Há uma certa categoria de comida que eu adoro, mas que dificilmente aparece em guias gastronomicos e turísticos. Trata-se de Street Food, ou comida de rua. São aqueles pratos típicos de cada lugar, preparados em barraquinhas e vendido nas ruas das cidades. É uma alegria para mim passear por uma cidade desconhecida e naquela hora fatal quando bate uma fome desesperadora, encontrar em alguma esquina perdida uma barraquinha vendendo uma coisa bem apetitosa. Para uma comida ser classificada como Street Food, precisa atender os seguintes critérios:
ser preparada e vendida na hora, em uma barraquinha na rua
não estar submetida às inspeções da Vigilância Sanitária
ser gostosa, com altas calorias
ingredientes de origem duvidosa, de preferencia não industrializados
O Brasil tem uma infinidade de comidas de rua, mas para mim, a Street Food mais famosa e uma das minhas favoritas é o pastel da feira com caldo de cana. Pastel de queijo escorrendo óleo ou de carne (não pergunte de quê) que são os mais tradicionais. E caldo de cana feito naquela Kombi cheia de abelha voando em volta. Mas tem ainda o churrasquinho de porta de estádio, o queijo de coalho assado, biscoito de polvilho, acarajé...
E no resto do mundo:
Nos Estados Unidos é o hotdog, a mais americana das Street Foods.
No México, tacos e burritos. Os melhores são aqueles recheados com insetos, gafanhotos e formigas por exemplo.
Em Portugal, castanhas assadas na churrasqueira, são deliciosas.
Na Espanha, churros. Comi na ilha de Gran Canária uma Street Food inusitada, lula seca assada na churrasqueira, tão bom quanto mastigar um pedaço de madeira salgada.
Em Paris são as barraquinhas de crêpes, o meu preferido é o recheado com creme de castanha.
Na Alemanha, bratwurst, pão com linguiça, e é claro com cerveja junto.
Na Grécia, pita gyros, pão com pepino e churrasquinho grego.
Na Itália, pizza vendida aos pedaços.
Na república Tcheca, comia-se uma rosquinha doce assada no fogo em um rolinho giratório.
Na Holanda, vende-se batata frita na rua, cheia de maionese, bem light. Ou então arenque curtido na salmoura com cebola crua, não recomendável antes de beijar alguém.
Na Bélgica, são waffels, com açúcar ou com chocolate. Nas ruas de Bruxelas também se encontram barraquinhas vendendo sopa de caramujos, só para esquentar nos dias de frio...
Em Londres, fish en chips, embora não seja vendido em barraquinhas atende a todos os outros critérios de uma Street Food.
Na Escócia não achei ninguém vendendo nada na rua porque não parava de chover.
Acho que alguém um dia deveria lançar um International Street Food Guide. Quem sabe eu mesmo. Para mim, Street Food é uma parte inalienável da cultura local em cada lugarzinho do mundo. Minha intenção é a de continuar a investigá-la cada viagem, armado com um seguro-saúde internacional e papel higiênico na mochila.
ser preparada e vendida na hora, em uma barraquinha na rua
não estar submetida às inspeções da Vigilância Sanitária
ser gostosa, com altas calorias
ingredientes de origem duvidosa, de preferencia não industrializados
O Brasil tem uma infinidade de comidas de rua, mas para mim, a Street Food mais famosa e uma das minhas favoritas é o pastel da feira com caldo de cana. Pastel de queijo escorrendo óleo ou de carne (não pergunte de quê) que são os mais tradicionais. E caldo de cana feito naquela Kombi cheia de abelha voando em volta. Mas tem ainda o churrasquinho de porta de estádio, o queijo de coalho assado, biscoito de polvilho, acarajé...
E no resto do mundo:
Nos Estados Unidos é o hotdog, a mais americana das Street Foods.
No México, tacos e burritos. Os melhores são aqueles recheados com insetos, gafanhotos e formigas por exemplo.
Em Portugal, castanhas assadas na churrasqueira, são deliciosas.
Na Espanha, churros. Comi na ilha de Gran Canária uma Street Food inusitada, lula seca assada na churrasqueira, tão bom quanto mastigar um pedaço de madeira salgada.
