Monday, September 29, 2008
E com a palavra: os índios!
"Trabalhamos muito com antropólogos, mas a idéia que eles têm é diferente. Querem preservar nossa cultura, mas põem obstáculos à nossa evolução. Também queremos integração e a possibilidade de produzir. Se outro cacique viesse aqui, diria a mesma coisa"
Domingo Mohoro, líder Xavante
em encontro com produtores na Federação de Agricultura do Mato Grosso.
Amazônia Legal
A imagem mostra a Amazônia legal e seus biomas, a Floresta Amazônica propriamente dita, o Cerrado e o Pantanal.
Em vermelho estão reservas indígenas, unidades de conservação e as chamadas áreas de preservação permanente, beiras de rios, igarapés e lagos e nascentes e encostas e topos de morros.
De tudo o que sobra (tudo o que não é vermelho ali no mapa), 80% tem que ser preservado segundo a medida provisória 2166-67 de 2001.
Ou seja, apenas 6.92% de toda a superfície da Amazônia Legal pode por lei ser explorada economicamente.
O levantamento que me foi enviado pelo leitor Francisco Cunha é do pesquisador da Embrapa Evaristo Miranda, e está disponível no site:
Vamos entender melhor:
A Amazônia Legal compreende 61% do território e 12% da população do país.
Essas 16,5 milhões de pessoas precisam sobreviver, e o que elas conseguem fazer de melhor com a estrutura que têm é agricultura e pecuária.
O Estado decide que apenas 6.92% desta região imensa podem ser explorados.
O Estado é quase ausente na região em fiscalização ambiental e fundiária.
Essa receita não parece que vai funcionar, não é mesmo?
Se há uma coisa que nossos estimados líderes precisam aprender é que se uma pessoa não consegue sustentar a si e a sua família pelas vias legais, ela será tentada a fazê-lo pelas vias ilegais. O que nessa região significa desmatamento, tráfico de madeira, de drogas, de animais silvestres, invasão de propriedades e um punhado de outros crimes como acontece hoje todos os dias.
Em vez de fazer leis e mais leis que não sabe fiscalizar, o Estado deveria garantir o direito a propriedade, fazer valer a pena para o proprietário manter a floresta em pé, estudar maneiras de explorar racionalmente a floresta, e integrar os índios a vida econômica nacional.
Machado de Assis
No centenário de sua morte, há centenas de críticos e intelectuais exaltando a excelência da literatura de Machado de Assis.
Aos que leram Machado como eu por obrigação da escola ou do vestibular, redescobri-lo como disse Daniel Piza é redescobrir seu humor, seu estilo, sua filosofia. Sua maestria enfim.
Mas há outro aspecto em Machado de Assis que admiro tanto quanto suas criações; a clareza da linguagem.
Um tradutor americano de autores brasileiros disse que Machado de Assis era facílimo de se traduzir, porque afinal ele dizia as coisas de um jeito que nunca poderiam ter outro sentido ou serem ditas de outro jeito.
É o jeito que eu gostaria de escrever um dia. Claro e preciso. Com a pena da galhofa, e a tinta da melancolia como Brás Cubas.
Machado de Assis é minha fonte de inspiração em meus débeis esforços para preservar a língua portuguesa das hordas que ameaçam sua clareza:
A nossa classe dirigente que fala mas não diz nada por que só se expressam em politiquês, juridiquês e economês tentando afetar erudição e evitar respostas diretas.
- O senhor recebeu pagamentos dessa empreiteira porquê?
- Veja bem nobres colegas, as ilações e aleivosias da gestante me são alheias.
A juventude internetada que só se comunica por siglas e cacofonias:
- k tc?
- kd vc?
- kkkk!
- uhauhauhauah.
As secretárias e atendentes de telemarketing que só falam no gerúndio:
- estaremos enviando ao senhor e estaremos deduzindo o pagamento da sua conta e dentro de três ou duzentos e dezessete dias tudo estará sendo resolvido
E é claro a imensa multidão de brasileiros incapazes de ler e interpretar um texto, condenados a jamais entender ou apreciar um parágrafo sequer do nosso primeiro e maior imortal.
Vitelo de ouro
Quando Moisés subiu ao Monte Sinai por quarenta dias e quarenta noites, os israelitas temerosos de que ele não voltasse fabricaram um ídolo para adorar, um vitelo de ouro.
