Friday, June 25, 2010

Nasceu!

24 de junho de 2010, com 3,285kg e 52,5cm, tudo no lugar, tudo bem com mãe e com bebê...

Thursday, June 24, 2010

Bird Song



A partir de uma fotografia de pássaros nos fios dos postes de iluminação pública, publicada no jornal 'Estado', o músico e publicitário Jarbas Agnelli compôs uma música.
Jarbas Agnelli explica que os "pássaros empilhados viraram acordes e os solitários, notas no teclado. Depois coloquei o xilofone e, na sequência, clarinete, fagote e oboé". Explica ainda que "A inspiração pode vir de qualquer lugar, mas é preciso estar atento".
Agnelli estava desenvolvendo a partitura dos pássaros quando resolveu entrar em contato com Paulo, que enviou a foto integral. "Não acreditei que ele tivesse entendido o que eu vi na hora que fiz a foto. Para mim, os pássaros também pareciam notas" afirmou Paulo.
Somente após o contato é que a composição foi totalmente concluída. "Quando recebi, vi que a versão editada no jornal tinha eliminado oito pássaros, ou seja, quatro notas no início e quatro no final da música. Fiquei surpreso porque era exatamente o que faltava para finalizar a melodia" disse Agnelli.
O repórter fotográfico é Paulo Pinto, 49 anos, do jornal 'Estado'. O compositor é Jarbas Agnelli, 46 anos. Agnelli é um premiado publicitário, que já trabalhou na W/Brasil e hoje é proprietário da AD Studio.


Há gente ainda capaz de achar beleza no mais inusitado...

Wednesday, June 23, 2010

Código Florestal


Flagrante via satélite de uma propriedade em situação irregular, sem Área de Proteção Permanente (30 metros em todas as margens do lago) e nem Reserva Legal (35% da área total no Cerrado) às margens do Lago Paranoá.
Pela legislação brasileira, impedindo a regeneração natural da RL e da APP, o proprietário deverá ser autuado em R$ 5.000,00/ha, cumprindo o que determina o Dec. 6.514/2008, que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais.
O Ministério Público Federal deverá ajuizar Ação Civil Pública contra o proprietário, que deverá assinar um Termo de Ajuste de Conduta e reparar o dano causado ao meio ambiente nesta e nas demais áreas de sua propriedade.
A área deve ser embargada, com a retirada imediata dos colonos e a suspensão imediata de todos os benefícios e financiamentos ao ocupante, que também terá impedida a comercialização de qualquer produto oriundo desta área.
Alguém conhece o dono?

The Runaway General

Although McChrystal has been in charge of the war for only a year, in that short time he has managed to piss off almost everyone with a stake in the conflict. Last fall, during the question-and-answer session following a speech he gave in London, McChrystal dismissed the counterterrorism strategy being advocated by Vice President Joe Biden as "shortsighted," saying it would lead to a state of "Chaos-istan." The remarks earned him a smackdown from the president himself, who summoned the general to a terse private meeting aboard Air Force One. The message to McChrystal seemed clear: Shut the fuck up, and keep a lower profile

Reportagem na Rolling Stone

Estados Falidos


Ranking de Estados Falidos elaborado pela Foreign Policy em parceria com The Fundo for Peace.

Top 10

1. Somália
2. Chade
3. Sudão
4. Zimbábue
5. R.D. do Congo
6. Afeganistão
7. Iraque
8. Rep. Centro-Africana
9. Guiné
10. Paquistão

Brasil aparece em 113.
Nossas piores notas: Desenvolvimento desigual e segurança pública.

Entre os melhores estão os países escandinavos, Suíça, Irlanda, Austrália e Nova Zelândia, Holanda e Áustria.

Tudo bem, mas perder dos argentinos pô?

Kaki King


My new Guitar Hero!

