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Aprendeu desde cedo o que era o totalitarismo na Itália de Mussolini. Na adolescência transportava mensagens e explosivos para a resistência anti-nazista em Florença. Como repórter esteve nas zonas de guerra mais perigosas do planeta no Oriente Médio, Vietnam, Índia e Paquistão e na América do Sul. Entrevistou gente como Henry Kissinger, Indira Gandhi, Yasser Arafat, Gola Meir e o aiatolá Khomeini. Escreveu artigos para os principais jornais e revistas do mundo. Para ela o inimigo era um só, o fascismo. O atentado de 11/09 só confirmou o que ela pressentia, que o islamismo fanático era uma ameaça a liberdade e ao modo de vida ocidental. Seus livros “La Rabbia e l’Orgoglio” (A Raiva e o Orgulho) e “La Forza de la Ragione” (A Força da Razão) venderam mais de 20 milhões de cópias no mundo inteiro e lhe valeram o ódio dos fanáticos que a acusavam de intolerância. Por mais polêmicas e diretas que fossem suas declarações, Oriana Fallaci nunca se curvou a tirania nenhuma. Perde-se uma grande mulher.
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