Ao regressar, Moisés ficou fulo da vida, quebrou as tábuas da lei que recebera diretamente de Jeová e reduziu o tal do bezerro a pó. Depois disso, Moisés teve que subir a montanha de novo para receber uma segunda via dos Mandamentos já que a primeira ele tinha arrebentado para demonstrar seu nervosismo aos infiéis pagãos e idólatras.
Ninguém sabe dizer se as leis que estavam nas primeiras tábuas eram as mesmas que nós conhecemos hoje pela segunda via.
Talvez o "não cobiçar a mulher do próximo" por exemplo nem tivesse sido mencionado nas primeiras tábuas, o que ia livrar a cara de muita gente hoje em dia. O fato é que a gracinha dos israelitas impacientes pode ter mudado muita coisa na nossa vida.
Só lembrei deste relato bíblico porque estes dias um tal de Damien Hirst, artista de vanguarda new age super hype do jet set do beautiful people vip international socialite criou uma "obra" chamada de Vitelo de Ouro que foi vendida por inacreditáveis 10,3 milhões de libras esterlinas em um leilão na Sotheby's. A notícia apareceu na Veja e em vários jornais do mundo. Ao que parece o soi-disant artista faz sucesso com esculturas de pedaços de carne e bichos mortos enfeitados.
A "obra" é um aquário gigante cheio de formaldeído onde encontra-se imerso um bezerro morto e empalhado enfeitado com ornamentos em ouro. A coisa até imita as imagens bíblicas do vitelo dos israelitas. É coisa mesmo de vanguarda. Thanks God eu gosto mesmo é da retaguarda.
Moral(is) da estória:
Primeiro: a indefectível regra que diz que de minuto em minuto nasce um otário no mundo continua mais do que nunca valendo. Sorte do Damien Hirst que conseguiu vender essa jaca por tenmillionpounds... Otário de quem comprou;
Segundo: o mandamento "Não terás mau gosto" estava provavelmente nas primeiras tábuas que Moisés quebrou, o que é uma grande pena. Faz uma falta danada hoje em dia;
Terceiro: em que canto da sua sala você poria esta estrovenga?
Saturday, September 27, 2008
Era uma vez
Com o Equatoriano loco amigo de Evinho e Huguinho dando calote no Brasil de novo, não custa perguntar o que a Odebrecht estava fazendo por lá, financiada pelo BNDES. Banco que aliás financia obras em outros simpáticos destinos como a Venezuela e Angola.
Reinaldo Azevedo fez um roteirinho de "ficção" para sugerir uma hipotética resposta à questão anterior:
Era uma vez, governantes de um país chamado Bobolândia já não agüentavam mais ter de ficar prestando contas à imprensa, aos promotores, a tribunais que apuram aplicação de recursos públicos... Tudo muito chato. Impossível governar assim!
Um dia, um grupo genial tem uma idéia para se livrar desse horror.
— E se começássemos a emprestar dinheiro para países que não estão submetidos a essas mesmas chatices a que nos obrigam certas instâncias de Bobolândia?
Faz-se um certo silêncio.
— Como assim?, quer saber um dos presentes.
E, então, faz-se a luz.
— É simples. A gente empresta a juros bem camaradas, mas deixa claro que uma parte do dinheiro é uma contrapartida, entendem?
Sempre há o sujeito mais lento, que não capta direito a metafísica da coisa.
— Contrapartida? Como assim?
O mais esperto logo atalha:
— Uma parte volta pra nós, idiota. Por fora!
— Volta como?
— Uai, de jatinho!
Igual aquele país do norte fez para levar dólares para eleger aquela pessoa naquele país do sul.
— Ih, mas ali deu errado!
— Amadorismo! Estamos falando de profissionais.
— Mas e que desculpa a gente dá?
— Sei lá... Desenvolvimento regional, apoio às empresas de Bobolândia no exterior, oportunidade de negócios...
— É... E sem a imprensa de Bobolândia pra pegar no nosso pé.
— E a imprensa nativa?
— Que imprensa?
Bolivarianism
The recent conflicts in Bolivia are a portrait of Latin America’s degree of stupidity.
