Sunday, July 15, 2007

The Pursuit of Happiness


A constituição americana inclui a declaração escrita por Thomas Jefferson de que todo homem tem direito à liberdade e à busca da felicidade.
O filme de Gabriele Muccino com Will Smith conta a história real de Chris Gardner, um zé-ninguém decidido a mudar o próprio destino batalhando por sua família e buscando a felicidade. A grande lição da história de Gardner é a de que a felicidade não vem sem esforço, e que se há alguém capaz de tirá-lo da infelicidade é você mesmo.
É interessante comparar as histórias de Hollywood com as do Brasil. Os americanos gostam de histórias de trabalho e sucesso. No Brasil, gostamos de fazer filmes sobre bandidos. Para nós, se nasceu na favela só vira filme se virar bandido. Existem milhares de brasileiros e brasileiras trabalhando e ganhando a vida honestamente, matando um leão por dia para poder sustentar a família, mas nenhum deles vira filme. A intelligentsia cultural brasileira glamouriza traficantes, vistos como Robin Hoods dos morros.
Para nossos intelectuais e cineastas, nossos pobres não têm escolha, o que é de uma grande arrogância além de ser uma imensa mentira. Querem nos fazer acreditar que a miséria causa violência. Qualquer um, onde quer que tenha nascido traz em si o poder distinguir certo e errado, de fazer as próprias escolhas e de decidir o próprio destino.
O caminho certo é sempre o mais difícil, mas temos liberdade para escolher e para encontrar nesse caminho a felicidade, como dizia com razão Thomas Jefferson.

2 comments:

tomatita said...

No mentiré,no he visto la película de Will Smith, lo cierto es que las historias de superación personal a lo yanki me resultan cansinas y aderezadas con una moralina un tanto conservadora para mi gusto.

Con todo, te digo, que en parte me hago partícipe de tu reflexión. El hombre es libre de elegir y a menudo el camino fácil es la salida, pero reconozco que haber nacido en europa, con posibilidades económicas y educativas, viviendo en una ciudad tranquila, y un ambiente estable, ayuda, y demasiado, a una vida más asequible, más centrada...´
A veces me pregunto qué habría sido de mi, de mi educación, de todas las posibilidades que he tenido y que todavía tengo de haber nacido en otro país, en otro lugar sin los recursos que mis padres y el azar geográfico me han otorgado.
¿No te parece que en ocasiones juzgamos demasiado a la ligera ese árduo camino que tienen muchos para vivir?

Un saludo.

Leila Silva said...

Realmente interessante o seu raciocínio.