Oscar Niemeyer, às vésperas de completar 100 anos deu uma entrevista à l’Express francesa.
Eu não tenho como criticar a arte de Niemeyer como arquiteto. Só posso dizer que seus prédios nunca me atraíram muito, nem os de seus contemporâneos como Le Corbusier por exemplo. Tudo bem, foi ele que inventou dar curvas ao concreto armado, mas para mim, todo aquele cimento e vidro é muito seco, muito sem verde, sem água. É uma arquitetura esturricante. Estou mais para Gaudí.
Diferenças estéticas à parte, eu imaginava que alguém que tivesse cem anos de idade teria reunido uma considerável experiência humana, e com isso seria capaz de melhor distinguir o mal e o bem. Parece que eu estava errado. Niemeyer é a prova disso. Aos cem anos continua um comunista linha dura, amigo de Fidel de quem recebe charutos todos os anos e a quem defende com unhas e dentes. Niemeyer é também um defensor de Stálin, Hugo Chávez e Lula. Sempre me ensinaram a respeitar os mais velhos. Certamente, se eu estivesse com Niemeyer no ônibus eu lhe cederia meu assento com prazer, o que não significa que eu deva respeitar suas idéias.
Eu não tenho como criticar a arte de Niemeyer como arquiteto. Só posso dizer que seus prédios nunca me atraíram muito, nem os de seus contemporâneos como Le Corbusier por exemplo. Tudo bem, foi ele que inventou dar curvas ao concreto armado, mas para mim, todo aquele cimento e vidro é muito seco, muito sem verde, sem água. É uma arquitetura esturricante. Estou mais para Gaudí.
Diferenças estéticas à parte, eu imaginava que alguém que tivesse cem anos de idade teria reunido uma considerável experiência humana, e com isso seria capaz de melhor distinguir o mal e o bem. Parece que eu estava errado. Niemeyer é a prova disso. Aos cem anos continua um comunista linha dura, amigo de Fidel de quem recebe charutos todos os anos e a quem defende com unhas e dentes. Niemeyer é também um defensor de Stálin, Hugo Chávez e Lula. Sempre me ensinaram a respeitar os mais velhos. Certamente, se eu estivesse com Niemeyer no ônibus eu lhe cederia meu assento com prazer, o que não significa que eu deva respeitar suas idéias.
3 comments:
A primeira vez que fui a Brasília senti um mal estar: não há pessoas nas ruas e tudo me deu a sensação de um imenso museu a céu aberto, com prédios-esculturas por toda parte. Por mais genial que seja, não me deu vontade de morar lá.
Também não me dá vontade de ouvir o que esse senhor fala sobre política. É constrangedor vê-lo fazer apologia de gente como Chávez, Fidel e outros.
Seja como for, fico feliz que um brasileiro tenha se destacado internacionalmente pelo seu talento. Assim, parabéns Niemayer, pelos 100 anos e pela obra... Mas esses parabéns não se extendem às suas idéias.
Abraço,
Lelec
Quando criança, fui porta aliança em um casamento realizado na Igreja de São Francisco de Assis, às margens da lagoa da pampulha, para mim as duas obras que salvam do Niemayer são a Igrejinha da Pampulha e o museu (que também fica na lagoa), são obras bonitas, charmosas, têm muito verde,lindos jardins, a lagoa, e eu acho, faz lembrar um tempo em que as coisas eram mais calmas por aqui "a era JK" . Em Brasília, acho que ele errou a mão, talvez por terem sido obras ao atacado.
Agora fiquei pensando... porque o Lula não pede ao Niemayer para fazer os traços da transposição do Rio São Francisco...Rrsss
No mais, desejo à ele nesse aniversário muita coragem e luz para que, quem sabe, ele passe uma borracha nesse traço negro da sua biografia, e mude!
eu nunca entendi esse lado comunista dela , nao vejo nada de social em suas obras ele é sem duvida um grande arquiteto mas socialista , ele parece mais com Fernando Henrique
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