Em Paris são as barraquinhas de crêpes, o meu preferido é o recheado com creme de castanha.
Na Alemanha, bratwurst, pão com linguiça, e é claro com cerveja junto.
Na Grécia, pita gyros, pão com pepino e churrasquinho grego.
Na Itália, pizza vendida aos pedaços.
Na república Tcheca, comia-se uma rosquinha doce assada no fogo em um rolinho giratório.
Na Holanda, vende-se batata frita na rua, cheia de maionese, bem light. Ou então arenque curtido na salmoura com cebola crua, não recomendável antes de beijar alguém.
Na Bélgica, são waffels, com açúcar ou com chocolate. Nas ruas de Bruxelas também se encontram barraquinhas vendendo sopa de caramujos, só para esquentar nos dias de frio...
Em Londres, fish en chips, embora não seja vendido em barraquinhas atende a todos os outros critérios de uma Street Food.
Na Escócia não achei ninguém vendendo nada na rua porque não parava de chover.
Acho que alguém um dia deveria lançar um International Street Food Guide. Quem sabe eu mesmo. Para mim, Street Food é uma parte inalienável da cultura local em cada lugarzinho do mundo. Minha intenção é a de continuar a investigá-la cada viagem, armado com um seguro-saúde internacional e papel higiênico na mochila.
7 comments:
A idéia é ótima mesmo, Fernando. Ponho fé!
Eu me amarro nas diferencas regionais... no Rio, só na rua onde minha mae mora sao 3 carrinhos de churrasco, salsichao e queijo de coalho (marido, mulher e irmao unidos na empreitada). Em Maceió, na praia de Pajucara vi umas 20 barraquinhas enfileiradas vendendo uns 100 tipos de tapioca. Em Minas eles vendem um treco chamado cigarrete, que nada mais é um rolinho de massa de pastel com queijo Minas dentro, em forma de charuto. Imagino que Belém deva ser um paraíso de street food também.
Como será na India?
Beijos da Clarisse de dieta,
Cla
Já pensou, uma obra gastronomica dessas seria única no mundo...Imagine o que eles comem nas ruas da Indonesia, ou do Egito...Podemos incluir até relatos de sobreviventes...
Vamos procurar patrocinadores!
que delícia, estou com água na boca. em paris, no inverno, tem também os vendedores de castanhas portuguesas tostadas, quando nao sao queimadas. hehehe. mas em paris, ne? tudo vale a pena se a alma nao é pequena.
vc tb é jornalista?
ah, ouvi falar muito bem deste livro da historia do mundo em seis copos. parece que é fantastico mesmo.
abs,
Não sou jornalista não Fran, mas sou um voraz consumidor de jornais...
Puxa, Fernando, seria uma extraordinária idéia publicar um livro assim.
E você tem todo o perfil de quem possa fazer uma ótima obra: é viajado, culto, gosta do assunto, é bem-humorado, não tem idéias pré-concebidas a lhe entravar o espírito e ainda escreve bem pacas. Invista nisso!
Não sei se você conhece, mas em Nice há uma iguaria de rua, chamada "socca". É bem gostosa, vale a pena constar no seu livro.
Abração,
Lelec
Fernando, como falávamos de adolescentes, lá vai:
- Demorou!!!
Excelente idéia!
Apoio totalmente o guia.
Quando carnívora,adorava experimentar de tudo. Hoje, só experimento o que esteja livre de qualquer tipo de carne. Mesmo assim, ainda dá um bom caldo. ;o)
Olha, só não esqueça do DELICIOSO tacacá na cuia, que é vendido em quase todas as ruas do centro de Belém! Aquele cheiro de tucupi, com a anestesiada na língua que causa o jambu, eita, não há coisa melhor. E para os vegetarianos, é só pedir para não colocar o camarão seco e tá tudo certo!
E ainda tem o caruru, o vatapá paraense, os sucos mil, o açaí na tigela com pirucu ou farinha.
Variedade de é o que não vai te faltar.
Manda ver! ;)
beijo.
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