Há uma diferença entre agricultura familiar e o que o MST chama de agricultura familiar.
Agricultura familiar existe por exemplo no Paraná e no oeste catarinense com famílias que vivem em pequenas propriedades mas se sustentam com granjas de avicultura ou suinocultura, produzem queijos, salames e outros produtos tradicionais. Ou nos cinturôes verdes das grandes cidades com pequenas lavouras de produtos com maior valor agregado como frutas, hortaliças ou flores. São pequenos produtores rurais que sustentam a família com o que têm, usando tecnologia.
A agricultura familiar dos programas do governo e do MST é aquela onde o assentado se sustenta com bolsa família e cesta básica do governo, sem produzir absolutamente nada de valor.
Qualquer um que vá a um assentamento com mais de dez anos vai ver que o mais esperto ali progrediu e comprou a terra dos vizinhos. Os outros desistiram.
O campo é lugar de eficiência, de geração de riquezas. Seja com eucalipto, com cana, com soja ou com o que for.
O que se tenta fazer hoje usando o bordão "agricultura familiar" é transferir a favela da cidade para o campo. Não pode e nem vai dar certo.
1 comment:
Fernando, vo~cê poderia falar em DEVOLVER a favela da cidade par o campo. E a comparação entre as famílias do Paraná com as famílias d regiões distantes e pobres reforça a tese de que o governo deve apoiá-las ainda mais.
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