Evo Morales was elected president in 2005 with a Party called Movimiento al Socialismo (Movement towards Socialism), under which are different social movements and workers unions such as the “cocaleros” , or coca growers union.
Like other leftist movements in the continent, Morales blamed everything that was wrong in Bolivia on the old colonizers, the Spanish, and on what they think is the new Empire, the United States.
To start with the old enemy, the Spanish and their descendents, the white upper class that ruled Bolivia for the last 500 years, Evo’s government took measures to oblige every school to teaching Indian languages in order to “decolonize the mindset and the Bolivian State”. One of his ministers also suggested that Catholicism should not be the official religion anymore, but gave up his project under a massive protests of Bolivian catholics. Evo also wanted to start land reforms, which were particularly harmful to the farmers of Santa Cruz Department. But most important of all, Evo Morales wants a new Constitution for Bolivia, which will change democratic representation based on ethnic origins. So, in some regions a group of 20 indigenous people of some ethnic group will actually have the same representation than a group of 100,000 white men.
On his battle against what he calls US Capitalism, Evo Morales nationalized the Bolivian gas reserves and his soldiers took 53 installations of private gas exploring companies such as the Brazilian refineries of Petrobras. Brazilian leftist government gently agreed. Evo also nationalized Swiss metal company Glencore.
These past months, 5 out of Bolivia’s 9 departments revolted against La Paz. The opposition governments demand more autonomy for their regions and do not agree at all with Morales ideas for the new Constitution.
Up to 2005, department governments were appointed by the president. Today, they have limited power and even simple decisions as bus routes taken in La Paz. Evo’s government also changed the law the let the departments keep part of the royalties and revenues from gas exploration.
The conflicts on the departments provoked the death of 18 people; hundreds were hurt as Morales mobilized his unions against the opposition. Governor of Pando department was arrested, opposition responded bombing gas ducts, which had a direct impact on La Paz finances but on Brazilian industry as well.
When everything went wrong, Evo blamed the Americans (!) expelling the US Ambassador from Bolivia. In solidarity, Hugo Chavez did the same, threatened to send his army to Bolivia to help his friend and invited the Russian navy to some military exercises in Caribbean waters. Governments of Brazil, Ecuador and Argentina also expressed their solidarity to La Paz, in the same week the FBI proved that Hugo Chavez had indeed send money to help Cristina Kirchner’s electoral campaign in Argentina.
Evo was finally forced into dialogue when even the Military started to show some impatience and mistrust on his orders.
How justified could be his quest for social justice, Evo Morales, choose the wrong path, the same path called bolivarianism that created a dictatorship in Venezuela.
The fact that he has a majority support in his country, and the belief that he is acting in the name of the poor and the oppressed gives him the will of ignoring institutions and crushing any opposition. There is no future for democracy there.
His bolivarianism created chaos, death, racial division and will actually make Bolivia poorer than it is now.
Venezuela and Bolivia are lessons to the other leftist governments in the continent.
Even in Brazil there are several admirers of the bolivarianism, but fortunately Brazil has proven in the last years that it could resist such a threat.
Even with all corruption scandals from Mr. Lula’s Workers Party and his attempts to silence press and Congress, Brazilian institutions wouldn’t allow a situation like what is happening now in Bolivia.
Not because our leftists don’t want it, because they also have huge popular support, but because they can’t.
In the past years, since the redemocratization of Brazil, no government tried to change the fundamentals of the rule of law. A good heritage of our presidents before Mr. Lula.
Evo Morales was elected president in 2005 with a Party called Movimiento al Socialismo (Movement towards Socialism), under which are different social movements and workers unions such as the “cocaleros” , or coca growers union.
Like other leftist movements in the continent, Morales blamed everything that was wrong in Bolivia on the old colonizers, the Spanish, and on what they think is the new Empire, the United States.
To start with the old enemy, the Spanish and their descendents, the white upper class that ruled Bolivia for the last 500 years, Evo’s government took measures to oblige every school to teaching Indian languages in order to “decolonize the mindset and the Bolivian State”. One of his ministers also suggested that Catholicism should not be the official religion anymore, but gave up his project under a massive protests of Bolivian catholics. Evo also wanted to start land reforms, which were particularly harmful to the farmers of Santa Cruz Department. But most important of all, Evo Morales wants a new Constitution for Bolivia, which will change democratic representation based on ethnic origins. So, in some regions a group of 20 indigenous people of some ethnic group will actually have the same representation than a group of 100,000 white men.
