Mika Brzezinski é uma jornalista e a apresentadora do jornal matinal na rede MSNBC nos Estados Unidos. Virou uma celebridade instantânea ao se revoltar ao vivo em rede nacional recusando-se ao ler a principal notícia do dia, a matéria que no jargão jornalístico americano chama-se lead story. Mika rebelou-se porque seu editor decidiu que o lead do dia seria a notícia sobre a saída da Paris Hilton da prisão. Ao saber que essa seria o lead ela primeiro tentou incendiar o papel com o texto da notícia, e finalmente o amassou e jogou no lixo sob o olhar incrédulo e admirado de seus colegas.
O vídeo da jornalista foi parar no You Tube e já foi assistido por mais de 2,8 milhões de internautas. Mika ganhou uma legião de fãs, eu incluído, que também consideram notícias sobre a Paris Hilton completamente irrelevantes. Francamente eu não creio que meu mundo mudaria em nada se a Paris Hilton existisse ou não.
Segundo um velho amigo meu existe uma imutável lei no universo que diz que de minuto em minuto nasce um otário no mundo. Deve ser verdade, já que o mundo está cheio de gente que quer ouvir notícias sobre a Paris Hilton.
Acontece que um petista por exemplo usaria esse fato para defender a televisão estatal do Lula ou a censura prévia. A TV estatal filtraria as notícias relevantes e colocaria no ar as questões realmente importantes para serem discutidas pela sociedade. Mas aí eu sou o primeiro a ser contra.
Apesar de não querer ouvir notícias sobre a Paris Hilton eu respeito a liberdade de quem quer. Na minha visão capitalista a população é um mercado com uma ampla gama de gostos e preferências, e as emissoras vendem seus jornais e programas procurando atingir cada nicho desse mercado. Assim há as emissoras ou programas que focam nas notícias sobre celebridades, as que noticiam geo-política internacional, as que fazem um mix de tudo e cada um escolhe o que quer. A beleza disso é que como todo mercado ele se auto-regula. Quiçá chegará o dia em que a maioria da população irá perceber que a Paris Hilton é irrelevante, aí não se lerá mais nenhuma notícia sobre ela, para alegria minha e da Mika.
Enquanto esse dia não chega eu sou perfeitamente capaz de selecionar na televisão os produtos que me interessam, e não preciso da ajuda do governo para fazer isso por mim, especialmente se o governo só escolhe aquilo que interessa à sua ideologia.
O vídeo da jornalista foi parar no You Tube e já foi assistido por mais de 2,8 milhões de internautas. Mika ganhou uma legião de fãs, eu incluído, que também consideram notícias sobre a Paris Hilton completamente irrelevantes. Francamente eu não creio que meu mundo mudaria em nada se a Paris Hilton existisse ou não.
Segundo um velho amigo meu existe uma imutável lei no universo que diz que de minuto em minuto nasce um otário no mundo. Deve ser verdade, já que o mundo está cheio de gente que quer ouvir notícias sobre a Paris Hilton.
Acontece que um petista por exemplo usaria esse fato para defender a televisão estatal do Lula ou a censura prévia. A TV estatal filtraria as notícias relevantes e colocaria no ar as questões realmente importantes para serem discutidas pela sociedade. Mas aí eu sou o primeiro a ser contra.
Apesar de não querer ouvir notícias sobre a Paris Hilton eu respeito a liberdade de quem quer. Na minha visão capitalista a população é um mercado com uma ampla gama de gostos e preferências, e as emissoras vendem seus jornais e programas procurando atingir cada nicho desse mercado. Assim há as emissoras ou programas que focam nas notícias sobre celebridades, as que noticiam geo-política internacional, as que fazem um mix de tudo e cada um escolhe o que quer. A beleza disso é que como todo mercado ele se auto-regula. Quiçá chegará o dia em que a maioria da população irá perceber que a Paris Hilton é irrelevante, aí não se lerá mais nenhuma notícia sobre ela, para alegria minha e da Mika.
Enquanto esse dia não chega eu sou perfeitamente capaz de selecionar na televisão os produtos que me interessam, e não preciso da ajuda do governo para fazer isso por mim, especialmente se o governo só escolhe aquilo que interessa à sua ideologia.
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