Uma região semi-desértica, ocre, árida, grande como a França, esquecida por Deus e pelos homens. É o mais novo cemitério a céu aberto do mundo. Um novo capítulo na imensa coleção de tragédias africanas.
Milhares de pessoas que aí vivem estão sendo massacradas todos os dias sem serem notadas pelo resto do planeta. Pais e mães sendo assassinados, crianças sendo estupradas em massa em suas escolas, bebês empalados vivos em baionetas, casas queimadas, seus bens roubados, seus animais mortos, suas culturas arrasadas.
Janjaweed, os cavaleiros da morte, a encarnação do Mal. O nome que soa como maldição é o apelido das milícias árabes patrocinadas pelo governo de Khartoum para livrar o Darfour dos negros, embora igualmente muçulmanos. Os Janjaweed agora avançam sobre o Chad e sobre a República Centro Africana, onde se concentram os campos de refugiados. O Chad por sua vez patrocina os rebeldes sudaneses que recrutam crianças entre os refugiados destes campos.
Em 4 anos, mais de dez resoluções foram votadas pelo Conselho de Segurança da ONU sem nenhum resultado concreto sobre o governo sudanês, que é obviamente contra uma intervenção em seu território. Assim como os chineses que compram seu petróleo. Enquanto as nações ocidentais discutem se há ou não um genocídio, mais de 200.000 pessoas já morreram. E os países árabes sempre prontos a denunciar a opressão dos palestinos se calam sobre o fato de que muçulmanos estão massacrando muçulmanos.
Khartoum hoje é governada por um bando de assassinos que já matou mais de um milhão de pessoas na última década no sul do país.
Jacques Julliar pergunta em sua crônica desta semana na Nouvel Observateur que homens de cera são esses emq ue nos transformamos? Em que sombra se transformaram nossos rostos, e que sepulcros frios são nossos lares hoje? Só uma força de intervenção internacional acabará com o calvário desse povo exangue. É preciso gritar e gritar ainda mais. Quebrar a lei do silêncio. Se nos calarmos as pedras acabarão por gritar por nós. Três vezes por dia, onde você estiver, grite pelo Darfour. Vamos acabar sendo ouvidos. Porque se há uma coisa que assassinos temem mais do que o castigo é o barulho, c’est la lumière...
http://www.urgencedarfour.com/
www.msf.fr/aider
www.unhcr.org/donate
http://www.pam-onu.org/
Milhares de pessoas que aí vivem estão sendo massacradas todos os dias sem serem notadas pelo resto do planeta. Pais e mães sendo assassinados, crianças sendo estupradas em massa em suas escolas, bebês empalados vivos em baionetas, casas queimadas, seus bens roubados, seus animais mortos, suas culturas arrasadas.
Janjaweed, os cavaleiros da morte, a encarnação do Mal. O nome que soa como maldição é o apelido das milícias árabes patrocinadas pelo governo de Khartoum para livrar o Darfour dos negros, embora igualmente muçulmanos. Os Janjaweed agora avançam sobre o Chad e sobre a República Centro Africana, onde se concentram os campos de refugiados. O Chad por sua vez patrocina os rebeldes sudaneses que recrutam crianças entre os refugiados destes campos.
Em 4 anos, mais de dez resoluções foram votadas pelo Conselho de Segurança da ONU sem nenhum resultado concreto sobre o governo sudanês, que é obviamente contra uma intervenção em seu território. Assim como os chineses que compram seu petróleo. Enquanto as nações ocidentais discutem se há ou não um genocídio, mais de 200.000 pessoas já morreram. E os países árabes sempre prontos a denunciar a opressão dos palestinos se calam sobre o fato de que muçulmanos estão massacrando muçulmanos.
Khartoum hoje é governada por um bando de assassinos que já matou mais de um milhão de pessoas na última década no sul do país.
Jacques Julliar pergunta em sua crônica desta semana na Nouvel Observateur que homens de cera são esses emq ue nos transformamos? Em que sombra se transformaram nossos rostos, e que sepulcros frios são nossos lares hoje? Só uma força de intervenção internacional acabará com o calvário desse povo exangue. É preciso gritar e gritar ainda mais. Quebrar a lei do silêncio. Se nos calarmos as pedras acabarão por gritar por nós. Três vezes por dia, onde você estiver, grite pelo Darfour. Vamos acabar sendo ouvidos. Porque se há uma coisa que assassinos temem mais do que o castigo é o barulho, c’est la lumière...
http://www.urgencedarfour.com/
www.msf.fr/aider
www.unhcr.org/donate
http://www.pam-onu.org/
No comments:
Post a Comment