Bill Keller escreveu no New York Times, citando Chrystia Freeland que escrevera no Financial Times. Estamos diante de uma nova Era de Autoritarismo.
Francis Fukuyama, em seu ensaio após a queda do Muro de Berlim tinha previsto o fim da história, onde a derrota do comunismo significaria que o mundo tinha escolhido a liberdade e a democracia ocidentais como modelo a ser seguido.
Agora vemos nações que antes considerávamos condenadas a desaparecer como a China Vermelha e a União Soviética se reerguendo das cinzas mais fortes do que nunca.
Os Olímpiadas de Pequim que assombraram o mundo, a repressão de tibetanos e dissidentes e o esmagamento da Geórgia por Putin mostraram que o autoritarismo dos dois regimes está mais forte do que nunca.
Tanto China como Rússia entendem que se forem países ricos, menor a chance do resto do mundo se meter nos seus negócios. E toleram uma certa liberdade no mercado desde que o Estado acabe dominando tudo.
Velhos rancores, ódios, humilhações e complexos voltam à tona.
EUA e Europa voltam a se preocupar.
E os modelos russo e chinês atraem cada vez mais admiradores, inclusive aqui, na América Latrina, que ao que parece sempre precisará de ridículos tiranos.
1 comment:
Olá Fernando
É realmente preocupante que potências militares estejam sob o governo de tiranos belicistas.
Infelizmente, nem podemos mais dizer que essas ameaças estão longe de nós pois, logo ali, na Venezuela, há um tiranete desmiolado que está se armando com impressionante arsenal russo. O perigo está mais perto do que pensamos. A geopolítica militar da América Latina já está toda alterada a favor de Chávez, como mostrou uma reportagem do "Le Monde". E, quando o "Monde" vai contra um governo de esquerda, é porque a coisa está feia mesmo.
Abraço,
Lelec
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