Wednesday, March 15, 2006

Sophie Scholl


Não conhecia a história de Sophie Scholl até ontem, quando assisti ao filme indicado ao Oscar de melhor produção estrangeira e que ganhou os Ursos de Prata de melhor diretor (Marc Rothemund) e atriz principal (Julia Jentsch)) no Festival de Berlin.
Sophie, seu irmão Hans e outros amigos fazem parte da Rosa Branca, uma organização clandestina que edita e distribui panfletos contra o regime nazista e contra Hitler. Descobertos, são condenados à guilhotina.
O que comove no filme é ver como uma garota de 21 anos é capaz de permanecer fiel à sua consciência no meio de uma sociedade hipnotizada pela loucura. Enquanto todos se calam e abaixam as cabeças ao regime, Sophie pensa livremente, fala, argumenta, e desafia a Gestapo e a sociedade alemã. Sophie se nega a trair seu coração e se tornar mais um cordeiro do rebanho nazista.
Sua coragem é a mais valiosa das lições na luta conta a tirania. Desafiando o regime perdeu a vida, mas se o aceitasse perderia sua alma. No fim das contas daria no mesmo.
Julia Jentsch me pareceu ser a Audrey Tautou alemã, o mesmo sorriso tímido e a mesma inteligência no olhar. Merece o Urso.

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