A Cegueira de Saramago


Nunca li Saramago, confesso, por preconceito. Sempre que lia suas declarações estapafúrdias defendendo gente como Fidel Castro ou atacando Cristo me causava repulsa.
O que terá este velhote a nos ensinar, me perguntava.
E sempre que folheei seus livros, seu estilo de escrita prezado por alguns como inovador me dava preguiça de ler. Como se escreve sem pontuação e nem parágrafos?
No entanto assisti o filme Ensaio sobre a Cegueira, principalmente por ser um fã de Fernando Meirelles e adorei. Provavelmente teria gostado do livro também, e prometo que um dia o lerei.
A metáfora de Ensaio sobre a Cegueira me pareceu perfeita. Vivemos hoje, sobretudo nas grandes cidades nessa espécie de cegueira branca, sem ver o lixo na rua, o sofrimento alheio, prostituindo-nos por dinheiro e brigando por poder.
E se ninguém nos enxerga, que mal há em utilizar-nos de qualquer meio para chegarmos aos nossos fins?
É óbvio, apesar de não mencionado na história, que Saramago vê no comunismo a saída dessa cegueira, a luz que deveria a todos guiar. É aí que reside sua cegueira, já que essa "luz" só trouxe fome, miséria e tirania ao mundo.
Para mim, a luz jaz em cada indivíduo, onde reside a fronteira entre civilização e barbárie. E pelo menos para nossa metade do mundo, foi a moral cristã que Saramago tanto ataca quem nos deu essa baliza.
Que descanse em paz e encontre a luz lá do outro lado.

Tuesday, June 22, 2010

Entre les Murs


Quando a França ganhou a Copa do Mundo em 1998, a imprensa do país exaltava a seleção black-blanc-beur formada na maior parte por imigrantes africanos, antilhanos e árabes liderada pelo argelino Zinedine Zidane como um exemplo do multiculturalismo da sociedade francesa.
Passada a ufania nacional, virou moda vaiar a Marseillaise nos jogos da seleção. O hino francês foi vaiado, algumas vezes no próprio Stade de France, no jogo França-Argélia em 2001 e na final da Taça da França entre Lorient e Bastia em 2002, quando Jacques Chirac deixou o estádio em protesto.
Depois disso o hino foi vaiado novamente por franceses nos jogos da França com Israel em 2005, com a Espanha em 2006, com a Itália e o Marrocos em 2007 e com a Tunísia em 2008.
As revoltas nas cités parisienses de 2005 destruíram o mito da integração racial francesa.
Há uma tolerância mal tolerada, um racismo disfarçado e uma agressividade incomum entre as comunidades que convivem no país, o que vi de perto quando morei ali.
A sociedade francesa é uma bomba relógio prestes a explodir a qualquer momento e em qualquer lugar, e o pior é que os franceses não tem idéia de como lidar com isso.
As brigas e a a recente eliminação da França na Copa são um pequeno sintoma disso. Zidane, que está lá dando pitaco saiu-se com uma típica explicação Lula-Dunga: a culpa é da imprensa. Se a imprensa não divulgasse o que acontece entre os muros da concentração, eles se entenderiam.
A Ministra dos Esportes francesa chegou a discursar para lembrar aos jogadores quem eles eram e o que representavam. Acho que não surtiu muito efeito.
Domenech é realmente um técnico ruim, arrogante e pretensioso. Não digo que os problemas de sua equipe sejam uma questão racial. Mas o time francês é um microcosmo das periferias problemáticas das cidades francesas, onde o relativismo cultural transformou entendimento e cordialidade em uma fantasia.
A briga do técnico, "entre os muros" com seus jogadores me lembrou justamente do filme Entre les Murs, vencedor da Palma de Ouro em Cannes.
O filme mostra a vida cotidiana uma escola francesa lidando com alunos de origens e histórias distintas, e da esquizofrênica sensação de impotência de professores com a tarefa de integrar quem não quer ser integrado.
Quanto ao timeco de Domenech, já vai tarde.

