Congresso Americano e a Medalha Presidencial da Liberdade, sendo uma das cinco pessoas no mundo que conseguiram esses três prêmios de reconhecimento por seu trabalho humanitário. As outras foram Martin Luther King Jr., Elie Wiesel, Nelson Mandela e a Madre Teresa de Calcutá.
Em 1999 a revista Time o citou como sendo uma das mentes mais influentes do século XX.
Em 2004 ele esteve na minha gloriosa Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, na Embrapa e em outras instituições brasileiras. Considerava o Brasil como o grande celeiro do mundo para o futuro, e tinha muita esperança no potencial dos solos do cerrado brasileiro.
Todos os agrônomos do mundo estão de luto.
Sing Along
O marketing às vezes produz coisas geniais...
Pra Sandra do IEBN que adora uma muvuca musical...
E agradecimentos ao Teo mais uma vez por suas contribuições!
Friday, September 11, 2009
Até a última ponta
Minc em momento filosófico-chapado, no show da Tribo de Jah, mais profundo do que o pré-sal do Lula.
Este indivíduo é inacreditavelmente um Ministro de Estado da República Federativa do Brasil. Não sei se minha vontade maior é de atirar nele ou na minha própria cabeça.
Mas numa coisa concordamos: chega de mato queimado. Só discordamos quanto ao tipo de mato.
Thursday, September 10, 2009
Sugestão
Companheiro Lula, você não entende xongas de aviões.
Sai por aí comprando caças sem nem esperar para ver o que a nossa Aeronáutica pensa dos franceses...
Então para de pensar na gorjeta da Odebrecht, contratada sem licitação para construir estaleiros e bases navais, tome uma branquinha, liga para o seu amigo Sarkô e peça a ele para ficar com os Rafales e mandar esse outro avião para cá...
Sai por aí comprando caças sem nem esperar para ver o que a nossa Aeronáutica pensa dos franceses...
Então para de pensar na gorjeta da Odebrecht, contratada sem licitação para construir estaleiros e bases navais, tome uma branquinha, liga para o seu amigo Sarkô e peça a ele para ficar com os Rafales e mandar esse outro avião para cá...
Chávez es el pueblo
Oliver Stone quer demonstrar que Chávez é um democrata.
Eu provo o contrário com o seu próprio filme. Ali nos 56s de trailer Chávez aparece em comício dizendo:
"Ustedes eligirán un gobierno que no será el gobierno de Chávez, porque Chávez es el pueblo!"
Ora, se Chávez é o povo (como o Führer era a encarnação do deutschevolk), então tudo o que Chávez fizer será em nome do povo. Ou seja, absolutamente nada do que ele fizer poderá estar errado, já que suas ações são pelo bem do povo.
Esse é o conceito da democracia no chavismo (e no lulismo, porque não?). A Utopia dos seus ideais, de promover um futuro brilhante para um povo sofrido, um futuro que não chega nunca, lhes dá uma moral superior à de outros seres humanos. Nunca eles estarão errados, nem matando, prendendo, cerceando, traficando, calando, extorquindo, chantageando, enganando, mentindo. Isso é o que Olavo Carvalho chama de mente revolucionária. O fim sempre justificará os meios.
É essa a democracia que Oliver Stone quer mostrar ao mundo?
Hollywood e Chávez, tudo a ver
Há estudos hoje que apontam a injustiça feita ao senador americano Joseph McCarthy, amaldiçoado pela história pela caçada que promoveu aos comunistas nos EUA dos anos 50.
A recente abertura de arquivos soviéticos demonstra que McCarthy tinha razão quando denunciava a infiltração de agentes duplos comunistas em Hollywood, nas universidades e mesmo em órgãos do governo.
O fato é que Hollywood se tornou um dos principais difusores do anti-americanismo em próprio solo americano. Os filmes de Michael Moore são só a face mais evidente da filosofia dominante por ali. E não é por acaso que um comuna como Barack Obama tenha sido eleito com o apoio indubitável do tripé Mídia-Hollywood-Universidade.
Oliver Stone, depois de Platoon, Nascido a 4 de Julho, Natural Born Killers, JFK, Twin Towers e W., e depois de ter transformado Alexandre, o Grande em uma bicha loira, aparece mais uma vez para polemizar. E vem buscar inspiração aqui na nossa América Latrina, mais precisamente com Hugo Chávez.
