Existe uma tribo indígena na Amazônia que tem o costume de enterrar vivos bebês com alguma deficiência mental ou física. Segundo a tradição essas crianças são a morada de maus espíritos e o pajé diz que se a criança não for enterrada o mau espírito passará à mãe que certamente morrerá logo em seguida.
O jornal holandês Telegraaf publicou uma notícia sobre uma missionária chamada Márcia Suzuki que luta para salvar os bebês para enviá-los para tratamento na Europa.
O maior inimigo da missionária é o governo brasileiro, que diz que os índios devem ser deixados em paz com suas tradições. Michel Blanco, porta-voz da Funai diz que prefere salvar a tribo toda do que um bebê.
O que me impressionou mais ainda foram as reações dos leitores holandeses que em sua grande maioria também acham que se deve deixar os índios em paz.
É estarrecedor. Estamos diante de um crime horrendo e ninguém diz nada contra. Em nome de quê? Da multiculturalidade? Os holandeses são bons nisso. Em nome dessa tal multiculturalidade acabaram permitindo que o Islamismo radical se infiltrasse fundo nos guetos de Amsterdam e Rotterdam, ameaçando a mesma liberdade que lhes foi oferecida de presente.
Para mim, tanto a visão esquerdista da Funai e do governo brasileiro como a do estrangeiro que só sabe o que é um índio por livros idealizam um nativo que vive feliz na floresta dormindo na rede e pescando. É o mito do bom selvagem, do homem puro.
Um grande mentira é o que é isso. Se o homem pode ser ruim com civilização ele é muito pior sem ela. Podemos tolerar que bebês sejam enterrados vivos? Podemos tolerar a circuncisão feminina ou o apedrejamento de adúlteras em certas sociedades muçulmanas? Podemos tolerar canibalismo e escravidão em outras porque é parte da “cultura” desses povos?
É absurdo e impensável. A Funai pensa nos índios como se estes fossem alguma espécie de mico leão a ser protegida, não como seres humanos. Se fosse pela Funai nossos índios viveriam para sempre ignorados nas selvas. Até o belo dia em que um deles descobrisse atrás de uma folha de bananeira que está preso atrás das grades de uma reserva, olhando a cidade enquanto crianças brancas lhes atiram amendoins. Privados para sempre de tudo o que o resto da humanidade conquistou.
Se fosse por mim, os índios teriam que ter oportunidades de estudar, trabalhar e integrarem-se à sociedade. E a Funai estaria ocupada em estudar sua cultura e sua língua para que não desaparecessem. E em explicar aos índios porque não se deve matar bebês.
O jornal holandês Telegraaf publicou uma notícia sobre uma missionária chamada Márcia Suzuki que luta para salvar os bebês para enviá-los para tratamento na Europa.
O maior inimigo da missionária é o governo brasileiro, que diz que os índios devem ser deixados em paz com suas tradições. Michel Blanco, porta-voz da Funai diz que prefere salvar a tribo toda do que um bebê.
O que me impressionou mais ainda foram as reações dos leitores holandeses que em sua grande maioria também acham que se deve deixar os índios em paz.
É estarrecedor. Estamos diante de um crime horrendo e ninguém diz nada contra. Em nome de quê? Da multiculturalidade? Os holandeses são bons nisso. Em nome dessa tal multiculturalidade acabaram permitindo que o Islamismo radical se infiltrasse fundo nos guetos de Amsterdam e Rotterdam, ameaçando a mesma liberdade que lhes foi oferecida de presente.
Para mim, tanto a visão esquerdista da Funai e do governo brasileiro como a do estrangeiro que só sabe o que é um índio por livros idealizam um nativo que vive feliz na floresta dormindo na rede e pescando. É o mito do bom selvagem, do homem puro.
Um grande mentira é o que é isso. Se o homem pode ser ruim com civilização ele é muito pior sem ela. Podemos tolerar que bebês sejam enterrados vivos? Podemos tolerar a circuncisão feminina ou o apedrejamento de adúlteras em certas sociedades muçulmanas? Podemos tolerar canibalismo e escravidão em outras porque é parte da “cultura” desses povos?
É absurdo e impensável. A Funai pensa nos índios como se estes fossem alguma espécie de mico leão a ser protegida, não como seres humanos. Se fosse pela Funai nossos índios viveriam para sempre ignorados nas selvas. Até o belo dia em que um deles descobrisse atrás de uma folha de bananeira que está preso atrás das grades de uma reserva, olhando a cidade enquanto crianças brancas lhes atiram amendoins. Privados para sempre de tudo o que o resto da humanidade conquistou.
Se fosse por mim, os índios teriam que ter oportunidades de estudar, trabalhar e integrarem-se à sociedade. E a Funai estaria ocupada em estudar sua cultura e sua língua para que não desaparecessem. E em explicar aos índios porque não se deve matar bebês.
4 comments:
Eu não sei muito sobre o papel da Funai, mas concordo com você na maioria dessas colocações. Há até mesmo uma ex muçulmana (?), aquela que trabalhou com o Van Gogh 'sobrinho' que critica a tolerância extremada dos holandeses.
abraços
Eu fiquei em estado de choque ao ler a reação dos holandeses. Na verdade, quando li a notícia, nem tinha me dado ao trabalho de ler os comentários até que vi seu 'post'.
Quer dizer então que os loucos que estupram virgem pra se curar da AIDS na África, deveriam ser poupados porque essa é a cultura deles?! As mulheres que são circumcizadas nos países árabes, deveriam continuar sendo submetidas a estas crueldades em nome da tradição?!
Os holandeses não querem é dor de cabeça. Quando a cultura interfere na vidinha deles, aí acaba a tolerância. Isso me irrita, sabia?!
Paula
Vocês duas têm razão. A Hirsi Ali provou bem que os holandeses são muito tolerantes com quem não é. Na minha opinião uma cultura diferente não pode justificar em caso nenhum esses crimes descritos acima.
Até o belo dia em que um deles descobrisse atrás de uma folha de bananeira que está preso atrás das grades de uma reserva, olhando a cidade enquanto crianças brancas lhes atiram amendoins.
[Me remete a um trecho do livro Admirável Mundo Novo].
Crianças BRANCAS? Por que só brancas? as negras e mestiças não? elas não jogam amendoins quando vão ao zôo?
Ato falho, não?Acontece...
Brancos , burgueses e heteros são palavras que pululam nas bocas de esquerdopatas, sempre negativamente. No mais, post ótimo por mostrar duas falácias sobejamente conhecidas, mas que ninguém ousa combater pra não serem tachados de direitistas reacionários:a lenda do bom selvagem e a da tolerância holandesa...Holanda tolera só drogados, prostituição,xiitas de várias ideologias. Mas se algum cidadão fora dessas categorias, quiser viver, trabalhar,criar família na Holanda a imigração é tão dura pra deixar entrar quanto Cuba para deixar sair...
Post a Comment