Partos


Enquanto a hora H da chegada do baby não vem, freqüentemente me deparo com a indagação inusitada: "E aí, vai ser normal ou cesárea?" ou a variação "Já escolheu?".
A pergunta talvez soe anormal para mim, depois de longa temporada na Europa, mas por aqui parece que a coisa é assim mesmo, uma questão de opção e ainda com ares ideológicos.
As naturebas e as vítimas do machismo optariam pelo parto normal, enquanto as feministas e descoladas pela cesariana.
Há hoje em dia até o tal de parto humanizado (os outros são desumanos?), que é mais ou menos como fazem os índios e as cadelinhas, faltando só uma moita ou um caixote de papelão para dar a luz sem a interferência de ninguém além da mãe natureza.
Não estudei o caso, mas aparentemente índices de parto por cesariana são altíssimos no Brasil quando comparados a outros países. Os médicos dão uma ajudinha porque afinal ninguém quer ser chamado para trabalhar no meio da madrugada ou na hora do jogo do Brasil. Quem trabalha em hospital sabe que sexta feira é dia de cesariana, porque os médicos tem que ir pro sítio no final de semana (porque todo médico quer ter sítio no Brasil?). Ah, e o seguro paga mais por uma cesariana também...
Já na Europa a coisa é diferente. Em prol do parto normal as maternidades são autorizadas a torturarem mães e bebês por doze, treze, dezesseis horas de trabalho de parto excruciante até que um dos dois esteja à beira do colapso para que seja autorizada uma intervenção cirúrgica.
Toda brasileira que mora ou morou por lá, principalmente na Alemanha e na Holanda, tem uma aterrorizante história de trabalho de parto para contar. Eu mesmo escutei algumas e não foi no disse-me-disse, aconteceu com amigas e parentes. Não é preciso um diploma de médico europeu para saber que em certas posições o bebê não vai sair, e que se a mãe não teve dilatação nenhuma depois de quinze horas dificilmente terá...Na Holanda o normal é, ainda no século XXI, dar a luz em casa com a assistência de uma parteira.
Ora, o que custa um pouco de bom senso?
Acho que não é sensato optar por uma cirurgia amplamente invasiva e arriscada quando a mãe tem todas as condições de ter um bebê normalmente. E também não é demais desejar um parto normal, e caso este ponha em risco ou em stress fisiológico tanto mãe como bebê ter ali à mão um centro cirúrgico capaz de fazer todos os procedimentos necessários para que tudo corra bem para ambos.
A pergunta inicial continua para mim, fora de propósito. Como fora de propósito são os procedimentos das maternidades européias.

She & Him 3x





Friday, June 18, 2010

Agradeça um fazendeiro

Los Guardianes de Chávez


A Venezuela armada.
Documentário de Reporteros Cuatro.

Los Guardianes de Chávez

A França em céu de brigadeiro


Saindo dos Alpes para o Vale do Loire, passando por cima do castelo de Chenonceau sobre o Cher e o castelo de Chambord.
Depois para o Monte Saint Michel, as falésias de Étretat, a Normandia e o cemitério americano de Colleville sur Mer, e de lá para os Pirineus e o aqueduto romano sobre o Gard.

Wednesday, June 16, 2010

BP e o vazamento

O pior da Copa


Primeiro tempo: sinceramente eu preferia estar trabalhando...
Segundo tempo: sinceramente, gol da Coréia do Norte vale por três...

Tuesday, June 15, 2010

O Melhor da Copa II

Holanda x Dinamarca, show de bola!


