Saturday, May 12, 2007

La Vie en Rose


Edith Piaf nasceu em 1915 no início da primeira guerra mundial em um bairro pobre de Paris. O pai foi para o front e a mãe miserável e alcoólatra cantava nas ruas para sobreviver. Deixada aos cuidados da avó, uma cafetã na Normandia, foi criada por prostitutas. Quando criança ficou cega por um tempo devido à um problema na retina, curado como uma benção de Santa Teresa. Após o fim da guerra, entra para o circo com o pai que é contorcionista. Deixam o circo e voltam a Paris onde a pequena Edith começa a cantar nas ruas para ganhar a vida. Aos 18 anos tem uma filha com seu amante. Ela morreria aos dois de meningite. Edith é descoberta nas ruas por Leplée um dono de cabaré que a convida a se apresentar. Na cabaré ela faz sucesso mas Leplée é assassinado e Edith volta para as ruas. Somente em 1937 é que Edith Piaf inicia a carreira de vedette para se tornar a maior popstar que a chanson française já produziu. Durante a guerra ela permanece em Paris, protege artistas judeus e faz contatos no mundo do show business lançando uma carreira internacional.
Depois de perder seu grande amor em um acidente de avião, Edith se vicia em morfina, se desintoxica, sofre um acidente de carro e recai no vício.
Ela morreria em 1963. Essa foi a “vie en rose” de Edith Piaf, agora nas telas de cinema no filme de Olivier Dahan. Embora o filme pule algumas passagens da atribulada vida de Edith Piaf, a atuação de Marion Cotillard é perfeita, e o filme é um presente para quem gosta de Paris e de música.
Edith Piafa deveu sua vida à música, cantava para poder viver. E retribuiu à altura. E depois de uma vida como essa, não restava nada a Edith Piaf senão cantar je ne regrette rien.

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