Thursday, January 15, 2009

A mão que balança o berço


Israel está agora recebendo mísses e foguetes vindos do Líbano, presente dos companheiros do Hizbollah, o Partido de Deus.
A bandeira que ilustra este post é a do Hizbollah, e fala muito sobre o caráter dessa gente. A primeira letra da palavra Allah (Deus) é de onde sai a mão que segura uma Avtomat Kalashnikova, a famosa AK-47, a arma preferida de dez entre dez guerrilhas assassinas de todo o planeta(Segundo a personagem de Nicolas Cage em Lord of War, a verdadeira arma de destruição massiva. Na África, uma dessas vale entre 30 e 120 dólares, e Kalash virou um nome popular para meninos nascidos na Libéria, Serra Leoa, Congo e outro aprazíveis sítios de mortandade).
Então, aqueles que chamam Allah de o Misericordioso acreditam mesmo que ele andaria por aí de Kalashnikov na mão matando outros seres humanos?
O Hizbollah e o Hamas não agem em nome de Deus, agem em nome do poder. Seu único objetivo é chegar ao poder na Palestina e exterminar quem pense diferente.
Mas há outra sombra por trás da tragédia dos palestinos. É o longo braço da teocracia iraniana, essa sim executora do verdadeiro terrorismo de Estado.
Como disse Thomas Friedman no NY Times, o Irã, não-árabe e xiita, busca a primazia no Oriente Médio, desafiando os árabes e sunitas Egito e Arábia Saudita. Teerã usa sua ajuda militar ao Hamas e ao Hizbollah para criar uma força com foguetes nas fronteiras norte e oeste de Israel, o que lhe possibilita suspender e reiniciar o conflito israelo-palestino quando quiser e retratar-se como o protetor dos palestinos, em oposição aos regimes árabes fracos.
E embalado pelas mãos desses fanáticos o mundo islâmico em vez de caminhar para a modernidade e a luz imerge no obscurantismo de seu deuses de metralhadoras.

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