O Melhor da Copa

Até agora foi a Shakira:

A mente servil


Vejo hoje com preguiça, crianças, jovens, adultos, senhores de idade, leigos e PhD’s militando por causas que não compreendem verdadeiramente em seu sentido histórico, julgando lutar contra um establishment do qual eles mesmos sem saber já fazem parte..
Se estudássemos mais História, esta esquecida musa, ela talvez não estaria tão condenada a se repetir como disse o próprio Marx.
Em Atheist Delusions, David Bentley Hart demonstra como o Iluminismo, pela primeira vez na história da humanidade colocou o homem e sua razão acima dos desígnios de Deus. As trágicas conseqüências disto ainda se fariam ver nas guerras nacionalistas e movimentos revolucionários que se seguiram até o Século XX.
Mas há diferenças básicas entre o Iluminismo anglo-saxão de Adam Smith, Edmund Burke e John Locke que deram na Revolução Gloriosa e na Independência Americana e o Iluminismo francês de Rousseau que daria na Revolução Francesa e no Terror de Robespierre.
Em uma imensa simplificação poderíamos dizer que um conduzia à liberdade, o outro pregava a igualdade como atributo essencial da sociedade.
O que a História poderia ter nos ensinado é que um leva à democracia, o outro, necessariamente à tirania, pois liberdade e igualdade, ao contrário do que a bandeira francesa diz, não se resolvem com fraternidade.
David Horowitz em The Politics of Bad Faith afirma que nossa suposta convicção de que os conceitos políticos de esquerda e direita foram superados após a queda do muro de Berlim não poderia estar mais equivocada.
Os movimentos revolucionários do Século XX, utopias igualitárias de sociedades ideais, semearam milhões de cadáveres pelos quatro cantos do planeta. Disfarçada, a nova esquerda renasce, com o argumento de que os desastres passados foram distorções do pensamento socialista, e não sua face verdadeira.
Sem peso na consciência, os novos esquerdistas (travestidos de liberais nos EUA, e sociais alguma coisa na Europa e na América Latina) perseguem ainda sua utopia igualitária, e pior, deformando a democracia para este fim, o que é claramente visível especialmente na América Latina bolivariana.
Antonio Gramsci, o teórico comunista italiano, definiu que uma Revolução bem sucedida seria aquela cuja ideologia conseguisse se tornar um pensamento hegemônico na sociedade. Os ensinamentos gramscianos foram perfeitamente observados e a esquerda passou a agir onde seu efeito na sociedade seria mais eficiente: na mídia e na academia. Em Pureza Fatal, Ruth Scurr descreve como Robespierre já imaginava um amplo sistema público de ensino para a doutrinação da juventude.
De fato, este novo pensamento hegemônico tornou-se o establishment, e permeou-se em todos os níveis da sociedade. Da economia estatizante ao estado do bem-estar social, da praga do discurso politicamente correto aos ataques à religião, do relativismo cultural ao anti-americanismo boçal dos bolivarianos, culminando com a ampla tolerância moral da sociedade contemporânea.
Esquerda e direita não existem mais? Existem. Mas mesmo o partido mais à direita no cenário político hoje, tanto no Brasil como nos EUA ou na Europa estão subordinados a essa hegemonia do politicamente correto. Talvez a definição de Olavo de Carvalho, de revolução e reação (os chamados conservadores de hoje, que paradoxalmente foram os liberais do Iluminismo) seja mais adequada.
Mas o mal é ainda maior pois a nova democracia esquerdista não só tem a pretensão de proteger os indivíduos uns dos outros, com sua obsessão igualitarista, mas também cada indivíduo de si mesmo.
Kenneth Minogue em seu artigo Morals & the Servile Mind, diz que “A função do governo, poderíamos pensar, é de fornecer o molde da lei dentro do qual podemos buscar nossa felicidade por nossa própria conta. Mas ao contrário disso, estamos sendo constantemente convocados a nos reformar. Em democracias é o governo quem nos presta contas, não devemos ser nós a prestar contas a ele.”
De fato, nosso atuais governos odeiam nos ver fumar, comer gordura, educar nossas próprias ciranças (homeschooling dá cadeia no Brasil). Minogue completa: “Não devemos ter dúvidas de que a nacionalização da vida moral é o primeiro passo para o totalitarismo”.