On his battle against what he calls US Capitalism, Evo Morales nationalized the Bolivian gas reserves and his soldiers took 53 installations of private gas exploring companies such as the Brazilian refineries of Petrobras. Brazilian leftist government gently agreed. Evo also nationalized Swiss metal company Glencore.
These past months, 5 out of Bolivia’s 9 departments revolted against La Paz. The opposition governments demand more autonomy for their regions and do not agree at all with Morales ideas for the new Constitution.
Up to 2005, department governments were appointed by the president. Today, they have limited power and even simple decisions as bus routes taken in La Paz. Evo’s government also changed the law the let the departments keep part of the royalties and revenues from gas exploration.
The conflicts on the departments provoked the death of 18 people; hundreds were hurt as Morales mobilized his unions against the opposition. Governor of Pando department was arrested, opposition responded bombing gas ducts, which had a direct impact on La Paz finances but on Brazilian industry as well.
When everything went wrong, Evo blamed the Americans (!) expelling the US Ambassador from Bolivia. In solidarity, Hugo Chavez did the same, threatened to send his army to Bolivia to help his friend and invited the Russian navy to some military exercises in Caribbean waters. Governments of Brazil, Ecuador and Argentina also expressed their solidarity to La Paz, in the same week the FBI proved that Hugo Chavez had indeed send money to help Cristina Kirchner’s electoral campaign in Argentina.
Evo was finally forced into dialogue when even the Military started to show some impatience and mistrust on his orders.
How justified could be his quest for social justice, Evo Morales, choose the wrong path, the same path called bolivarianism that created a dictatorship in Venezuela.
The fact that he has a majority support in his country, and the belief that he is acting in the name of the poor and the oppressed gives him the will of ignoring institutions and crushing any opposition. There is no future for democracy there.
His bolivarianism created chaos, death, racial division and will actually make Bolivia poorer than it is now.
Venezuela and Bolivia are lessons to the other leftist governments in the continent.
Even in Brazil there are several admirers of the bolivarianism, but fortunately Brazil has proven in the last years that it could resist such a threat.
Even with all corruption scandals from Mr. Lula’s Workers Party and his attempts to silence press and Congress, Brazilian institutions wouldn’t allow a situation like what is happening now in Bolivia.
Not because our leftists don’t want it, because they also have huge popular support, but because they can’t.
In the past years, since the redemocratization of Brazil, no government tried to change the fundamentals of the rule of law. A good heritage of our presidents before Mr. Lula.
Sunday, September 21, 2008
Saturday, September 20, 2008
A Mente Revolucionária
Há quem ame Olavo de Carvalho, e há quem o odeie. Eu, que até uns dois anos atrás nunca tinha ouvido falar no sujeito, comecei a ler seus artigos. E me interessei especialmente por esta tese, que ele mesmo considera seu grande trabalho, a estrutura da mente revolucionária. Por mais irascível ou intolerante que o considerem, as idéias de Olavo sobre o processo revolucionário na história me ajudaram a entender muita coisa do que acontece hoje na política brasileira e no mundo.
A idéia de revolução, na perspectiva olaviana, não é necessariamente a de um conflito armado definido no espaço e no tempo, mas antes de tudo é uma maneira invertida de se ver o mundo. Donald Hank, no Laigles Forum caracteriza essa inversão em três aspectos:
1. Inversão do tempo: pessoas normais vêem o passado como algo imutável, e o futuro como algo ainda a ser definido. Revolucionários têm um projeto de futuro na mente (seja o mundo igualitário dos socialistas ou o paraíso islâmico dos terroristas da Al Qaeda) e acham que o passado pode ser reescrito ou reinterpretado para acomodar seu projeto. Os soviéticos sempre mudaram seus textos e até fotografias pelo bem do socialismo. Do mesmo modo, alguns hoje enxergam a colonização ibérica na América Latina como parte de um processo civilizatório. A esquerda prefere interpretar esse capítulo da história como predação imperialista.
