Saturday, August 26, 2006

Plutão


É incrível que em um mundo cheio de guerras, problemas, polêmicas, crimes e discussões terrenas existam pessoas como os 2.500 astrônomos que estavam reunidos em Praga para decidir se o Sistema Solar seria ampliado ou diminuído... E talvez existam outros cientistas por aí estudando algum ossinho de dinossauro, alguma bactéria nova de algum lago africano, uma alga japonesa, a língua dos nativos da Papua Nova Guiné, a quântica dos quarks...Tenho uma amiga que participou recentemente de um Congresso só sobre testículos!
Espera aí. Será que são eles que estão perdendo tempo com discussões, estudos e pesquisas inúteis, ou é o resto do mundo que está ocupado com o que deveria ser considerado loucura?
Admiro os que nunca perderam a capacidade de maravilhar-se com estrelas, com uma simples célula ou com o brilho de um cristal. É aos cientistas que devemos o fato de termos chegado até aqui, e se não lhes déssemos crédito nunca saberíamos os benefícios que tais estudos eventualmente nos trariam.
Acho também que os cientistas que tem a cabeça na lua deveriam se preocupar tanto com os assuntos terrenos como nós que vivemos com o nariz mergulhado em nosso mundo nunca deveríamos perder a capacidade de nos maravilhar com a natureza.
Sempre imaginei viagens espaciais pelos planetas e luas do nosso sistema solar. Sempre que brigava com alguém da família ou algum amigo eu queria me mudar para Plutão. Pensava que ia ser legal ser o rei de um planetinha assim, obviamente sem saber que aquilo era uma pedra de gelo imersa em frio e sombra. Mesmo assim senti terem lhe retirado o status original, nem que fosse só pela tradição.

1 comment:

Anonymous said...

Será que Plutão não seria o planeta do pequeno Príncipe? Será que não pôde chegar lá e os homens, cabeça na lua e pés cravados no chão, simplesmente decidem que Plutão não é mais planeta da primeira ordem, mas da segunda, enfim, na nossa cabeça, Plutão sempre será um nome diferente, e quem pode nos impedir de ir pra lá como paneta de primeria ordem?