Para os franceses, a banlieue parisiense é o mais próximo que eles tem de uma favela. É lugar de violência, tráfico, onde quem estranhos não são bem vistos e nem bem vindos. A diferença é que ao contrario da favela, a banlieue é feita de imigrantes em sua maioria muçulmanos, mas também com muitos africanos das ex-colônias francesas. O excelente filme La Haine de Mathieu Kassovitz mostra cruamente a realidade da banlieue e a impossível convivência com os franceses. A arquitetura horrível do pós guerra também não ajuda em nada, o lugar é frio, feio e triste.
Os franceses isolaram os imigrantes na banlieue, e erraram nisso. Mas os imigrantes erraram ao recusarem a integração cultural. Avessos à laicidade e ao racionalismo franceses, criaram ali seu próprio território, com suas leis e regras e sua hierarquia. E isso sustentados com dinheiro do Estado-mãe francês. Não conseguem emprego porque se isolaram em sua comunidade e se recusam a integrar na cultura do país que os acolheu. Por não terem emprego recebem ajuda financeira do estado e portanto não se interessam muito em ir procurar emprego. Um ciclo vicioso, repetido em vários outros países europeus.
Os habitantes da banlieue vêem a polícia francesa como uma força invasora em seu território. O confronto é inevitável, como aconteceu em 2005 e como está acontecendo agora. E tende a piorar, já que a guerrilha está ficando mais armada e mais organizada. As cenas que vemos de carros queimados e coquetéis molotov não são manifestações espontâneas, mas uma guerrilha organizada e cheia de ideologias cretinas.
O problema não é social. Nicolas Sarkozy tem absoluta razão em dizer: “Rejeito esse discurso inocente que considera todo delinqüente como vítima da sociedade”.
O problema é que esses jovens tão pacíficos e esforçados que queimam carros e atiram em policiais não aceitam nem as leis e nem a cultura do país em que vivem, preferem criar as próprias. E isso em um dos países mais ricos do mundo, e que lhes dá todas as ferramentas para terem uma vida melhor, se eles quiserem.
Os franceses isolaram os imigrantes na banlieue, e erraram nisso. Mas os imigrantes erraram ao recusarem a integração cultural. Avessos à laicidade e ao racionalismo franceses, criaram ali seu próprio território, com suas leis e regras e sua hierarquia. E isso sustentados com dinheiro do Estado-mãe francês. Não conseguem emprego porque se isolaram em sua comunidade e se recusam a integrar na cultura do país que os acolheu. Por não terem emprego recebem ajuda financeira do estado e portanto não se interessam muito em ir procurar emprego. Um ciclo vicioso, repetido em vários outros países europeus.
Os habitantes da banlieue vêem a polícia francesa como uma força invasora em seu território. O confronto é inevitável, como aconteceu em 2005 e como está acontecendo agora. E tende a piorar, já que a guerrilha está ficando mais armada e mais organizada. As cenas que vemos de carros queimados e coquetéis molotov não são manifestações espontâneas, mas uma guerrilha organizada e cheia de ideologias cretinas.
O problema não é social. Nicolas Sarkozy tem absoluta razão em dizer: “Rejeito esse discurso inocente que considera todo delinqüente como vítima da sociedade”.
O problema é que esses jovens tão pacíficos e esforçados que queimam carros e atiram em policiais não aceitam nem as leis e nem a cultura do país em que vivem, preferem criar as próprias. E isso em um dos países mais ricos do mundo, e que lhes dá todas as ferramentas para terem uma vida melhor, se eles quiserem.
1 comment:
a claro, todas as ferramentas para terem uma vida melhor: como racsimo, intolerancia, o preconceito totalmente descarado
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