A África, este continente esquecido por Deus, é um poço de tragédias das quais temos um conhecimento relativo e distante. Filmes como The Constant Gardener, Lord of War, The Last King of Scotland, Hotel Rwanda e agora Blood Diamond ajudam a dar uma imagem ao que antes só imaginávamos por notícias vagas.
O filme de Edward Zwick é feito sob medida para criar uma culpa nas consciências do público de primeiro mundo que o assiste.
A história passa-se durante a guerra civil em Serra Leoa, 1999. Danny Archer, um traficante de armas e diamantes se junta a um refugiado, um em busca de uma pedra rara, o outro da família. Os dois seguidos pela bela e destemida repórter Maddy, personagem da linda Jennifer Connely. Leonardo di Caprio, que faz Archer, mostra que realmente se tornou um excelente ator (já fora muito bom em Aviator), caprichando até no sotaque sul-africano.
Durante o conflito, milhões de dólares em diamantes saíram ilegalmente de Sierra Leone para serem exportados legalmente da vizinha Libéria financiando assim uma guerra cheia de atrocidades com amputações em massa e uso de crianças soldado.
Martin Meredith em seu livro The State of Africa conta alguns detalhes dessa guerra sangrenta. Só na tomada de Freetown, cerca de 6.000 civis morreram e outros milhares tiveram mãos ou pés amputados. Em seu auge, estima-se que metade dos efetivos das forças da RFU tinha idade entre 8 e 14 anos.
Em uma das sequências finais, o refugiado africano Solomon Vandy, interpretado por Djimon Hounsou, contempla um colar de diamantes em uma vitrine de Londres.
Aí a gente se pergunta o porquê de tudo aquilo. Um dos melhores filmes que vi este ano.
O filme de Edward Zwick é feito sob medida para criar uma culpa nas consciências do público de primeiro mundo que o assiste.
A história passa-se durante a guerra civil em Serra Leoa, 1999. Danny Archer, um traficante de armas e diamantes se junta a um refugiado, um em busca de uma pedra rara, o outro da família. Os dois seguidos pela bela e destemida repórter Maddy, personagem da linda Jennifer Connely. Leonardo di Caprio, que faz Archer, mostra que realmente se tornou um excelente ator (já fora muito bom em Aviator), caprichando até no sotaque sul-africano.
Durante o conflito, milhões de dólares em diamantes saíram ilegalmente de Sierra Leone para serem exportados legalmente da vizinha Libéria financiando assim uma guerra cheia de atrocidades com amputações em massa e uso de crianças soldado.
Martin Meredith em seu livro The State of Africa conta alguns detalhes dessa guerra sangrenta. Só na tomada de Freetown, cerca de 6.000 civis morreram e outros milhares tiveram mãos ou pés amputados. Em seu auge, estima-se que metade dos efetivos das forças da RFU tinha idade entre 8 e 14 anos.
Em uma das sequências finais, o refugiado africano Solomon Vandy, interpretado por Djimon Hounsou, contempla um colar de diamantes em uma vitrine de Londres.
Aí a gente se pergunta o porquê de tudo aquilo. Um dos melhores filmes que vi este ano.
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