Saturday, November 01, 2008

Governos


Barack Obama vai ganhar as eleições porque tem a imprensa ao seu lado, tem Hollywood a seu lado, e tem uma campanha de 600 milhões de dólares.
Seu projeto é transformar os Estados Unidos em uma espécie de paraíso social democrata estilo europeu.
As visões de Barack Obama e John McCain sobre o futuro do país foram escancaradas quando os dois encontraram o Joe Encanador.
Obama falou em distribuir riquezas. McCain falou em criar oportunidades. Ao contrário do que prega a esquerdopatia da imprensa, eu estou com McCain nessa. E acredito que os americanos também deveriam estar.
Quem explica porquê, é Diogo Mainardi: "isso é o que diferencia os Estados Unidos do resto do mundo: em vez de espalhar a riqueza, os americanos acreditam apenas em espalhar oportunidades. Dessa maneira, quem for mais competente, quem for mais trabalhador, até mesmo quem for mais sortudo, naturalmente será recompensado. Os americanos - ou, pelo menos, uma parcela deles - estigmatizam a idéia de que o governo deve confiscar a riqueza de quem a produz para distribuí-la aos demais. Por um motivo bastante simples: para eles, um empreendedor que sabe ganhar dinheiro sempre saberá investi-lo melhor do que um burocrata estatal, produzindo mais riqueza e gerando mais empregos."
Os Estados Unidos, nos moldes criados por seus Founding Fathers são uma grande nação justamente por acreditarem no poder do indivíduo decidir o próprio destino e partir em busca da própria felicidade.
A Europa, nos moldes criados pelos burocratas de Bruxelas, está cometendo no meu ponto de vista um suicídio social coletivo. Seus cidadãos ao invés de usarem a própria vontade preferem depender de um governo que lhes dá mesada, amarra os sapatos e diz até o que eles devem ou não comer.
E o Brasil, bem, o Brasil é um caso a parte. Cobra impostos escandinavos e oferece serviços africanos. O resto fica na caixinha de suas excelências. E mesmo assim o governo lulista quer nos dizer o que devemos assistir, ler, comer, beber...
Para mim, se hay gobierno soy contra. Governo serve para a gente jogar tomate nele.
Tem que cumprir o mínimo necessário, aparecendo o menos possível. Quando digo o mínimo necessário, é para evitar o laissez faire de George W. Bush, que nos legou a tragédia do Katrina e o desastre financeiro de Wall Street.
Quiçá chegará o dia em que o único governo necessário será o da nossa própria consciência, visto que é no indivíduo que reside o limite entre civilização e barbárie.

5 comments:

Marie Tourvel said...

Fernando, querido, leia a coluna de hoje do Diogo na Veja. Eu acho que nunca mais pisarei na Toscana novamente, também. ;)
Grande beijo.

Anonymous said...

Fernando,
Sabe que semana passada enquanto lia um livro me lembrava o tempo todo de vc.
Abaixo alguns trechos:

" O esforço natural de todos os índividuos para melhorar as próprias condições, quando exercido com liberdade e segurança, é princípio tão poderoso que, apenas esse fator, sem a contribuição de qualquer outro, é capaz de levar a sociedade à riqueza e à prosperidade."

"Todos os homens , com observância das leis, devem ser livres, para perseguir seus interesses próprios, à sua maneira."

" Não é pela benevolência do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que desfrutamos de nosso jantar, mas pelo zelo com que cuidam de seus próprios interesses."

" Pouco mais é necessário para erguer um Estado, da mais primitiva barbárie até o mais alto grau de opulência, além de paz, de baixos impostos e de boa administração da justiça: todo o resto corre por conta do curso natural das coisas."

" Qualquer que seja o solo, o clima e a extensão territorial de determinado país, a abundância ou a escassez de sua oferta anual, dependerá da capacidade produtiva da mão-de-obra."

Tudo isto foi escrito por Adam Smith em 1766 no seu livro "A RIQUEZA DAS NAÇÕES" e está no livro de Alan Greespan " A ERA DA TURBULÊNCIA" que estou lendo.
Aliás, o livro é muito bom e é a sua cara Fernando.
Abraço

Leila Silva said...

Aqui nossas opiniões divergem completamente, eu espero 'ansiosamente' que o Obama seja eleito. Tenho horror destes republicanos e de tudo o que representam. Desculpe, é que não acredito mesmo nesse discurso que vc transcreveu aí.
Abraço

Sandra Leite said...

Por mais que eu queira a eleição do Obama (sorry, aqui), tenho medo dessa unanimidade. Tudo que é made in USA me preocupa. Não é em vão...

Ricardo Rayol said...

Vou esperar sentado o dia que um presidente fizer distribuição de renda lá.