Friday, April 03, 2009

Lança Kim lança...


Lembram daquela marchinha de carnaval?

O Brasil vai lançar foguete,
Cuba também vai lançar.
Lança Cuba, lança...
Quero ver Cuba lançar!


Fidel em seus bons tempos hospedava mísseis russos em Cuba. Hoje a ilha-presídio comunista é um país decrépito, onde a miséria é dividida igualmente entre todos, exceto os dirigentes do Partido.
Lembrei disso quando vi que a Coréia do Norte está pronta para lançar um foguete com "fins pacíficos" amanhã. Este outro paraíso comunista também é um país que prefere deixar o povo na miséria para poder gastar seu orçamento com brinquedinhos atômicos.
E o biruta Kim Jong Il ainda ameaça entrar em guerra contra os EUA, Japão e a Coréia do Sul se alguém estragar a brincadeira dele.
Em Team America - World Police, uma hilária animação com marionetes feita pela turma do South Park, Hans Blix da ONU diz que se Kim não cumprir seus requisitos ele irá escrever uma carta muito muito zangada... Kim o atira aos tubarôes. Só o Team America vai arrancá-lo dali e o enviar de volta a seu planeta natal.
Eu quero é que o circo pegue fogo, e quem sabe alguém arranque esse demente do poder na Coréia do Norte.
Lança Kim, lança...

1 comment:

Alessandra said...

Quando li este discurso me lembrei de vc Fernando...

Abaixo, DISCURSO PELA PAZ, proferido por JFK em 1963.Quando Kennedy após ter sido quase empurrado para uma guerra nuclear pelas operações secretas da CIA, pela provocação nuclear soviética e depois pelos exaltados generais americanos – dispostos a desferir um primeiro ataque contra Cuba, em represália à colocação, naquele país, do míssil nuclear soviético-, ficou profundamente mexido pela facilidade com a qual o mundo se encaminhava para um apocalipse e pela fragilidade da vida.

Muitos de nós pensamos ser a paz impossível, muitos pensam ser irreal. Mas esta é uma crença perigosa, derrotista. Leva à conclusão de que a guerra é inevitável – que a humanidade está amaldiçoada – e que somos tomados por forças que não podemos controlar. Não precisamos aceitar esta visão. Nossos problemas são criados pelo homem – portanto, podem ser resolvidos pelo homem. E o homem pode ser tão grandioso quanto quiser. Nenhum problema do destino humano está além dos seres humanos. A razão e o espírito do homem resolveram muitas vezes o que parecia não ter solução – e acreditamos que podem fazer isso mais uma vez. Não me refiro ao conceito absoluto e infinito da paz e da boa vontade com o qual sonham utópicos e fanáticos. Não nego o valor de esperanças e de sonhos, mas apenas reforçamos o desencorajamento e a incredulidade ao fazer disso nosso único e urgente objetivo.
Vamos nos concentrar em vez disso em uma paz mais prática e alcançável – com base não em uma repentina revolução na natureza humana, mas em uma evolução gradual das instituições humanas - , em uma série de ações concretas e de acordos efetivos do interesse de todos os envolvidos. Não há uma solução única e simples para a paz – nenhuma fórmula mágica a ser adotada por um ou dois poderes. A paz genuína deve ser o produto de muitas nações, a soma de muitos atos. Deve ser dinâmica, não estática, algo que muda para enfrentar o desafio de cada nova geração. Pois a paz é um processo- uma forma de solucionar problemas.
Portanto, não vamos ficar cegos às nossas diferenças- vamos também dirigir nossa atenção aos nossos interesses comuns e aos meios pelos quais estas diferenças podem ser resolvidas. E se não pudermos acabar com nossas diferenças, pelo menos podemos ajudar a tornar o mundo mais seguro para a diversidade. Pois, no fim, nossa ligação comum básica é a de que vivemos neste pequeno planeta. Todos respiramos o mesmo ar. Todos cultivamos essa esperança pelo futuro das nossas crianças. E todos somos mortais.