Em 1951 o mundo ainda era assombrado pelas lembranças da II Guerra, as pessoas assistiam notícias da Guerra da Coréia nas salas de cinema e o espectro da Guerra Fria já alterava o cenário geopolítico mundial.
Além disso, as pesquisas para a futura corrida espacial começavam a ser divulgadas, e a ficção científica se voltava para outras galáxias e seres extraterrestres.
No filme original, o alienígena Klaatu e seu robô Gort vêm à Terra avisar os humanos que lá fora ninguém estava disposto a deixar que uma espécie tão belicosa se tornasse uma ameaça a outras civilizações no Universo.
Tudo isso fez do filme de 1951 uma peça verdadeiramente original, e que vale a pena ser visto. Mesmo disco voador de Klaatu e seu robô tosco são infinitamente mais divertidos de se ver na versão original.
O filme de 2008, onde Keanu Reeves faz Klaatu, era preciso encontrar um motivo novo para a vinda do alien. E o motivo foi ecológico, mas aí entra o grande absurdo do filme.
A Terra é um planeta especial porque é capaz de abrigar vida complexa. Mas como os humanos, a forma de vida mais complexa existente na Terra, estão destruindo o planeta, então eles serão destruídos. Ou seja, o motivo que faz o planeta especial é o motivo da nossa destruição.
A Terra é um planeta especial porque é capaz de abrigar vida complexa. Mas como os humanos, a forma de vida mais complexa existente na Terra, estão destruindo o planeta, então eles serão destruídos. Ou seja, o motivo que faz o planeta especial é o motivo da nossa destruição.
E se eu ouvisse o Keanu Revees falar mais uma vez change no filme, eu juraria que quem escreveu o roteiro é o mesmo sujeito que escreve os discursos do Obama.
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