Saturday, April 04, 2009

Human Wrongs Council


Na sua tentativa desesperada de amenizar a imagem dos Estados Unidos junto à comunidade internacional, o governo de Barack Obama anda se superando.
Obama já mandou recadinhos aos iranianos via internet, e Hillary Clinton já reconheceu a Venezuela como sendo uma democracia.
Esta semana Barack Obama anunciou querer candidatar os EUA a uma cadeira no Conselho de Direitos Humanos da ONU.
Como definiu Anne Bayefski na National Review é uma rendição dos valores americanos como nenhuma outra, e que irá assombrar Obama até o fim de seu mandato. Anne ainda dá um resumo histórico do tal Conselho, criado em 2006 sem o apoio americano que exigia um mínimo de bom senso na escolha dos países membros.
O tal Conselho de Direitos Humanos é formado por algumas das piores ditaduras do planeta, é só serve mesmo para proteger seus próprios membros de denúncias de abuso.
O Conselho, dominado por países islâmicos, tem uma agenda de dez itens que comanda todas as suas reuniões. Um item é especialmente reservado para condenar Israel por abuso. O Conselho adotou em seus 3 anos de existência mais resoluções condenando Israel do que os outros 191 países juntos.
Enquanto isso investigações sobre abuso de direitos humanos em lugares como Congo, Bielorússia, Cuba, Libéria, Uzbequistão, Maldivas, Irã e Quirguistão foram completamente suspensas. A última decisão tomada a respeito do Sudão onde está em andamento o maior genocídio do planeta foi há sete meses atrás. A resolução "reconhecia"os passos tomados pelo governo sudanês para melhorar a situação dos direitos humanos no país.
O Conselho também transformou em procedimento normal descreditar qualquer conexão entre a prática do Islã e o abuso de direitos humanos. De fato, os países muçulmanos, o maior bloco de votos da ONU, estão se unindo para aprovar resoluções que transformem em crime de difamação qualquer crítica ao Islã. E aproveitam para isentar países islâmicos dos padrões universais de direitos humanos em nome da diversidade cultural, leia-se sharia.
É com essa gente que Obama quer sentar-se, dando-lhes uma credibilidade há muito perdida. E não só credibilidade como dinheiro, já que agora os contribuintes americanos irão contribuir com o Conselho, coisa que Bush se recusou a fazer.
E há quem ache que a mudança é para melhor.

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