Luiz Felipe Pondé faz observação semelhante em seu artigo As Moscas Livres, mas inclui a sociedade militante do ambientalmente correto nessa marcha rumo ao totalitarismo:
“Quando se delira com demônios, o ridículo é visível. Mas quando o delírio vem regado a cálculos "científicos", se torna invisível. A modernidade tem um fetiche pelo controle cientifico da vida, não resiste ao gozo da opressão em nome da ciência...Como toda forma de fascismo, sempre se trata, ao final, de uma forma de ódio aos humanos reais, no caso, em nome do amor às lesmas... Basta somar "dados científicos" à máquina gestora do estado e do mercado constrangendo o comportamento com leis, impostos e produtos. E, finalmente, somemos os "Kommandos" (os ativistas) que denunciarão os "poluidores" à gestão da pureza....Os "não sustentáveis" serão a bola da vez. Temo que um dia esses fascistas verdes chegarão a conclusão que (como diz um amigo meu bem esquisito) o canibalismo é a forma mais sustentável de viver.”
De fato, o ambientalismo militante (ou eco-stalinismo) é o último tijolo da nova utopia esquerdista, seus propósitos servindo perfeitamente ao controle estatal, e desta vez com pretensões planetárias. A ameaça imaginária das mudanças climáticas é a chave para uma transferência sem precedentes de capitais e tecnologia de países desenvolvidos para países em desenvolvimento. É o projeto da utopia igualitária em escala global, e por mais bem intencionado que seja, passa necessariamente pelo totalitarismo.
Giuliano da Empoli em seu ensaio La Peste et l’Orgie trata em um certo capítulo do surgimento da über-class das celebridades, catapultadas por Hollywood e pela MTV ao Olimpo social. Em uma era onde atenção é a commodity mais disputada do mercado, a capacidade de chamar a atenção é o atributo mais importante do indivíduo, o que torna absolutamente normal o comportamento bizarro ou imoral de seus maiores representantes. Este estilo de vida é erroneamente apontado como uma afronta ao establishment, quando na verdade tornou-se o próprio establishment, e as celebridades role-models a serem seguidos (não é a toa o sucesso dos reality shows onde podemos todos ter nossos 15 minutos de fama preditos por Andy Warhol).
Em uma analogia, quando a apologia ao politicamente correto torna-se o pensamento hegemônico na sociedade, a militância que pensamos ser uma afronta ao establishment da ultrapassada civilização judaico-cristã-ocidental é na verdade a base de apoio do establishment atual.
Tal como na fábula de Orwell, não distinguimos mais os homens dos porcos.
Como a utopia igualitária tornou-se hegemônica na sociedade é uma questão que deixo aos poucos intelectuais livres que ainda restam analisaram, mas tenho um palpite. O caminho da servidão é realmente muito mais fácil do que o da liberdade.
Em Soft Despotism, Democracy’s Drift, Paul A. Rahe’s mostra como a nova forma de despotismo chega de forma gentil. Nos diz que temos direito à moradia, direito à aposentadoria, direito a um emprego, direito a um plano de saúde, e agora como novidade direito à segurança ambiental e alimentar. As ofertas são tão tentadoras que a maioria das pessoas abdica facilmente da própria liberdade em troca dessa segurança providenciada pela mão estatal. Mas a cada vez que nos empurram um desses direitos, nos arrancam nossa liberdade, nossa responsabilidade e a capacidade de decidir nosso próprio destino.
Se eu prefiro prestar contas a Deus, há quem prefira deixar suas escolhas nas mãos de quem pensam escolher melhor por eles.
Mas acho que é hora dos jovens que se pretendem contestadores deixarem de aceitar o que o establishment lhes oferece como caminho da verdade e voltarem à socrática indagação do “por quê?”
Refletindo se a vida moral pode resistir a essa nova democracia, Keneth Minogue diz que “na deliberação sobre nossas obrigações para com o próximo, e em agir sobre o que decidimos, vamos descobrir quem somos e nos revelar para o mundo. Este tipo de auto-gestão emerge da vida interior e é o fluxo de pensamentos e decisões que nos tornam humanos. Na medida em que este elemento da nossa humanidade tem sido apropriado pela autoridade, somos todos diminuídos, e a nossa civilização perde o caráter especial que tornou-se o animador dinâmico de tanta esperança e felicidade nos tempos modernos.”
É a este elemento de desumanização que ele chama de mente servil.

