Tuesday, July 11, 2006
Mumbai
Nova Iorque, Madri, Beslan, Londres e agora Mumbai. Estamos vivendo em tempos sinistros.
Não interessa quem está por trás das bombas em Mumbai. As consequências de um ato tão pavoroso como este não podem mais ser mudadas. De novo teremos órfãos, famílias desfeitas, traumas eternos, ódios multiplicados.
Já disse antes parafraseando Jean Daniel e repito, atentar contra vidas inocentes é o mal absoluto. Não há causa que justifique.
Ismail Haniyeh, presidente da Autoridade Palestina escreveu um artigo hoje no Washington Post, intitulado Aggression Under False Pretenses.
A conclusão dw Haniyeh no artigo é que se Israel não permitir aos Palestinos viver em paz, dignidade e integridade nacional, os israelitas não poderão usufruir dos mesmos direitos. Irônico no mínimo vindo de um governo formado por uma organização terrorista que até agora não reconheceu o direito de Israel a existir como país.
Israel desocupou a Faixa de Gaza mas o Hamas fez questão de trazer Tsahal de volta sequestrando um de seus soldados. Eles não querem governar, querem é ser vítimas para poderem justificar a própria violência. Sem ela deixariam de existir.
Os chechenos querem liberdade para seu país, mas para instaurar que tipo de governo? Alguém acredita que a Chechenia iria melhorar com gente como Basayev no poder? Os russos fizerem muito bem de acabar com ele. Não sei quem pos as bombas na Índia mas sei que irão posar de oprimidos. Gente como essa sobrevive da miséria alheia. Não querem dialogar, não vão querer nunca construir alguma coisa porque perderiam a razão de ser. Não precisa ir longe, o MST aqui no Brasil funciona exatamente na mesma base. Um maníaco como Stédile manipula as cordinhas dos miséraveis enquanto posa de defensor dos fracos. A turma politicamente correta cai na conversa.
Mas não adianta, o horror só terá fim quando finalmente aprendermos a pensar livremente e deixarmos de ser manipulados.
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2 comments:
Pelo andar dos acontecimentos na região, a situação estava se proximando cada vez mais em direção à calma ( não à solução completa, mas pelo menos o cessar fogo garantia um estado de paz temporário e permitia à semi-democracia libanesa se desenvolver). O problema é que se o Hezbollah não instigasse, perderia sua razão de existir. Era preciso reacender a chama ao custo de vidas. Agora todo mundo perdeu as estribeiras. Fora de controle. Não existe mais jutificativa pra nada do que está acontecendo.
Condoleezza vai até lá fingir que quer ajudar, mas no fundo, no fundo, todos sabem que é uma guerra milenar aparentemente sem solução. Só nos resta o lamento, infelizmente. Nenhum tipo de ajuda externa mudaria este quadro.
Paula
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