Thursday, January 22, 2009

Retroceder nunca


Israel está se retirando de Gaza. Pressionado pela comunidade internacional, diz ter atingido seus objetivos militares.
No meu ponto de vista é um erro crasso. A cada vez que o Ocidente bate em retirada os bárbaros avançam.
A retirada foi negociada em troca de uma trégua de um ano prometida pelo Hamas.
Para se ter uma idéia do que é a trégua do Hamas, soldados israelenses que estavam se retirando do território levaram bala no meio do caminho de volta.
E o Hamas já anunciou que vai se rearmar, o que não é difícil já que o Irã continuará a fornecer o que eles precisam sem que a Europa, que chamou para si a responsabilidade da delicada negociação atômica com os aiatolás, levante um dedo sobre o assunto.
E agora, com os israelenses fora de Gaza, qual é a primeira iniciativa do Hamas? Torturar e executar palestinos...
Sim, palestinos que cansados da sharia e da tirania do Hamas querem fazer oposição.
Ah, mas palestinos mortos por palestinos não aparecem na televisão... São problemas internos, diriam os humanistas esquerdopatas.
Israel deveria ter ficado e esmagado de vez os terroristas.
Israel aos israelenses
Gaza aos palestinos.
O inferno para o Hamas.

3 comments:

Thales said...

http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/sara-roy-se-gaza-cair/

Frodo Balseiro said...

Sei não, Fernando!
Acho que Israel já tem o Hammas seguro pelas calças. Concordo que os terroristas deveriam ser exterminados sem perdão.
O difícil é saber quem é, e quem não é terrorista.
abs

Alma said...

Só para complementar, da AP e da AFP, no Estadão:

O Hamas exigiu ontem que Mahmud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, encerre as negociações de paz com Israel. De acordo com Osama Hamdan, porta-voz do grupo em Beirute, essa seria a única maneira de haver uma reconciliação entre os dois grupos palestinos, Hamas e Fatah. Hamdan acrescentou que nada impedirá o grupo de continuar se armando.
"Vamos continuar a conseguir armas para Gaza e para a Cisjordânia. Que ninguém pense que nos rendemos às medidas tomadas por Israel e seus países aliados para combater o tráfico de armas", afirmou. O porta-voz admitiu que o envio de armamento "vai se tornar mais difícil", mas disse que o Hamas está pronto a superar qualquer dificuldade para manter a resistência ativa.
Hamdan garantiu que os membros das milícias do Hamas já começaram a repor os arsenais destruídos em 22 dias de bombardeios israelenses à Faixa de Gaza. As declarações de ontem mostraram que a tarefa de unir as duas facções palestinas está cada vez mais distante.
Em resposta à declaração de Hamdan, Saeb Erekat, um dos mais graduados negociadores da Autoridade Palestina, pediu que o diálogo entre as partes ocorra sem a imposição de condições. "O mais importante é acabar com a divisão para que a reconstrução de Gaza possa ser tocada por um governo nacional integrado", disse Erekat.