Monday, June 14, 2010

A Ameaça Fantasma


"Vai ser a primeira eleição, desde que voltou (sic) as eleições diretas para presidente, que o meu nome não vai estar na cédula. Vai haver um vazio naquela cédula. E, para que esse vazio seja preenchido, eu mudei de nome e vou colocar Dilma lá na cédula. E aí as pessoas vão votar."

Lula, na convenção petista

Na mosca


Discurso de José Serra na convenção que registrou sua candidatura:

1. Organizações pelegas e sustentadas com dinheiro público devem ser vistas como de fato são: anomalias. Acredito que o Estado deve subordinar-se à sociedade, e não ao governante da hora, ou a um partido. Eu acredito nos servidores públicos e nos técnicos e trabalhadores de empresas estatais, que são vítimas do loteamento político, de chefias nomeadas por partidos ou frações de partidos, por motivos pouco confessáveis, males esses que chegaram até às agências reguladoras.

2. Não tenho esquemas, não tenho máquinas oficiais, não tenho patotas corporativas, não tenho padrinhos, não tenho esquadrões de militantes pagos com dinheiro público. Tenho apenas a minha história de vida, minha biografia. Não comecei ontem e não caí de pára-quedas. Apresentei-me ao povo brasileiro, fui votado, exerci cargos, me submeti ao julgamento da população, fui aprovado e votado de novo. Assim foi em cada degrau, em cada etapa da minha vida. Isso demonstra meu respeito pela vontade popular e minhas ideias. E o apoio de vocês que me conhecem e compartilham minhas crenças.

3. Comigo, o povo brasileiro não terá surpresas. Temos de afastar-nos de três recordes internacionais que em nada nos ajudam a satisfazer nossas necessidades e preencher nossas esperanças: o Brasil hoje tem uma taxa de investimento governamental das menores do mundo, a maior taxa de juros reais do mundo e a maior carga tributária de todo o mundo em desenvolvimento.

Responde agora, Dilma...

Tuesday, June 08, 2010

Dr. Strangelove, ou porque queremos a bomba


"it (Israel has actually rung the final countdown for its existence. It shows that it has no room in the region and no one is ready to live alongside it. Actually, no country in the world recognizes it, and you know that the Zionist regime is the backbone of the dictatorial world order."

"Ele (Israel) realmente iniciaram a contagem final para sua existência. Isso mostra que ele não tem espaço na região e ninguém está pronto para viver ao seu lado. Na verdade, nenhum país do mundo o reconhece, e você sabe que o regime sionista é a espinha dorsal da ordem mundial ditatorial"

Mahmoud Ahmadinejad, amigo do Brasil e da Turquia.

We con the World

Friday, June 04, 2010

Lula em Israel

Vergonha nacional...