2. Inversão moral: revolucionários consideram que trabalham para um projeto de futuro utópico e perfeito, e portanto suas ações de hoje são perfeitamente justificadas por esse projeto. Nesse raciocínio, nada do que o revolucionário faça pode ser imoral. Isso explica o fato do Che defender que cada revolucionário se torne uma máquina fria de matar. Ou que Karl Marx tenha tido um filho bastardo com a empregada e o escondido da sociedade. Ou que Rose Marie Muraro tenha defendido o direito do PT roubar. É tudo pelo nosso bem.
3. Inversão de sujeito e objeto: Se o revolucionário mata alguém que se opõe a ele, a culpa é do opositor que não seguiu o caminho certo, ou seja, o da revolução. Do mesmo modo, quando somos assaltados hoje, a esquerda diz que a culpa é nossa, e não do assaltante, já que o crime teria origens sociais. O raciocínio é o mesmo quando a esquerda afirma que a culpa dos americanos serem alvos do terrorismo islâmico é deles mesmos, como se os islamistas fossem incapazes de fazer as próprias escolhas.
Existem muitos movimentos revolucionários em andamento no mundo hoje.
Há o autoritarismo russo-chinês, definitivamente estabelecido no Pacto de Shangai.
Há o islamismo de Mahmoud Ahmadinejad, Bin Laden, Hamas e Hezbollah, que está se infiltrando cada vez mais na Europa. Já há gente propondo tribunais especiais em países europeus para aplicação da Sharia, e esta semana foram divulgados vídeos onde imans em mesquitas européias conclamavam seus fiéis a terem filhos para tomarem conta do continente.
Existe ainda o socialismo/bolivarianismo na América Latina, que já tomou conta da mídia, da educação, da cultura e da política em nosso continente.
Existe um movimento globalista/ambientalista nos Estados Unidos e na Europa por um governo global. O ambientalismo, com a bandeira do aquecimento global, conseguiu a façanha de fazer a Royal Society por exemplo esquecer o próprio lema: Nullius Verba, ou Ninguém tem a Palavra Final, princípio básico da ciência. Contestar o aquecimento virou heresia nesta nova religião. E por tocar no assunto, um exemplo de inversão de moral: Al Gore consumir 20 vezes mais energia do que você ou eu.
Todos eles usam a mesma estrutura de pensamento descrita por Olavo de Carvalho. E de alguma forma todos esses movimentos acabam interagindo. Por exemplo: todas as armas encontradas com terroristas islâmicos são de fabricação russa ou chinesa. Da mesma forma, o globalismo e o ambientalismo encontram vários adeptos na esquerda latino americana. O nacionalismo americano é o pior inimigo do globalismo, daí que o anti-americanismo na esquerda latina e mundial seja tão bem vindo. Agora adivinhe porque Obama é tão popular no resto do mundo e nem por isso é o preferido nos EUA. Os antiamericanos mundiais adoram Barack Obama.
Essa é a mente revolucionária.
Por outro lado, o que chamamos por exemplo de Revolução Americana não foi um movimento revolucionário no sentido que Olavo de Carvalho dá ao termo. Os Founding Fathers americanos nunca quiseram impor uma utopia à nação recém formada, e sim criar um país onde cada indíviduo pudesse buscar seu sonho de felicidade. O famoso Pursuit of Happiness escrito por Thomas Jefferson. E essa é uma lição que deveríamos ter aprendido com eles.
Economy for dummies
É o seguinte:
Em 2003 e 2004 os bancos americanos estavam montados na grana.
Eles não sabiam o que fazer então saíram procurando quem quisesse emprestar dinheiro.
Só acharam uma certa cambada de picaretas que queria empréstimos para comprar casa própria. Como essa cambada era reconhecidamente mal pagadora e não dava garantia nenhuma, o empréstimo saía com o dobro de juros do normal.
Assim os bancos arriscavam mais mas ganhavam mais. E passaram a oferecer esse tipo de negócio a outras instituições financeiras. E a bolha foi crescendo.
Até algum esperto descobrir em outubro passado que aquele pessoal picareta ia ter dificuldades para pagar as dívidas. E a bolha estourou.
A bolha das hipotecas podres americanas que era de US$ 110 bilhões gerou um bolha financeira global de US$ 1,5 trilhão. Que está estourando agora.
Aí o pessoal que apostava no mercado financeiro e já sabia que isso ia acontecer foi procurar outra atividade menos arriscada para brincar, e começaram a comprar cereais, petróleo, metais, minérios e o preço disso tudo foi subindo o primeiro semestre inteiro. Agora começa a baixar.