Os dois desceram juntinhos o tapete vermelho do Festival de Veneza semana passada para apresentar o filme de Oliver Stone, South of the Border, onde ele diz querer mostrar ao mundo que líderes como Chávez estão trazendo democracia para a América Latina, saindo da influência de Washington e melhorando a vida do povo.
Para embasar suas opiniões sobre Chávez, Stone entrevistou também Raul Castro, Rafael Correa, Evo Morales, Fernando Lugo, Lula e o casal Kirchner. Todos os idiotas latino americanos estão lá. Todos falaram que Chávez é um cara legal. E todos falaram que são democratas.
Obviamente o desastre na economia, as alianças com o narcotráfico, a censura, a prisão de opositores, as estatizações e o fato de que Caracas virou a capital da violência no continente e que os venezuelanos não estão conseguindo comprar nem leite não aparecem no filme.
Oliver Stone deveria mudar-se alguns meses para Havana, La Paz ou para Caracas, mas sem os privilégios do Partido para ver o que é bom pra tosse.
É fácil ser rebelde morando em Beverly Hills. O que Stone esquece, é que se ele fosse um cineasta venezuelando e quisesse fazer um filme mostrando que Bush era um cara legal, provavelmente estaria apodrecendo na cadeia.
Wednesday, September 09, 2009
Meus Amigos e Eu
Meus amigos e eu gostamos de festa. Somos gulosos e beberrões. Meus amigos e eu comemos carne vermelha todos os dias. E torresminho. E mortadela. Não sabemos o que é gordura trans.
Meus amigos e eu assistimos esporte na tv, xingando o juiz, a outra torcida e suas mães. Gostamos de esportes onde ossos se partam frequentemente. Gostamos de jogar cartas. Gostamos de carros, armas, motos e mulheres.
Meus amigos e eu contamos mentiras sobre aventuras passadas. Olhamos as moças bonitas que passam na rua, assobiando e fazendo graça. E quando tivermos 80 anos, se chegarmos lá, vamos beliscar as enfermeiras.
Meus amigos e eu nos cumprimentamos com tapas e palavrões. Somos desastrados e desafinados para cantar. Gostamos de filmes cheios de bordoadas e tiros.
Meus amigos e eu somos gordos e temos pêlos em lugares indesejáveis. Não temos abdômen definido, não fazemos check-up médico, nem usamos cremes faciais e outros cosméticos.
E se um amigo cai no chão, ou dorme bêbado, não vamos ajudá-lo, vamos muito mais provavelmente arrancar-lhe os sapatos, pintar-lhe a cara, ou jogar-lhe um balde d'água em cima.
Mas meus amigos e eu sabemos reconhecer um canalha. Sabemos o que é certo e o que é errado. Amamos nossa família, cumprimos com a nossa palavra e não temos medo de muita coisa.
E não somos de todo bárbaros, há os que gostam de cozinhar, os que gostam de jazz, os que gostam de livros.
Contardo Caligaris escreveu que os homens estão assim perdidos na modernidade, por terem perdido o papel de guerreiro que lhes cabia antigamente. Somos talvez os últimos dos broncos, um resquício de masculinidade sobrevivendo em uma Era arruinada pelo politicamente correto, pela ditadura do corpo, pelo feminismo e pelo David Beckham.
Nosso barbarismo primitivo confina-se agora nos happy hours de fim de semana, fora das obrigações e humilhações da rotina diária. É como dizia aquele mineiro famoso, Liberdade Ainda que à Tardinha.
Que seja. O mais importante de tudo é que sempre tive amigos assim. E amigos assim não nos deixam nunca na mão.
Porque o amigo verdadeiro não é o que vem apartar a briga, o amigo verdadeiro é o que chega dando a voadora.
Tuesday, September 08, 2009
7 de setembro
Pobre pátria amada, ao que parece hoje em dia, e a julgar pela fala de Lula na tv, ser independente significa entregar a um estado centralizador todo o poder econômico e político da nação. Não se enganem com a balela do pré-sal ser o nosso "passaporte para o futuro".
O que Lula quer, Dilma quer e toda a turma do PT quer continua sendo a mesmíssima coisa que queriam antes do pré-sal, poder e mais poder.
Thursday, September 03, 2009
Terras Indígenas
No dia 26/08 passado, a justiça do Mato Grosso do Sul derrubou uma liminar, conseguida pela Famasul (Federação da Agricultura do MS) que suspendia o processo de identificação e demarcação de terras indígenas no sul do estado.
