"Você alguma vez já olhou para as estrelas numa noite clara e pensou: Porquê isso tudo? O que está acontecendo nessa imensidão do espaço? E oque estamos fazendo aqui na Terra? Seria a vida uma ocorrência muito rara, para não dizer única? Ou seriam os seres humanos no fim insignificantes?"
Peter Russell, no início de The White Hole in Time.
Shakespeare, em Hamlet, escreveu que há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia.
A ciência, durante nossa história, nos forneceu inúmeras respostas sobre nosso mundo. No entanto, nossa esfera de conhecimento ainda é extremamente limitada em comparação com o Universo em que vivemos.
Em outras palavras, o que não sabemos, comparado com o que sabemos, é infinito.
Mesmo que a ciência possa progredir a um ritmo inimaginável com as atuais técnicas e instrumentos, o conjunto de conhecimentos da humanidade nunca deixará de ser finito. A cada resposta encontrada, centenas de outras dúvidas surgirão.
Um cientista, um verdadeiro cientista sempre terá sua mente aberta para além de seu mundo conhecido, afinal, foram curiosidade e imaginação que fizeram a própria ciência evoluir.
Quando ao contrário, alguém prega que o Universo se resume ao que conhecemos e podemos ver e experimentar, está negando a própria natureza da ciência.
O século XX foi pródigo em exemplos de como nos comportamos ao tirar Deus da nossa equação de civillização em nome do cientificismo. Os resultados foram pavorosos.
Os ateístas de hoje, seguidores de Richard Dawkins e afins, clamam pela razão, mas de fato são mais limitados em sua visão de mundo do que aqueles que buscam o divino à procura de explicações para nossa existência, nossas alegrias e nossos sofrimentos.
Seja através do Deus de amor infinito dos cristãos, do Allah misericordioso dos muçulmanos ou do Brahman hindu e seu eterno banco de créditos e débitos, o kharma, pela liberação final, os homens constroem pontes para tentar alcançar além da pequena bolha em que vivemos.
É da natureza de sua inteligência. Negar isso é negar nossa humanidade.
Peter Russell, no início de The White Hole in Time.
Shakespeare, em Hamlet, escreveu que há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia.
A ciência, durante nossa história, nos forneceu inúmeras respostas sobre nosso mundo. No entanto, nossa esfera de conhecimento ainda é extremamente limitada em comparação com o Universo em que vivemos.
Em outras palavras, o que não sabemos, comparado com o que sabemos, é infinito.
Mesmo que a ciência possa progredir a um ritmo inimaginável com as atuais técnicas e instrumentos, o conjunto de conhecimentos da humanidade nunca deixará de ser finito. A cada resposta encontrada, centenas de outras dúvidas surgirão.
Um cientista, um verdadeiro cientista sempre terá sua mente aberta para além de seu mundo conhecido, afinal, foram curiosidade e imaginação que fizeram a própria ciência evoluir.
Quando ao contrário, alguém prega que o Universo se resume ao que conhecemos e podemos ver e experimentar, está negando a própria natureza da ciência.
O século XX foi pródigo em exemplos de como nos comportamos ao tirar Deus da nossa equação de civillização em nome do cientificismo. Os resultados foram pavorosos.
Os ateístas de hoje, seguidores de Richard Dawkins e afins, clamam pela razão, mas de fato são mais limitados em sua visão de mundo do que aqueles que buscam o divino à procura de explicações para nossa existência, nossas alegrias e nossos sofrimentos.
Seja através do Deus de amor infinito dos cristãos, do Allah misericordioso dos muçulmanos ou do Brahman hindu e seu eterno banco de créditos e débitos, o kharma, pela liberação final, os homens constroem pontes para tentar alcançar além da pequena bolha em que vivemos.
É da natureza de sua inteligência. Negar isso é negar nossa humanidade.
"A coisa mais bonita que podemos experimentar é o mistério. É a fonte de toda arte e toda ciência. Aquele para quem esta emoção é estranha, que não pára mais para admirar em temor e êxtase é como um morto: seus olhos estão fechados".
Albert Einstein
3 comments:
"Seja através do Deus de amor infinito dos Cristãos, do Allah misericordioso dos muçulmanos ou do Brahman hindu e seu eterno banco de créditos e débitos, o kharma, pela liberação final..."
Esse arremate foi da maior importância. Para se pensar o universo, não podemos vincular Deus a nenhuma religião.
É de mistério em mistério que chegaremos a algum lugar. É com dúvidas. Fujo das pessoas que têm excessos de certezas.
Olá Fernando,
Eu convivo com cientistas céticos e com religiosos fervorosos (evangélicos).
Na minha experiência pessoal, posso humildemente dizer que os cientistas que conheço estão mais abertos ao mistério e à dúvida do que os religiosos (ao menos os evangélicos). Enquanto os primeiros estão sempre intrigados com ummonte de coisas e buscam respostas incessantemente, os segundos já têm todas as respostas prontas, seja qual for o assunto, não há mistério algum para eles.
Abraço,
Lelec
Nisso você está certo, fanatismo de qualquer lado é o pior dos males.
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