Outra bolha estourando.
Mas é como diz o Joelmir Beting, meu guru econômico. Bolha foi feita para estourar. Foi assim no bug do milênio, na bolha das pontocom, na bolha de 11/09, na bolha da invasão do Iraque. Essa é a solução, e não o fim do mundo como foi mancheteado por aí essa semana. Agora volta todo mundo a andar com o pé no chão.
Conta-se que uma vez no garimpo em Serra Pelada, um garimpeiro vendeu uma lata de sardinha a um outro, que por sua vez a revendeu para um terceiro. E assim a lata foi passando de mão em mão, cada um puxando mais o preço. No final a lata já valia algumas pepitas de ouro, até que alguém resolveu abrir a lata e descobriu que as sardinhas estavam podres...
Acabou a graça.
Amor nos Tempos do Cólera
Quem conhece a obra de Gabriel Garcia Márquez sabe que este seja talvez seu melhor livro, até melhor do que Cem Anos de Solidão.
Florentino, apaixonado e depois rejeitado por Fermina, passa a vida remoendo seu coração vazio esperando a oportunidade de amar de novo.
É uma história de amor tão imortal quanto Romeu e Julieta.
Quem leu imagina a terrível dificuldade de se transportar para a tela do cinema todas as sensações que a leitura nos dá.
Vi inúmeros filmes criados a partir de romances literários, raramente com algum sucesso. Atonement, do romance de Ian McEwan foi um exemplo de filme extremamente bem sucedido.
O filme O Amor nos Tempos do Cólera é por assim dizer, an honest effort, mas não é suficiente.
Não deixa de ser um belo filme, com uma atuação como sempre competente de Javier Bardem. Tirando ele, até Fernanda Montenegro de coadjuvante é melhor do que o resto do elenco principal. Mesmo assim vale a pena conferir o lindo rosto de Giovanna Mezzogiorno como fermina, as paisagens coloridas de Cartagena e da Colômbia de Gabo e a trilha sonora cantada pela Shakira, que se sai muito melhor na música tradicional colombiana do que no pop americano onde foi parar.
CafePress
Conheci este site quando vi a dona da idéia dando entrevista na CNN.
Funciona assim:
1. você faz um desenho, uma pintura, um logotipo ou inventa uma frase;
2. entra no site, escolhe um produto que pode ser uma camiseta, uma xícara, um bottom, um adesivo ou sei lá mais o quê para estampar a sua "arte";
3. o site põe o seu produto à venda, se alguém compra ele produzem e enviam e te mandam um cheque no fim do mês pelas suas vendas...
O site é um sucesso.
A galera criativa está mandando ver no site, principalmente nesta delicada época de eleições.
Achei a idéia genial!
Santa Sarah
Como já expliquei anteriormente, as tentativas de se ter um filho passam pelas fases do "Oba, vamos fazer bebê!", do "Êêê tá demorando" e do "What the hell is wrong?".
Agora acabamos de inaugurar uma nova fase, a metafísica.
Não, ainda não abandonamos ainda a medicina moderna e os métodos científicos, mas na nova fase são bem vindas orações, passes, simpatias de tia, novenas e mezinhas.
Uma amiga nos enviou uma imagem de Santa Sarah, padroeira das mulheres que querem engravidar.
Eu botei fé na santa e andei pesquisando o assunto por aí, mas parece haver uma certa confusão ecumênica com a Sarah.
No meu entender, a Sarah que deveria ser padroeira das engravidantes (existe o termo?) seria a mulher de Abraão, que ficou grávida aos 90 anos do patriarca que já tinha ele mesmo mais de 100. Quando o anjo contou que ela engravidaria ela riu tanto que quando o filho nasceu o chamou de Isaac, que em hebreu quer dizer risada. Mas eu não tenho muita certeza que essa Sarah seja uma santa católica.
Por outro lado, a imagem é de uma santa mulata. Essa é na verdade a Santa Sarah Kali, ou Sarah a Negra, padroeira dos ciganos. Diz a lenda que ela seria uma egípcia escrava de José de Arimatéia, e que teria partido da Palestina fugindo da perseguição de Herodes em um barco sem remos nem velas junto com as três Marias, Maria Magdalena, Maria Jacobe e Maria Salomé. O barco chegou ao sul da França na cidade que hoje é Saintes Maries de la Mer. Lá, Sarah seria responsável pela conversão dos ciganos, ainda pagãos, ao cristianismo.
