Fazia um frio de rachar em Praga neste Natal passado, mas para decepção geral sem neve. Não é muito fácil fazer turismo a –5°C, mas mesmo assim a cidade estava cheia, com suas barraquinhas das feiras de Natal nas praças vendendo linguiças, pernil assado, vinho quente e trdlo, um rolinho de massa assado sobre fogo.
A cidade estava nua, suas árvores e jardins desolados pelo inverno massacrante, o que realçava ainda mais a arquitetura e as cores dos prédios, mesmo que a paisagem urbana fosse um pouco estragada pelas placas de trânsito e do comércio barato que se instalou ali depois que a república Tcheca entrou na era capitalista.
É difícil achar uma grande cidade, mesmo na Europa, com uma tal concentração de construções tão magníficas. As velhas igrejas e sinagogas, as torres e mosteiros, os teatros e os prédios barrocos, são todos bonitos, conservados, coloridos, iluminados.
Há ainda o castelo e a majestosa ponte de Carlos IV, lembranças do tempo em que Praga era a capital do poderoso Sacro Império Romano Germânico.
Caminhando pelas ruas, nos sentimos completamente estrangeiros nesse país, a começar pela língua incompreensível. Também não me entendi muito com a culinária eslava. Come-se muita carne ensopada com molhos pesados como o goulash, acompanhadas de dumpling, uma espécie de pão que em vez de assado é cozido na água. Assim como em muitos países do norte europeu, a cozinha aqui não se preocupa com sabor, mas em meter algo substancioso, calórico e quente no bucho do freguês. Acompanhado sempre da excelente cerveja Tcheca (o sul da Europa ainda prefere vinho, e se consideram gastronômicamente mais refinados também por isso). E há ainda a riquíssima história desse povo, algo de que temos uma vaga idéia caminhando pelas velhas ruas e nos lembrando de distantes livros escolares. É uma belíssima cidade em suma, mas com um povo, uma língua e uma história às quais me senti muito pouco ligado. Mesmo assim o turista errante descobre que é uma gente alegre e simpática, amante de artes e de música, e não por acaso a terra por onde nasceram ou passaram Kafka, Mozart, Smetana, Dvorak e tantos outros escritores, músicos e pintores. E descobre que a viagem afinal valeu muito a pena apesar de todo o frio.
A cidade estava nua, suas árvores e jardins desolados pelo inverno massacrante, o que realçava ainda mais a arquitetura e as cores dos prédios, mesmo que a paisagem urbana fosse um pouco estragada pelas placas de trânsito e do comércio barato que se instalou ali depois que a república Tcheca entrou na era capitalista.
É difícil achar uma grande cidade, mesmo na Europa, com uma tal concentração de construções tão magníficas. As velhas igrejas e sinagogas, as torres e mosteiros, os teatros e os prédios barrocos, são todos bonitos, conservados, coloridos, iluminados.
Há ainda o castelo e a majestosa ponte de Carlos IV, lembranças do tempo em que Praga era a capital do poderoso Sacro Império Romano Germânico.
Caminhando pelas ruas, nos sentimos completamente estrangeiros nesse país, a começar pela língua incompreensível. Também não me entendi muito com a culinária eslava. Come-se muita carne ensopada com molhos pesados como o goulash, acompanhadas de dumpling, uma espécie de pão que em vez de assado é cozido na água. Assim como em muitos países do norte europeu, a cozinha aqui não se preocupa com sabor, mas em meter algo substancioso, calórico e quente no bucho do freguês. Acompanhado sempre da excelente cerveja Tcheca (o sul da Europa ainda prefere vinho, e se consideram gastronômicamente mais refinados também por isso). E há ainda a riquíssima história desse povo, algo de que temos uma vaga idéia caminhando pelas velhas ruas e nos lembrando de distantes livros escolares. É uma belíssima cidade em suma, mas com um povo, uma língua e uma história às quais me senti muito pouco ligado. Mesmo assim o turista errante descobre que é uma gente alegre e simpática, amante de artes e de música, e não por acaso a terra por onde nasceram ou passaram Kafka, Mozart, Smetana, Dvorak e tantos outros escritores, músicos e pintores. E descobre que a viagem afinal valeu muito a pena apesar de todo o frio.
1 comment:
Feliz 2008!
e adorei as fotos, o frio brummmmmmmmmmm odeio, bjs Laura
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