Wednesday, June 02, 2010

Matando a sogra


Lin é uma linda jovem chinesa, que se casou e, por ainda não terem sua casa própria, foi viver com o marido na casa da sogra.
Depois de algum tempo, começou a ver que não se adaptava à sogra.
Os temperamentos eram muito diferentes e Lin cada vez se irritava mais com os hábitos e costumes da sogra, a quem criticava cada vez com mais insistência.
Com o passar dos meses, as coisas foram piorando, a ponto de a vida se tornar insuportável.
No entanto, segundo as tradições antigas da China, a nora tem que estar sempre a serviço da sogra e obedecer-lhe em tudo.
Mas Lin, não suportando por mais tempo a ideia de viver com a sogra, tomou a decisão de ir consultar um mestre, velho amigo do seu pai.
Depois de ouvir a jovem, o mestre Huang pegou um ramalhete de ervas medicinais e disse-lhe: “Para que você se livre da sua sogra, não deve usar estas ervas de uma só vez, pois isso poderia causar suspeitas. Você deve misturá-las com a comida, pouco a pouco, dia após dia e, assim, ela vai sendo envenenada lentamente. Mas, para ter a certeza de que, quando ela morrer, ninguém suspeitará de nada, você deve ter muito cuidado em tratá-la sempre com muita amizade. Não discuta e ajude-a a resolver os seus problemas.”
Lin respondeu: “Obrigada, mestre Huang, farei tudo o que o senhor me recomenda.”
Lin ficou muito contente e voltou entusiasmada com o projeto de assassinar a sogra.
Durante várias semanas, Lin serviu, dia sim dia não, uma refeição preparada especialmente para a sogra. E tinha sempre presente a recomendação de mestre Huang para evitar suspeitas: controlava o temperamento, obedecia à sogra em tudo e tratava-a como se fosse a sua própria mãe.
Passados seis meses, toda a família estava mudada.
Lin controlava bem o seu temperamento e quase nunca se aborrecia.
Durante estes meses, não teve uma única discussão com a sogra, que também se mostrava muito mais amável e mais fácil de lidar com ela.
As atitudes da sogra também mudaram e ambas passaram a tratar-se como mãe e filha.
Certo dia, Lin foi procurar o mestre Huang para pedir-lhe ajuda e disse: “Mestre, por favor, ajude-me a evitar que o veneno venha a matar a minha sogra. É que ela transformou-se numa mulher agradável e gosto dela como se fosse a minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que lhe dou.”
Mestre Huang sorriu e abanou a cabeça: “Lin, não se preocupe. A sua sogra não mudou. Quem mudou foi você. As ervas que lhe dei são vitaminas para melhorar a saúde. O veneno estava nas suas atitudes, mas foi sendo substituído pelo amor e carinho que você começou a dedicar.”

Israel fala


Soldados corriam perigo de vida; reação foi de autodefesa.
Ataque a tropas israelenses foi premeditado; militantes incitaram a multidão embarcada gritando "intifada".


