








A quem interessar possa, livres pensamentos sobre a salada do mundo em que vivemos... Um blog sobre política, arte, religião, cinema e tudo mais que me passar pela cabeça...
"Sistemas antidemocráticos têm medo de ideias. Ninguém pode colocar limites ao livre pensamento. Eles pensam que ideias são como bombas, que podem causar explosões sociais. Nós não queremos isso"












Brasil. Mostra como os militantes são ideologicamente preparados desde crianças, e como o martírio pela causa encaixa na teologia da libertação e sua opção preferencial pelos pobres, como se condição social fosse pré requisito para a redenção. As Pastorais da Terra junto com o MST criaram uma religião marxista como se isso fosse possível, idolatrando por exemplo Che Guevara a despeito das centenas de cristãos que ele fuzilou.
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Andei passeando por São Paulo, conversando com gente importante das indústrias de alimentos deste país. Depois da era do dinheiro fácil, onde todo mundo recebia crédito a rodo, a marolinha do Lula chegou para trazer todo mundo de volta à Terra.
Hoje, esses grandes empresários estão todos com a corda no pescoço, precisando desesperadamente de crédito, alguns já quebrados, outros com dívidas impagáveis, outros estudando fusões e joint-ventures.
A quem eles recorrem nessa hora? Ao todo poderoso BNDES.
É interessante notar como o governo Lula está fazendo uma gigantesca reestatização da economia através do BNDES. Comprando ações das empresas em crise para tirá-las do sufoco, o BNDES já virou sócio dos maiores frigoríficos do país. E não vai parar por aí.
Coisa típica de socialista que adora essas empresas mastodônticas e mal geridas onde a chance de corrupção e intervenção é imensa.
Ah, mas um dia a casa cai.
O governo poderia ajudar muito mais a indústria brasileira (toda ela, não só seus sócios) de outras formas, como por exemplo mandar deputado parar de pagar passagem pra família visitar a Europa e duplicar uma BR163 que mata vários desgraçados por dia tentando transportar nossa produção agrícola para o porto.
Um outro exemplo? Nos procedimentos para a exportação de alimentos foi criado o Vigiagro, uma invenção estúpida para checar a qualidade do que é exportado. Só que é um trabalho que já havia sido feito pelo Serviço de Inspeção Federal e pelas secretarias de Defesa. É o governo checando o que já estava checado.
Isso atrasa uns três dias a exportação de qualquer coisa. Imaginem o valor de tudo o que o Brasil exporta em alimentos, três dias parado, a juros de 12%. Quanto vale o show?
O pior é que essa mentalidade burocrática parece ser um mal deste país bananeiro, parece ser absorvida por todo mundo. Levei um importador de vinhos holandês à Expovinis
O holandês desistiu daquilo e eu só não disse à cretina que nos proibiu de entrar o que ela deveria fazer com o convite porque mamãe me deu educação.
Para comprar um maldito caderno na papelaria preciso fazer um cadastro, o vendedor passa um pedido, eu pago no caixa e busco o raio do caderno no balcão de pacotes.
Porque tudo aqui precisa virar um cartório, uma enrolação, uma perda de tempo, de paciência e obviamente de dinheiro?
Um outro exemplo? Eu levei meses tentando descobrir os meandros da Receita Federal para conseguir uma habilitação para fazer importação e exportação, para finalmente descobrir que o estado do Mato Grosso do Sul recolhe ICMS de quem exporta. Ou seja, em vez de incentivar a exportação ele a penaliza. Só se consegue isenção se você der um jeitinho com o governo.
Eu digo que todo empresário que recolhe seus impostos, paga seus trabalhadores, cria empregos e sobrevive do que produz e vende, sem boquinha do BNDES, mereceria um troféu do tamanho da catedral de Brasília.
O que ele ganha hoje é uma banana.

