Wednesday, May 30, 2007

Esquerdopatia


Quando escrevi o post Este estranho mundo circular, a Tilda que eu não conheço mas que faz parte de um blog bacana, o Desagradável, comentou que o que vemos hoje não é o Brasil do PT, é o Brasil. Segundo ela o PT não tornou o país pior. Somente o manteve como sempre foi, para a decepção de quem acreditou nele. E mer pergunta se PSDB e PFL mudariam algo no cenário Hanna-Barbera? Escândalos já são crônicos na nossa história. Nenhum governo se salva.
Pode ser. É claro que muitos políticos roubam independente de seus partidos. Mas há algo de muito mais grave nos petistas do que há nos outros, algo que só pode ser definido como esquerdopatia.
A esquerdopatia é uma doença onde a moral individual é substituída por uma moral coletiva. E problema dessa moral coletiva é que ela é decidida por um Partido e seus ‘‘intelectuais’’, e é a mesma moral que já matou centenas de milhões no século passado. O esquerdopata assume que se é para o bem do povo todos os métodos são válidos, mesmo que no caminho sejam atropeladas a democracia e o Estado de Direito.
Hugo Chávez fechando um canal de televisão, Evo Morales roubando a Petrobrás, José Dirceu comprando deputados com o mensalão, Delúbio fazendo caixa 2, o PT comprando um dossiê falso contra José Serra, Lula criando uma TV estatal e restabelecendo a censura prévia, estudantes invadindo a reitoria da USP, Sem-terra depredando propriedades privadas, a UnB defendendo o “direito achado na rua”, uma secretária de Estado justificando preto bater em branco, tudo isso são sintomas de esquerdopatia.
O PSDB e o PFL podem ter políticos que roubam para encher os bolsos, como sempre houveram muitos no Brasil. Mas só o PT criou um método de aparelhamento e assalto organizado ao estado e suas instituições e empresas, com o objetivo de perpetuar-se no poder e impor sua moral a todos os brasileiros. É o horror.
O homem, e em consequência sua família, seu bairro, seus países e seu mundo, só melhora se individualmente tomar consciência de seus atos e suas consequências e agir com respeito ao próximo. É no indivíduo e no seu livre arbítrio, e não no coletivo, que repousa o limite entre barbárie e civilização.

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