O Estadão dessa segunda publicou uma reportagem assinada por José Maria Tomazela que diz o seguinte: "Assentados da reforma agrária derrubam árvores e produzem carvão em uma área de 5,7 mil hectares de mata nativa no município de Nova Andradina, no sudeste de Mato Grosso do Sul, a 347 quilômetros de Campo Grande. E o pior: há crianças trabalhando nas carvoarias. A floresta, com formações de cerrado denso e remanescentes de mata atlântica, constitui a reserva legal da Fazenda Teijin, de 28,5 mil hectares, desapropriada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). No local, foram assentadas 1.067 famílias do Movimento dos Sem-Terra (MST) e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri). É uma das poucas áreas de mata que restam numa região devastada pela atividade agrícola e pecuária. Isso não impediu que 187 famílias de sem-terra invadissem a reserva. Elas demarcaram os lotes, abriram clareiras para instalar seus barracos e, agora, queimam a madeira para produzir carvão. Muitas deixaram lotes no assentamento para se instalar na mata e explorar a nova atividade. A reportagem do Estado flagrou crianças trabalhando numa carvoaria. "
Pois é, como eu disse sem-terra não quer terra, quer dinheiro. Nem que seja para fazer criança trabalhar e devastando floresta. O governo é claro, prefere ignorar o Estado de Direito porque na filosofia capenga da esquerda tudo o que se faz em nome do bem do povo é justificável.
Há um outro livro que esqueci de prescrever no post abaixo, trata-se de A Cabeça do Brasileiro de Alberto Almeida. Um livro baseado em uma ampla pesquisa que mostra, oh surpresa, que quanto menos educação e renda tem o brasileiro, mais aceitável ele acha a intolerância sexual, o preconceito racial e social, a corrupção, o nepotismo. Em um país onde ser da elite hoje em dia é quase uma ofensa, é uma leitura recomendável a todos os esquerdistas.
Recomendo ainda um artigo de Rui Nogueira em primeira Leitura, que já demonstrava em 2003 que o MST não tinha razão de ser. Disponível para download neste site:
E recomendo este site, criado entre outros, por uma nova amiga virtual, cuja fazenda (produtiva) já foi invadida e depredada por sem-terras:
1 comment:
Obrigada Fernando pelo carinho.
Também tem os casos de proprietários (as) rurais que tiveram seus imóveis invadidos e esbulhados, que, acabaram por adquirir doenças como o câncer e outras, alguns vieram a falecer, para mim foi de tristeza. Esses ninguém toca no nome deles, mas eu pretendo escrever um livro sobre esses casos, pena que não escrevo tão bem quanto vc e suas leitoras.Minha advogada, Dra. Anália que aqui em Minas é a "Papa" do assunto, vai me passar a lista de clientes que eu não conheço e que adquiriram doenças (advindas da tristeza) depois que se depararam com a fúria dos Sem terras. O que se perde em um episódio desses não tem preço e vc não recupera nunca mais...é horrível!
Mas não se esqueça... também sei falar de coisas positivas e belas!
Abraço, à vc e a suas simpáticas leitoras.
Alessandra
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