Sim, fui ao Brasil e voltei são e salvo, depois de 14 pousos e decolagens. Perdi mesmo só aquelas horas básicas de espera que todo brasileiro está acostumado, mas sem passar pelo perrengue que muitos outros passaram dormindo em aeroportos nesses tempos de suplício para viajantes. Mas em solidariedade já pus meu nome no abaixo-assinado virtual do Gabeira na internet pela instalação da CPI do apagão aéreo.
E a vantagem de se viajar com um patrão rico é que ele te leva de business class. Pela primeira vez tive a felicidade de ser tratado como um ser humano por uma companhia aérea, e pelo menos dessa vez, durante as 11 horas de viagem de Amsterdam a São Paulo os meus joelhos ficaram distantes do meu queixo, consegui dormir e comer decentemente.
No Brasil passei por São Paulo e pelo interior do Mato Grosso do Sul. Voltei a sentir o cheiro da terra e do capim molhados, do esterco da boiada, voltei a ver as estrelas do meu sertão querido, o pôr do sol vermelho, a poeira da estrada, o galo e a passarinhada cantando de manhã...Churrasco, mandioca, queijo fresco, tereré gelado. Deu uma “sardade” danada como diria Inezita Barroso. E decidi, dura decisão, que era hora de voltar. Meu auto-exílio europeu vai terminar no ano que vem, depois de nove anos.
Há outras razões também. Em São Paulo encontrei um belga que já mora há algum tempo no Brasil. Perguntei-lhe se não tinha vontade de voltar para a Bélgica. Ele me disse que toda vez que volta à sua vila na Bélgica ele encontra o mesmo sujeito, com a mesma bicicleta, vivendo na mesma casa, comprando o mesmo pão na mesma padaria, exatamente como há dez anos atrás. Já o Brasil é sempre uma caixinha de surpresas. Nem sempre agradáveis, mas a vida vai como uma montanha russa. Aí eu percebi que não queria viver para sempre na Holanda indo do trabalho para casa e de casa para o trabalho, passeando de bicicleta no parque no fim de semana até a minha aposentadoria. E se na Holanda está tudo pronto, feito, construído, o Brasil está explodindo de oportunidades como acabei de ver. No ano que vem o risco Brasil já estará em um nível considerado aceitável pelos maiores investidores do planeta, os fundos de pensão americanos. Aí é a grana grossa que vai chegar. Álcool e açúcar, pecuária, cereais, madeira, minério. E eu vou voltar surfando nessa onda. Nada de bem-estar social europeu, eu quero é surpresa. Já dizia Robertão, se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.
E a vantagem de se viajar com um patrão rico é que ele te leva de business class. Pela primeira vez tive a felicidade de ser tratado como um ser humano por uma companhia aérea, e pelo menos dessa vez, durante as 11 horas de viagem de Amsterdam a São Paulo os meus joelhos ficaram distantes do meu queixo, consegui dormir e comer decentemente.
No Brasil passei por São Paulo e pelo interior do Mato Grosso do Sul. Voltei a sentir o cheiro da terra e do capim molhados, do esterco da boiada, voltei a ver as estrelas do meu sertão querido, o pôr do sol vermelho, a poeira da estrada, o galo e a passarinhada cantando de manhã...Churrasco, mandioca, queijo fresco, tereré gelado. Deu uma “sardade” danada como diria Inezita Barroso. E decidi, dura decisão, que era hora de voltar. Meu auto-exílio europeu vai terminar no ano que vem, depois de nove anos.
Há outras razões também. Em São Paulo encontrei um belga que já mora há algum tempo no Brasil. Perguntei-lhe se não tinha vontade de voltar para a Bélgica. Ele me disse que toda vez que volta à sua vila na Bélgica ele encontra o mesmo sujeito, com a mesma bicicleta, vivendo na mesma casa, comprando o mesmo pão na mesma padaria, exatamente como há dez anos atrás. Já o Brasil é sempre uma caixinha de surpresas. Nem sempre agradáveis, mas a vida vai como uma montanha russa. Aí eu percebi que não queria viver para sempre na Holanda indo do trabalho para casa e de casa para o trabalho, passeando de bicicleta no parque no fim de semana até a minha aposentadoria. E se na Holanda está tudo pronto, feito, construído, o Brasil está explodindo de oportunidades como acabei de ver. No ano que vem o risco Brasil já estará em um nível considerado aceitável pelos maiores investidores do planeta, os fundos de pensão americanos. Aí é a grana grossa que vai chegar. Álcool e açúcar, pecuária, cereais, madeira, minério. E eu vou voltar surfando nessa onda. Nada de bem-estar social europeu, eu quero é surpresa. Já dizia Robertão, se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi.
1 comment:
Oi Alma, muito bom saber que agora é definitivo. Estamos te esperando para a montanha russa...
Abs, Ribamar
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