Estadão On-Line:
As comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado aprovaram nesta quarta-feira, 2, mudanças na legislação eleitoral que, entre outras definições, irão regulamentar o uso da internet na campanha e na cobertura jornalística das eleições de 2010. Com a mudança, os sites noticiosos ficam obrigados a noticiar as candidaturas nanicas com o mesmo espaço dedicado aos candidatos que lideram as pesquisas.
Para entrar em vigor já no ano que vem, a chamada minireforma eleitoral precisará ser aprovada pelas duas Casas do Congresso até o início de outubro.
Umas das principais mudanças acatadas pelos senadores é a equiparação da internet ao rádio e televisão na cobertura das candidaturas. Por serem concessões públicas, ambos os meios devem dar exatamente o mesmo espaço para a cobertura dos políticos em campanha. A mesma regra não vale para o jornal em papel, por ser um meio totalmente independente e privado.
"Estão querendo submeter a Internet a uma censura estúpida. Quer dizer que sites e blogs poderiam publicar anúncios de candidatos — e, nesse caso, não se equiparariam a TV e rádio —, mas não poderiam expressar opiniões a respeito dos mesmos, obedecendo, então, às restrições impostas à radiodifusão? Por quê? Internet, agora, é concessão pública? Censura à internet é coisa comum em Cuba, na China, na Coréia do Norte, não em país livre. Não se tem uma Internet com essas restrições — ATENÇÃO!!! — em nenhuma democracia do mundo! É um cretinismo. É como querer represar o mar."
As comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Ciência e Tecnologia (CCT) do Senado aprovaram nesta quarta-feira, 2, mudanças na legislação eleitoral que, entre outras definições, irão regulamentar o uso da internet na campanha e na cobertura jornalística das eleições de 2010. Com a mudança, os sites noticiosos ficam obrigados a noticiar as candidaturas nanicas com o mesmo espaço dedicado aos candidatos que lideram as pesquisas.
Para entrar em vigor já no ano que vem, a chamada minireforma eleitoral precisará ser aprovada pelas duas Casas do Congresso até o início de outubro.
Umas das principais mudanças acatadas pelos senadores é a equiparação da internet ao rádio e televisão na cobertura das candidaturas. Por serem concessões públicas, ambos os meios devem dar exatamente o mesmo espaço para a cobertura dos políticos em campanha. A mesma regra não vale para o jornal em papel, por ser um meio totalmente independente e privado.
"Estão querendo submeter a Internet a uma censura estúpida. Quer dizer que sites e blogs poderiam publicar anúncios de candidatos — e, nesse caso, não se equiparariam a TV e rádio —, mas não poderiam expressar opiniões a respeito dos mesmos, obedecendo, então, às restrições impostas à radiodifusão? Por quê? Internet, agora, é concessão pública? Censura à internet é coisa comum em Cuba, na China, na Coréia do Norte, não em país livre. Não se tem uma Internet com essas restrições — ATENÇÃO!!! — em nenhuma democracia do mundo! É um cretinismo. É como querer represar o mar."
Reinaldo Azevedo
1 comment:
General Reinaldo, faltou incluir entre os citados China, Cuba e Coréia do Norte, os EUA pós Bin Laden (por “razões de segurança”) e o “brazil” do AI-5 de que ele tem saudades.
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