O imaginário popular parece ter fundido as histórias da Sarah de Abraão e de Santa Sarah Kali e deu na santinha que recebi por encomenda, mulata e ao mesmo tempo padroeira das mães e dos ciganos. Se alguém tiver mais informações, cartas ao editor. O importante é ter fé e continuar praticando.
Brincando de Jackson Pollock
Thursday, September 18, 2008
Tuesday, September 16, 2008
Duffy
Monday, September 15, 2008
Moral e maioria
Churchill disse uma vez que democracia era o pior sistema de governo, à exceção de todos os outros.
Democracia é o sistema onde a vontade da maioria prevalece, e onde os direitos de minorias são respeitados. Pode ser aperfeiçoada?
No meu ponto de vista sim, já a vontade da maioria nem sempre é a decisão moralmente certa a ser tomada.
Política deveria ser separada de religião? Sem dúvida. Mas mesmo um estado laico precisa de parâmetros morais para tomar suas decisões.
Em nosso mundo ocidental, esses parâmetros são uma herança do cristianismo.
Quando se discute aborto e eutanásia hoje em dia, as idéias da Igreja são imediatamente descartada por valentes progressistas como ruínas ideológicas medievais.
Em nome de um suposto humanismo, queremos eliminar da sociedade fetos anencéfalos e doentes terminais. Logo depois serão fetos indesejados, e deficientes mentais. Tudo pelo bem deles.
Esses "progressistas" querem na verdade é viver em um mundo de juventude eterna e saudável, uma hitlerjugend moderna.
Pode ser que em um futuro próximo essa seja mesmo a vontade da maioria. Mas não deixa de ser imoral.
Então viraremos as costas à 2.000 anos de cristianismo, porque se Deus está morto, como disse Dostoiévski, tudo é permitido.
Deveríamos estudar mais história.
Mesmo em seus piores momentos, o cristianismo sempre trouxe mais benefícios do que malefícios a humanidade. Como nos lembra Olavo de Carvalho, sempre que foi tirado da equação por revolucionários humanistas, os piores crimes aconteceram. Foi assim no comunismo e no nazi-fascismo. Só para dar um exemplo, a Inquisição espanhola matou menos gente em 4 séculos do que a Revolução Francesa em um ano.
Não digo que a Igreja deva interferir em negócios de estado, mas digo que homens de estado deveriam levar em conta a herança cristã deste país em suas decisões. Mesmo contrariando a maioria.
Nosso Lula, em um absurdo gesto de grosseria e má educação recusou-se a beijar a mão do Papa em nome da laicidade do Estado. Mas não viu problema nenhum em beijar a mão de Jader Barbalho. A cada um sua moral.
Zeitgeist
Zeitgeist, palavra alemã que significa o espírito dos tempos, é o título de uma produção independente de Peter Joseph, divulgada pela internet em outubro de 2007 e que se tornou um dos vídeos mais vistos e divulgados na rede. A sugestão me foi enviada pelo meu amigo Teo depois do post The Matrix.
O filme é dividido em três partes.
A primeira trata de religião, e do cristianismo mais especificamente. Para Peter Joseph, Jesus Cristo é uma mentira derivada de outras histórias da mitologia e da astrologia. Muitos mitos na história da humanidade repetem o padrão de nascimento de uma virgem, no dia 25 de dezembro, morte na cruz, ressureição depois de 3 dias, 12 discípulos. Assim seriam as histórias do egípcio Horus, do grego Dionísio, do indiano Krishna, do persa Mithra.
Assim como os outros, Jesus seria uma representação do sol. Os 12 apóstolos seriam as 12 constelações do zodíaco por onde o sol passa. O nascimento da virgem representa o momento do ano onde o sol passa pela constelação de mesmo nome. A 24 de dezembro, a estrela Sirius está alinhada com as três estrelas do cinturão de Orion, antigamente chamadas de os três reis. No solstício de inverno, 21 de dezembro, é o momento onde o sol está mais baixo no céu no hemisfério norte, próximo ao cruzeiro do sul. É a sua "morte" na cruz, vencido pelas trevas. Três dias depois ele começa a se reerguer, é a ressureição. E o dia finalmente se torna mais longo do que a noite depois do equinócio de primavera, na Páscoa. Segundo Joseph, toda a história da religião seria uma mera manipulação da humanidade. O cristianismo moderno seria uma invenção romana no Concílio de Nicea para manter a Europa sob seu controle.
