Saturday, June 30, 2007

Our Synthetic Future


Assustador é este artigo da Newsweek de Rudy Rucker, um professor de computação da Universidade de S. José na Califórnia e escritor de ficção científica.
No texto ele imagina os avanços da biotecnologia e da nanobiotecnologia no futuro, e todas as imensas possíveis utilidades destas ciências para o homem.
Para começar ele fala de selecionar genes que seriam úteis para determinadas funções e assim criar novos microorganismos ou organismos inteiros sintéticos que seriam capazes de executar tarefas úteis para nós.
Por exemplo bactérias capazes de desentupir nossas artérias, ou plantas que pudessem retirar determinados metais do solo, ou aranhas tecendo fibra de carbono.
Ele diz que o perigo de um desses organismos se multiplicar e dominar o planeta é negligenciável. Para ele, todos os seres vivos do mundo já tem esse objetivo. Um ser sintético teria um dna muito mais pobre, e provavelmente seria mais “bobo” do que qualquer outro, e por isso incapaz de competir. Rucker imagina essas bactérias nerds saindo do MIT e encontrado outras que já estão nas ruas há milhões de anos. Quem ganha a briga?
O maluco fala de kits caseiros para construir um dinossauro, ou um cãozinho branco de bolinhas vermelhas. E depois de usar biotecnologia para modificar nossos próprios corpos. Por que usar silicone se você pode fazer crescer um peito novo? Ou imagine punks com um colar de dedos vivos em volta do pescoço...Ou outros modificando o cérebro para receberem sinais eletromagnéticos wireless, ou conectar um cérebro a outro virtualmente...
E finalmente, imagine uma pessoa isolar o dna que define toda sua personalidade e transformar isso em um vírus contagioso...Tenha medo, muito medo.
Para mim um biruta como esses pode escrever o que quiser em livros, mas deveria ser impedido de chegar a pelo menos 10 milhas perto de qualquer laboratório.
Rucker não aprendeu ainda o essencial sobre a vida, que ela é dinâmica, mutante, capaz de se adaptar. Esse futuro pode ser até possível, mas o que me dá medo é tudo o que pode dar errado nas nossas tentativas de chegarmos lá.

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