Vários jornais e sites tem noticiado o sucesso do Second Life, o mundo virtual onde você pode ser outra pessoa, criar negócios e encontrar gente nova. Desde sua criação por Philip Rosendale em 98, Second Life já conta com 8 milhões de adeptos. Empresas reais, igrejas e partidos políticos também invadiram este mundo virtual para propagar marcas e idéias.
Acontece que o Second Life está deserto. Segundo uma reportagem de Ramón Muñoz no El País, as pessoas se inscrevem, criam seus “avatares”, usam um pouco e se entediam. Apesar dos 8 milhões de usuários registrados, no máximo você encontrará de 30 a 40 mil pessoas no Second Life. E a maioria delas quer ir a dois lugares: Money Island e Sexy Beach. Adivinhem para quê. Várias empresas de verdade que investiram adquirindo “ilhas” no Second Life estão desistindo e abandonando o investimento. Afinal para que serve o Second Life?
Certa vez estive no Rio de Janeiro com um grupo de nerds da faculdade visitando o Instituto Oswaldo Cruz. A internet estava em seus primórdios no Brasil e os chats on-line eram a onda do momento. Eu nem sabia o que diabos era aquilo e pensava como aquele povo achava divertido conversar com gente que eles não conheciam. Ao final, os nerds da minha faculdade combinaram com os nerds do Rio que frequentavam os chats de se encontrarem na Academia da Cachaça, um conhecido bar carioca. Chegando lá se decepcionaram porque não encontraram ninguém. Ficamos por ali tomando umas e outras e conversando e até que nos divertimos.
Depois, de volta a São Paulo e conversando no chat, os nerds da minha faculdade descobriram que os nerds do Rio também estavam no bar, na mesa ao lado, e tinha ficado decepcionados em não terem encontrado ninguém. Aquilo fez eu desistir de mundos virtuais por muito tempo.
Eu acho que quem precisa de Second Life é alguém que tem um First Life bem entediante, ou alguém que quer ser quem não é.
Acontece que o Second Life está deserto. Segundo uma reportagem de Ramón Muñoz no El País, as pessoas se inscrevem, criam seus “avatares”, usam um pouco e se entediam. Apesar dos 8 milhões de usuários registrados, no máximo você encontrará de 30 a 40 mil pessoas no Second Life. E a maioria delas quer ir a dois lugares: Money Island e Sexy Beach. Adivinhem para quê. Várias empresas de verdade que investiram adquirindo “ilhas” no Second Life estão desistindo e abandonando o investimento. Afinal para que serve o Second Life?
Certa vez estive no Rio de Janeiro com um grupo de nerds da faculdade visitando o Instituto Oswaldo Cruz. A internet estava em seus primórdios no Brasil e os chats on-line eram a onda do momento. Eu nem sabia o que diabos era aquilo e pensava como aquele povo achava divertido conversar com gente que eles não conheciam. Ao final, os nerds da minha faculdade combinaram com os nerds do Rio que frequentavam os chats de se encontrarem na Academia da Cachaça, um conhecido bar carioca. Chegando lá se decepcionaram porque não encontraram ninguém. Ficamos por ali tomando umas e outras e conversando e até que nos divertimos.
Depois, de volta a São Paulo e conversando no chat, os nerds da minha faculdade descobriram que os nerds do Rio também estavam no bar, na mesa ao lado, e tinha ficado decepcionados em não terem encontrado ninguém. Aquilo fez eu desistir de mundos virtuais por muito tempo.
Eu acho que quem precisa de Second Life é alguém que tem um First Life bem entediante, ou alguém que quer ser quem não é.
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