Na semana que vem, o deputado holandês Geert Wilders vai soltar nas salas de cinemas um filme anti-islamismo sobre o Al Corão. Wilders, do Partido da Liberdade, é o mesmo que queria proibir a distribuição do livro sagrado dos muçulmanos, que ele chama de Mein Kampf islamita na Holanda. Eu falei na ocasião que ele era um imbecil. Agora eu acho mais, ele é um imbecil perigoso. Acho que ele tem sim o direito de fazer o filme que quiser, mas como membro do Parlamento holandês deveria refletir um pouco mais sobre as consequências que vai criar.
O cineasta Theo van Gogh foi assassinado por um fanático por ter feito um filme onde versos do Al Corão apareciam pintados sobre o corpo nu de uma mulher. Ayaan Hirsi Ali, parceira de van Gogh na autoria do filme está ameaçada de morte até hoje.
O filme vai aparecer uma semana depois que o governo holandês autorizou a construção da maior mesquita da Holanda, no subúrbio de Amsterdam. Esta notícia tinha no site do jornal Telegraaf até hoje 887 comentários, a imensa maioria negativos.
Também esta semana, o governo decidiu suspender o visto para estudantes iranianos que queiram estudar em Universidades holandesas, com medo de vazamento de informações que possam ajudar o programa nuclear iraniano. Hoje, a tv holandesa passava um documentário mostrando como Abdul Khan, o pai da bomba atômica paquistanesa fotografou e copiou informações sobre centrífugas nucleares holandesas enquanto trabalhava por aqui nos anos 70.
Para mim é tudo muito simples, os muçulmanos que vivem aqui devem ser julgados não por suas crenças, mas pelos seus atos (parafraseando Elizabeth I). Não é ler o Corão ou construir uma mesquita o problema. O problema é deixar que radicais transformem a crença em lei, e que baseados nessa lei façam justiça como bem entendem. Se querem ficar aqui, que obedeçam às leis holandesas.
Geert Wilders vai mostrar seu filme. A Holanda está esperando reações comparáveis às que aconteceram na Dinamarca em 2006 por causa de cartoons. Já prepararam inclusive um plano de evacuação de suas embaixadas no Oriente Médio. Os muçulmanos para provarem que são piedosos e pacíficos vão sair queimando carros e pedindo a cabeça de todos os infiéis. Geert vai falar olha só como eles são e ao final seu filme só servirá para dar força aos radicais. Dos dois lados.
O cineasta Theo van Gogh foi assassinado por um fanático por ter feito um filme onde versos do Al Corão apareciam pintados sobre o corpo nu de uma mulher. Ayaan Hirsi Ali, parceira de van Gogh na autoria do filme está ameaçada de morte até hoje.
O filme vai aparecer uma semana depois que o governo holandês autorizou a construção da maior mesquita da Holanda, no subúrbio de Amsterdam. Esta notícia tinha no site do jornal Telegraaf até hoje 887 comentários, a imensa maioria negativos.
Também esta semana, o governo decidiu suspender o visto para estudantes iranianos que queiram estudar em Universidades holandesas, com medo de vazamento de informações que possam ajudar o programa nuclear iraniano. Hoje, a tv holandesa passava um documentário mostrando como Abdul Khan, o pai da bomba atômica paquistanesa fotografou e copiou informações sobre centrífugas nucleares holandesas enquanto trabalhava por aqui nos anos 70.
Para mim é tudo muito simples, os muçulmanos que vivem aqui devem ser julgados não por suas crenças, mas pelos seus atos (parafraseando Elizabeth I). Não é ler o Corão ou construir uma mesquita o problema. O problema é deixar que radicais transformem a crença em lei, e que baseados nessa lei façam justiça como bem entendem. Se querem ficar aqui, que obedeçam às leis holandesas.
Geert Wilders vai mostrar seu filme. A Holanda está esperando reações comparáveis às que aconteceram na Dinamarca em 2006 por causa de cartoons. Já prepararam inclusive um plano de evacuação de suas embaixadas no Oriente Médio. Os muçulmanos para provarem que são piedosos e pacíficos vão sair queimando carros e pedindo a cabeça de todos os infiéis. Geert vai falar olha só como eles são e ao final seu filme só servirá para dar força aos radicais. Dos dois lados.
3 comments:
Também acho uma enorme besteira. Todo mudo sabe que os caras são malucos e ficar provocando-os por vias erradas de nada serve, a não para 'justificar' os atos terroristas deles.
Fazer filminho anti-islâmico não leva a nada!!! Ao contrário, estabelece uma co-patologia! Não se trata de suprimir a liberdade de expressão. Nada disso! Mas a questão é: - Vai expressar o quê mesmo?
Filme não vai mudar nada.
Todo mundo tá cansado de saber como a coisa funciona.
Por que estes caras, ao invés de fazer provocações gratuitas, não se mobilizam de outro modo?
Enquanto eles tiverem 'homens-bomba' e nós, 'ocidentais' reagirmos com 'uma idéia na cabeça e uma câmera na mão', sempre seremos perdedores.
beijo.
O Wilders quer jogar gasolina na fogueira. A tese dele é que muçulmanos são todos boçais. O filme visa provocar uma reação que comprove sua tese. É de uma estupidez fenomenal, mas o que ele quer mesmo é aparecer bem para o eleitorado racista holandês...
Isso vai dar zica.
Eu não percebo como uma pessoa, ainda para mais um membro do parlamento, ainda tem a falta de bom-senso para fazer um filme deste género. Até pode ser que ele esteja a tentar "gozar" com os Islâmicos devido ao seu fanatismo, mas ainda assim ele devia ser mais responsável, porque é óbvio que vão haver problemas. E acho que os problemas com o filme vão ser muito maiores do que os problemas que houve com o cartoon dinamarquês... Esse tal senhor holandês apenas está a pôr em risco a sua pessoa, e todas as pessoas da holanda, quiçá da Europa toda...
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