Durante a madrugada de 31 de maio, soldados da marinha israelense embarcaram em uma frota de seis navios que tentavam violar o bloqueio marítimo em Gaza. Militantes a bordo do Marmara Mavi atacaram os soldados com armamentos como pistolas, facas e paus, ferindo-os e deixando dois soldados em estado grave e três em estado moderado.
Os navios que reagiram de forma pacífica à operação foram escoltados ilesos, como acontecera anteriormente com navios que tentaram violar o bloqueio marítimo.
O ataque contra os soldados israelenses foi premeditado. As armas utilizadas foram preparadas com antecedência. Huwaida Arraf, um dos organizadores da flotilha, afirmou com antecedência ao evento: "Os israelenses vão ter que usar a força para nos parar".
Bulent Yildirim, o líder do IHH (Fundo de Ajuda Humanitária) e um dos principais organizadores da frota, disse pouco antes do embarque: "Vamos resistir, e a resistência irá vencer".
Os militantes incitaram a multidão embarcada gritando "intifada!", relembrando a revolta dos palestinos na Cisjordânia e na faixa de Gaza em protesto à ocupação israelense entre 1987-1993 e novamente no ano 2000.
É preciso ressaltar que o grupo organizador das embarcações tem orientação antiocidental e radical. Juntamente com as suas legítimas atividades humanitárias, apoia redes islâmicas radicais como o Hamas e elementos da jihad global, como a Al Qaeda.
A ação de Israel contra a frota está fundada na lei marítima internacional. O Hamas, que controla Gaza, já lançou mais de 10 mil foguetes contra civis israelenses e atualmente está envolvido no contrabando de armas e suprimentos militares na região, por terra e mar, a fim de fortalecer suas posições e continuar seus ataques contra Israel.
Sob a lei, Israel tem o direito de proteger a vida dos seus civis de ataques do Hamas e tem tomado medidas para se defender, incluindo o bloqueio marítimo para travar o rearmamento do Hamas.
Os organizadores da frota deixaram claro que seu alvo principal era o bloqueio marítimo. Greta Berlin, porta-voz da frota, disse à agência de notícias AFT, em 27 de maio, que "esta missão não é sobre a entrega de suprimentos humanitários, mas [sobre] quebrar o cerco de Israel".
A frota recusou repetidas ofertas de Israel para que os suprimentos fossem entregues no porto de Ashdod e transferidos por passagens terrestres existentes, em conformidade com os procedimentos estabelecidos.
Se, por um lado, os organizadores afirmam ter preocupação humanitária com os moradores de Gaza, por outro eles não têm preocupações semelhantes com o destino do soldado israelense sequestrado Gilad Shalit e se recusaram a fazer uma chamada pública para permitir que ele fosse visitado pela Cruz Vermelha em Gaza.
Os organizadores estavam cientes de que suas ações eram ilegais. Sob o direito internacional, quando um bloqueio marítimo está em vigor, nenhuma embarcação pode ingressar na área bloqueada. Em conformidade com as obrigações de Israel sob esta lei, os navios foram avisados várias vezes sobre o bloqueio marítimo ao longo da costa de Gaza.
Ao ficar claro que a frota tinha a intenção de violar o bloqueio, os soldados israelenses, que não empunhavam armas, embarcaram nos navios e os redirecionaram para Ashdod.
Foram recebidos de forma violenta nas embarcações onde dois israelenses foram baleados, um esfaqueado e outros atacados com tacos, facas, machados e objetos pesados. Os soldados israelenses corriam perigo de vida e agiram em autodefesa.
Em Ashdod, a carga da frota e os itens de ajuda humanitária serão transferidos por terra para a faixa de Gaza. Os membros da frota que necessitam de assistência estão em instalações médicas israelenses.
O restante do grupo será submetido a procedimentos de imigração aplicáveis em casos de tentativas de entrada ilegal.

Giora Becher, Embaixador de Israel
Artigo publicado pelo jornal “Folha de S. Paulo” em 01 de junho de 2010

Tuesday, June 01, 2010

A paz do Hamas

Quando o Hamas enviava milhares de foguetes de Gaza a cidades israelenses matando gente inocente, os humanistas se calavam. Quando o Hamas usou civis palestinos como escudos humanos armazenando armas, bombas e munição em suas casas, os humanistas não disseram nada.
Quando o Hamas entrou em guerra contra o Hezbollah na Faixa de Gaza, matando palestinos a torto e a direito, os humanistas trataram o caso como "assunto interno" dos palestinos.
Agora quando Israel intercepta uma flotilha que deliberadamente tentou furar um bloqueio militar, apesar de ser prevenida diversas vezes a não fazê-lo, os humanistas levantam-se aos gritos apontando o dedo para o demônio sionista.
O vídeo abaixo da uma idéia de como os soldados israelenses foram recebidos pelos pacíficos manifestantes turcos e seus amigos humanistas, amigos também aliás do pessoal gente boa do Hamas. Lembra o vídeo dos PMs sendo recebidos pelo MST em Eldorado dos Carajás...
E porque os humanistas querem levantar o bloqueio a Gaza? Para que o Hamas possa continuar a bombardear Israel em paz. Essa é a ajuda humanitária que querem dar ao mundo.
E agora aguenta o Lula e Celso Amorim querendo promover a paz... A paz do Hamas.

Simon e Pedro II

Mais uma dos Fantasmas se Divertem: