Felizmente para a França, Nicolas Sarkozy foi eleito seu novo presidente.
Segolène Royal soube fazer seu caminho entre os dinossauros de seu partido, soube unir uma esquerda francesa perdida depois do fracasso de Lionel Jospin em 2002 e dilacerada depois do referendo sobre a Constituição Européia, soube se impor, soube cativar o público com seu charme e seus ares de Joana D’Arc salvadora da pátria. Ameaçada pelas pesquisas, partiu para o terrorismo eleitoral e a agressividade como se viu no debate anterior ao pleito. Segolène perdeu, mas a esquerda francesa perdeu mais. Perdeu porque como grande parte da esquerda no mundo não soube evoluir com o tempo.
Por mais importantes que tenham sido as conquistas dos movimentos de maio de 68 contra o autoritarismo do Estado, Sarkozy afirma e com razão que é necessário virar a página. O muro de Berlim caiu, a globalização, a imigração e a União Européia apresentam novos desafios à França que a esquerda é incapaz de responder. Ou a economia francesa não estaria tão atrás em desempenho quando comparada à liberal economia inglesa.
É preciso deixar de acreditar que o Estado deve ser uma mãe cuja função é sustentar e relevar os erros de seus filhos. Se em Maio de 68 era necessário desmoralizar a autoridade de famílias, do Estado, de professores, hoje é necessário devolver autoridade a quem é de direito.
Eu votaria na direita porque partilho com Sarkozy a convicção de que as responsabilidades pelo bem estar da república devem ser repassadas aos seus cidadãos. Trabalhar mais para ganhar mais, respeitar a lei para viver em paz.
O Brasil de Lula recompensa quem não trabalha e culpa as vítimas em lugar de castigar os criminosos. Se Alckmin tivesse sido um Sarkozy estaríamos melhor.
Segolène Royal soube fazer seu caminho entre os dinossauros de seu partido, soube unir uma esquerda francesa perdida depois do fracasso de Lionel Jospin em 2002 e dilacerada depois do referendo sobre a Constituição Européia, soube se impor, soube cativar o público com seu charme e seus ares de Joana D’Arc salvadora da pátria. Ameaçada pelas pesquisas, partiu para o terrorismo eleitoral e a agressividade como se viu no debate anterior ao pleito. Segolène perdeu, mas a esquerda francesa perdeu mais. Perdeu porque como grande parte da esquerda no mundo não soube evoluir com o tempo.
Por mais importantes que tenham sido as conquistas dos movimentos de maio de 68 contra o autoritarismo do Estado, Sarkozy afirma e com razão que é necessário virar a página. O muro de Berlim caiu, a globalização, a imigração e a União Européia apresentam novos desafios à França que a esquerda é incapaz de responder. Ou a economia francesa não estaria tão atrás em desempenho quando comparada à liberal economia inglesa.
É preciso deixar de acreditar que o Estado deve ser uma mãe cuja função é sustentar e relevar os erros de seus filhos. Se em Maio de 68 era necessário desmoralizar a autoridade de famílias, do Estado, de professores, hoje é necessário devolver autoridade a quem é de direito.
Eu votaria na direita porque partilho com Sarkozy a convicção de que as responsabilidades pelo bem estar da república devem ser repassadas aos seus cidadãos. Trabalhar mais para ganhar mais, respeitar a lei para viver em paz.
O Brasil de Lula recompensa quem não trabalha e culpa as vítimas em lugar de castigar os criminosos. Se Alckmin tivesse sido um Sarkozy estaríamos melhor.
2 comments:
Siento discrepar con tus ideas...Francia vota a Sarkozy porque, por desgracia, es conservadora, siempre lo ha sido.
Y algunos lo sentiremos por aquellos que viven en las afueras, por los que nunca verán el Pompidou, aquellos que serán señalados por su color de piel o su procedencia, por aquellos a los que no se le dará la alternativa..porque Sarkozy y los suyos , sólo creen en la autoridad y la bonanza para los de su misma posición. Una pena.
Más integración y menos elitismo.
Tendríamos que preguntarnos si aquellos que se saltan las leyes o dejan de trabajar es sólo porque sí o simplemente los hemos avocado a ello, los hemos convertido en carne de cañón.
Un saludo
Estimada Tomatita,
A França não foi sempre conservadora, já que movimentos como o Iluminismo, a Revolução Francesa e o próprio Maio de 68 aconteceram em seu território.
Sarkozy como Ministro do Interior e agora como presidente não faz mais do que sua função ao exigir que as leis sejam cumpridas. O apartheid social que existe hoje entre imigrantes e franceses infelizmente só irá piorar se as leis não forem respeitadas, e irá melhorar desde que a macro economia francesa também melhore, o que a esquerda é incapaz de fazer.
Saludos,
Fernando
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