Sunday, November 23, 2008

Escola sem Partido


A Veja já publicou, Reinaldo Azevedo já denunciou, Ali Kamel já falou, mas ainda são poucos, muito poucos, os que se dão conta da enorme doutrinação esquerdista em prática nas escolas públicas e privadas do país.
Eu mesmo adorava geografia quando criança. Queria saber nomes de rios e cordilheiras. Curiosamente nunca aprendi isso em aulas de geografia. Os professores estavam mais preocupados com os problemas sociais e a consciência crítica dos alunos. É por isso que é acada vez mais difícil achar um energúmeno na rua capaz de apontar nosso continente no mapa.
Dificilmente haverá maneira mais eficiente de se manipular uma massa imensa de mentes ainda imaturas do que usando a rede de educação primária.
A verdade é que a educação é uma arma muito poderosa para poder ser usada assim deliberadamente por grupos interessados em pregar uma determinada versão da história, sejam eles comunistas, militares, creacionistas ou seja lá o que for. Aliás eu não sei quem inventou a idéia de que a educação deve ser uma prerrogativa do Estado.
É uma idéia demasiadamente perigosa. A mente de seus filhos nas mãos do governo. Aarrgh.
O que é mais incrível é que no Brasil, se você quiser educar seus filhos em casa, pode ser acusado de negligência parental.
E por mais que a humanidade tenha se desenvolvido, a maioria das pessoas não conseguiria ler hoje livros que eram lidos há cem anos atrás por considerá-los demasiadamente complicados. Aliás, apesar do grande acesso a escolas, a grande maioria da população não consegue nem interpretar um texto.
Bem, na vida de hoje, os pais querem mesmo é se livrar dos filhos ao menos por um período do dia. E esperam que os filhos estejam aprendendo alguma coisa. Só que aqui no Brasil pelo menos, eles não tem idéia do que os filhos estão aprendendo.
A estratégia da doutrinação foi bem usada, não só no Brasil como no resto do mundo, e o resultado desastroso é o que Olavo de Carvalho chama de padronização da opinião pública.
O triângulo academia-imprensa-show business que ocupa todo o espaço na mídia foi dominado, com raras exceções, pelo esquerdismo militante. É o sonho de Antonio Gramsci tornado realidade. Do aquecimento global a Barack Obama, visões divergentes daquela divulgada pelo beautiful people desse triângulo são descartadas como fruto de conspirações, delírios, racismos e reacionarismos.
É uma bola de neve, a universidade contamina a escola, a escola forma os profissionais que vão ocupar o espaço da mídia, a mídia padroniza a informação segundo a doutrina recebida na escola.
Livros, livros e mais livros neles.
Por uma escola sem partido!

2 comments:

bete p.silva said...

Eu acho interessante a idéia de educarmos os filhos em casa, no meu caso foi inviável, eu tinha de trabalhar, mas você tem razão, se fizermos isso, levaremos bordoadas por todos lados. Tenho um amigo cujo filho não frequentou a escola, por conta de sofrer de cardiopatia, aprendeu com os pais. o rapaz é culto, fala inglês, escreve lindamente. É possível sim.

Quanto a mim, entrei para a escola no ano de 1964, acho que não preciso falar mais nada não é?

Lelec said...

Olá Fernando,

Eu sou totalmente a favor de uma escola sem partido. É um absurdo que os jovens estejam expostos à doutrinação política em instituições públicas.

Mas não vejo com bons os olhos a educação feita pelos pais, em casa. É claro, há bons exemplos e exceções que merecem ser contemplados (como o caso evocado pela Bete). Mas, via de regra, o melhor lugar para aprender é na escola, com bons professores. A casa e os pais não estão preparados (em tese) para assumir tal tarefa.

Mas isso é uma outra discussão...

Abraço,

Lelec