A Funai anda com uma pressa espantosa para começar logo essas demarcações. No dia 12 de setembro será apresentado um relatório ao Conselho de Direitos Humanos da ONU (aquela entidade anti-semita do órgão cujos membros incluem paraísos sociais como o Sudão), sobre a etnia guarani, e a Funai quer fazer bonito por lá.
Os estudos de demarcação pretendem transformar uma área correspondente a um terço do estado do MS em reserva indígena, incluindo algumas das terras mais férteis do estado e com os melhores índices de produtividade. E o pior de tudo, quandoa União desapropria terras para reservas indígenas, os produtores rurais não recebem um centavo por elas.
Ou seja, aqueles que são responsáveis por grande parte da economia sul-matogrossense serão os trouxas a pagar o pato do cretinismo politicamente correto mais uma vez, assim como aconteceu naquele desastre chamado Raposa Serra do Sol.
A estupidez da política indigenista brasileira parece não ter limites. A idéia de que os índios possam voltar a viver no paleolítico, estágio da evolução em que se encontravam quando da chegada dos colonizadores, é absurda, atemporal, e condena os indígenas a um futuro negro, isolados do processo de evolução do resto da humanidade.
Para dar uma parca idéia da realidade indígena, aqui vão algumas informações provavelmente desconhecidas do público urbano que defende a idéia de criar zoológicos gigantes para os índios:
Em aldeias no sul do estado, governos municipais e estadual construíram casas populares para os índios. Os índios vendem privadas e outros materiais de construção no mercado local para ficarem com o dinheiro. O governo entrega cestas básicas nas aldeias. Até índios do Paraguai cruzam a fronteira, adquirem facilmente suas carteirinhas na Funai e são sustentados pelos contribuintes brasileiros. O alcoolismo é o problema familiar mais gritante. É comum índios trocarem os alimentos que recebem por garrafas de cachaça nas vendinhas locais. Uma profissional de saúde de Dourados afirmou em entrevista já ter atendido crianças de colo alcoolizadas, os próprios pais dão cachaça para os bebês chorosos se acalmarem. Incesto, prostituição e suicídio são outras ocorrências comuns. Em Dourados, existem bocas de fumo dentro das aldeias porque a polícia militar não pode entrar aí sem autorização da Funai. O Sindicato Rural de Dourados oferece cursos profissionalizantes especialmente para as aldeias da região, e sobram vagas por falta de interesse.
O problema não se restringe ao Mato Grosso do Sul. Cananéia por exemplo, no litoral sul de São Paulo é uma das cidades mais antigas do Brasil. Não existem índios por ali desde o tempo do guaraná com rolha. A Funai inventou uma reserva baseada nos tais estudos antropológicos e como não haviam mais índios por ali resolveu buscar uns na fronteira da Argentina, a mil quilômetros de distância. Sobrevivem de cestas básicas e do artesanato que algumas ONGs tentam vender. Na Amazônia são várias as tribos que sobrevivem do garimpo e da extração ilegal de madeira.
A situação é a mesma seja nas aldeias com pouca terra, seja nas reservas imensas onde vivem apenas um punhado de índios.
Índios são 0,2% da população e são donos de 13% do território nacional. São os maiores latifundiários do país e ainda assim vivem nessa miséria.
A Funai deveria parar de se preocupar com demarcações, procurar as lideranças indígenas e estudar uma política que realmente faça a diferença, que integre o índio à sociedade, que gere renda às famílias indígenas.
Se o Conselho de Direitos Humanos fosse uma coisa séria, certamente acusaria a Funai de genocídio no futuro.
-Charge e manchete do jornal Agroin de Campo Grande.
-Quem sabe muito sobre o problema indígena aqui é meu amigo e colega blogueiro Augusto Araújo, vale conferir nos seus arquivos.
INTERNET LIVRE
Estadão On-Line:
As comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado aprovaram nesta quarta-feira, 2, mudanças na legislação eleitoral que, entre outras definições, irão regulamentar o uso da internet na campanha e na cobertura jornalística das eleições de 2010. Com a mudança, os sites noticiosos ficam obrigados a noticiar as candidaturas nanicas com o mesmo espaço dedicado aos candidatos que lideram as pesquisas.
Para entrar em vigor já no ano que vem, a chamada minireforma eleitoral precisará ser aprovada pelas duas Casas do Congresso até o início de outubro.
Umas das principais mudanças acatadas pelos senadores é a equiparação da internet ao rádio e televisão na cobertura das candidaturas. Por serem concessões públicas, ambos os meios devem dar exatamente o mesmo espaço para a cobertura dos políticos em campanha. A mesma regra não vale para o jornal em papel, por ser um meio totalmente independente e privado.
"Estão querendo submeter a Internet a uma censura estúpida. Quer dizer que sites e blogs poderiam publicar anúncios de candidatos — e, nesse caso, não se equiparariam a TV e rádio —, mas não poderiam expressar opiniões a respeito dos mesmos, obedecendo, então, às restrições impostas à radiodifusão? Por quê? Internet, agora, é concessão pública? Censura à internet é coisa comum em Cuba, na China, na Coréia do Norte, não em país livre. Não se tem uma Internet com essas restrições — ATENÇÃO!!! — em nenhuma democracia do mundo! É um cretinismo. É como querer represar o mar."
As comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado aprovaram nesta quarta-feira, 2, mudanças na legislação eleitoral que, entre outras definições, irão regulamentar o uso da internet na campanha e na cobertura jornalística das eleições de 2010. Com a mudança, os sites noticiosos ficam obrigados a noticiar as candidaturas nanicas com o mesmo espaço dedicado aos candidatos que lideram as pesquisas.
Para entrar em vigor já no ano que vem, a chamada minireforma eleitoral precisará ser aprovada pelas duas Casas do Congresso até o início de outubro.
Umas das principais mudanças acatadas pelos senadores é a equiparação da internet ao rádio e televisão na cobertura das candidaturas. Por serem concessões públicas, ambos os meios devem dar exatamente o mesmo espaço para a cobertura dos políticos em campanha. A mesma regra não vale para o jornal em papel, por ser um meio totalmente independente e privado.
"Estão querendo submeter a Internet a uma censura estúpida. Quer dizer que sites e blogs poderiam publicar anúncios de candidatos — e, nesse caso, não se equiparariam a TV e rádio —, mas não poderiam expressar opiniões a respeito dos mesmos, obedecendo, então, às restrições impostas à radiodifusão? Por quê? Internet, agora, é concessão pública? Censura à internet é coisa comum em Cuba, na China, na Coréia do Norte, não em país livre. Não se tem uma Internet com essas restrições — ATENÇÃO!!! — em nenhuma democracia do mundo! É um cretinismo. É como querer represar o mar."
Reinaldo Azevedo
Wednesday, September 02, 2009
Pequenas Empresas, Grandes Negócios
Brasileiro é mesmo um sujeito empreendedor.
Há uns dias atrás o site Consultor Jurídico informava que uma tal de Nova Central Sindical estava prestando serviço de manifestações. É assim, você quer protestar contra alguém ou alguma coisa mas não tem seguidores, então a Central arregimenta manifestantes a 40 reáu por cabeça e você paga a conta. A Central obviamente ganha sua comissãozinha.
Parece que a moda pegou. Tinha nego dando cesta básica para quem fosse quebrar o pau com a polícia em Heliópolis, tacar fogo em ônibus, depredar casas e outras cositas más que todo bom manifestante deve saber fazer.
Eis aí mais uma oportunidade de negócios para empresários com o olho no futuro. Nada vale mais do que uma boa manifestação, e bons manifestantes encontram-se por aí às pencas por 20 reáu a hora de serviço, dá pra lucrar pelo menas uns 100% em cima.
No futuro dá até para segmentar o mercado e cobrar mais por manifestantes de minorias específicas.Você empresário, quer queimar a concorrência?
Você candidato, quer sacanear seu oponente?
Você ambientalista europeu, quer fechar a porta daquela fábrica de transgênicos?
Você Edir, quer jogar pedra na Globo?
Ligue djá 0800-Disk-Gent...
Absolutismo moderno
Quando estudamos a Idade Média, frequentemente imaginamos as monarquias absolutistas como um regime de governo terrível de se viver.
Talvez, mas é preciso lembrar que há mil anos atrás não havia rádio, telefone, transportes eficientes e nem uma Receita Federal computadorizada capaz de vigiar qualquer transação comercial.
De fato, eu imagino que em tempos de paz o cidadão medieval, vivendo a léguas de seus suseranos (a maioria sem nunca nem ver o rei), cuidava de sua própria vida com muito mais autonomia, e a única presença do governo realmente palpável era a visita desagradável de um coletor de impostos vez ou outra.
As coisas são bem diferentes hoje em dia, quando um governo centralizador, com a tecnologia que a modernidade oferece, pode controlar sua vida nos mínimos detalhes.
A idéia do Federalismo, nascida na Revolução Americana, objetivava justamente a descentralização do poder. Cidadãos que vivem em um município têm uma idéia muito mais clara de suas reais necessidades do que um burocrata a quilômetros de distância.
Quando, em uma democracia, a população delega poder em um município ou estado a um grupo de pessoas, a participação dessa população no processo político é muito mais eficiente, já que as pessoas e suas histórias e reputações são conhecidas naquela comunidade. Inversamente, os eleitos conhecem melhor as necessidades da população que os elegeu e a realidade da própria região.
Um governo federal que tenta por todos os meios privar municípios e estados de seus recursos e de sua autoridade, torna-se automaticamente um mau governo, já que tira o poder de decisão dos que deveriam efetivamente decidir, e que têm uma melhor percepção para decidir, o que é melhor para seus governados.
Seja na legislação ambiental, na reforma agrária, na educação e principalmente na administração dos recursos que é capaz de gerar (incluindo o petróleo do pré sal), estados e municípios devem ser donos do próprio nariz.
O Estatismo castro-lulista-chavista é o absolutismo moderno, bem pior do que o medieval.
E o pior é que o nosso Rei está nu.
Maunder Minimum
Há um estudo interessante recentemente divulgado pelo jornal Eos, da American Geophysical Union dizendo que o nosso bom e velho Sol pode entrar em um novo Maunder Minimum.
Maunder Minimum é como foi chamado um período de inatividade solar entre 1645 e 1715, e por inatividade solar entenda-se a ausência de manchas solares causadas por intensas atividades magnéticas no astro rei.
Observações astronômicas verificaram um decréscimo dessa atividade nos últimos anos, com longos períodos sem manchas.
O interessante é que os anos de Maunder Minimum foram coincidentemente também anos de intenso frio na Terra, quando nova-iorquinos podiam caminhar de Manhattan a Staten Islend através de um Hudson congelado, e os ingleses patinavam no Tâmisa.
Esse período de tempo ficou conhecido por aqui como Little Ice Age. Um outro artigo na Science, da Universidade do Oregon mostra que o que acabou com essa pequena Era do Gelo foi um aumento na atividade solar.
É claro que em tempos de religiosa pregação do profeta Al Gore, artigos como esse são considerados suspeitos logo de cara, embora todos os climatologistas concordem que o Sol realmente influencia o clima na Terra, embora não entendam completamente esse mecanismo.
Os próprios autores receiam enfrentar as teorias do aquecimento global e dizem que só estão contribuindo para entender melhor como o clima funciona. São realmente bastante humildes comparados àqueles que divulgam estudos ligando a atividade humana ao aquecimento global, que gostam de gritar aos quatro ventos suas descobertas e conseguir assim um financiamento mais fácil com a turma politicamente correta.
Jonah Goldberg, na National Review comenta: "Vivemos em um momento onde nos é dito, doutrinado e martelado que se usamos o papel higiênico errado ou comemos o cereal matinal errado estamos fritando o planeta. Mas o Sol? Ah, é só um detalhe. Não ouse esquecer suas sacolas de supermercado reaproveitáveis, mas não preste atenção naquela bola de gás gigante queimando no céu. É só a única coisa que previne o planeta de ser uma bola de gelo sem vida no escuro. Nem ligue se a atividade solar dobrou durante o século XX, quando aconteceu o aquecimento global."
Coincidência ou não, as temperaturas no planeta não subiram desde 1997, e não houveram aumentos estatisticamente relevantes de temperatura desde 1995.
Vista o casaco, Maunder Minimum à frente.
Minha grande ternura
Minha grande ternura
Pelos passarinhos mortos;
Pelas pequeninas aranhas.
Minha grande ternura
Pelas mulheres que foram meninas bonitas
E ficaram mulheres feias;
Pelas mulheres que foram desejáveis
E deixaram de o ser.
Pelas mulheres que me amaram
E que eu não pude amar.
Minha grande ternura
Pelos poemas que
Não consegui realizar.
Minha grande ternura
Pelas amadas que
Envelheceram sem maldade.
Minha grande ternura
Pelas gotas de orvalho que
São o único enfeite de um túmulo
Manuel Bandeira
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