A segunda parte do filme trata do ataque ao WTC em 11/09/2001. O filme quer provar que o ataque foi planejado e provocado nos mínimos detalhes, e revela realmente evidências intrigantes sobre o desabamento das torres e as quedas dos aviões no Pentágono e na Pensilvânia.
A terceira parte, Don't Mind the Men behind the Curtin (em referência ao mágico de Oz) fala de como os Estados Unidos foram controlados no século XX por uma elite financeira que está interessada em controlar o mundo. E esta elite, teria sido responsável pelos incidentes que detonaram a entrada dos Estados Unidos na I Guerra (o afundamento do Lusitania), da II Guerra (Pearl Harbor), da Guerra do Vietnam (o incidente no golfo de Tokin) e agora pelo desastre de 11/09 que deslanchou as guerras no Afeganistão e no Iraque e o US Patriot Act.
Neste ponto, o filme torna-se muito parecido com o texto de Steven Yates comentado aqui. Uma elite financeira anglo americana estaria interessada em um governo global, com total controle de suas finanças e recursos naturais, e para isso manteria a população sob terror eterno, sob o controle da religião, e sob um sistema educacional falido.
O filme já foi, apesar do sucesso, descrito como "Internet bullshit", ou uma compilação de teorias conspiratórias já existentes por aí.
Eu não acredito por exemplo que Jesus tenha sido uma invenção, ou que americanos tenham planejado o 11/09. Mas eu acredito que há muita gente interessada em guerras, especialmente bancos.
Sem dúvida levanta questões inquietantes.
Para quem quer, o filme está disponível na íntegra neste link :
Friday, September 12, 2008
Bolivarianismos
Evo Morales está colhendo o que plantou: desordem. No seu esquerdismo bolivariano tosco, criou uma segregação racial entre indígenas e brancos, desmoralizou instituições, ignorou princípios democráticos, nacionalizou empresas privadas, freou investimentos e está arruinando a economia boliviana, assim como Chávez está arruinando a venezuelana.
Agora o país vive o caos, conflitos acontecem em todas as regiões do país, um gasoduto foi explodido, 8 pessoas foram mortas e o governo ameaça o estado de sítio.
A culpa é claro vai para os oposicionistas e os americanos. Evo acaba de expulsar o embaixador dos EUA do país, e Hugo Chávez em solidariedade faz o mesmo. Os outros perfeitos idiotas latino americanos dos governos da Argentina, Equador e Brasil, com o nosso sargento Top Top Garcia à frente, expressam solidariedade a Morales e ameaçam intervir militarmente se o pior acontecer.
Os oposicionistas se recusam a viver sob um governo que ignora seus direitos constitucionais. A democracia de Evo é como a de Chávez, só serve se é a seu favor.
E os americanos, bem, na visão socialista não importa o que aconteça no mundo eles sempre tem alguma culpa.
E acreditem se quiser, há uma campanha para candidatar Evo ao Nobel da Paz (http://evonobel2007.org/).
Esse é o brilhante mundo do socialismo: ruína, caos e culto aos estimados líderes.
Michael Moore
O Telecine andava reprisando Farenheit 9/11, filme do doidão esquerdopata Michael Moore. Provavelmente pelo aniversário do ataque no WTC de sete anos atrás.
Param quem acredita naquela jaca toda, recomendo um artigo de Ali Kamel chamado "As 39 mentiras de Farenheit 9/11", fácil de encontrar pela web.
Michael Moore, e seus livros e filmes são completamente tendenciosos e manipuladores, e sapateiam fatos sem dó nem piedade.
Mas há uma tese aproveitável por trás das bobagens que Moore diz, mais visível ainda nos seus filmes Bowling for Columbine e Farenheit 9/11.
Esta tese é a de que o povo americano é treinado para viver com medo. Seja da violência racial, seja do terrorismo, e mais recentemente do aquecimento global (mas duvido que Moore faça um filme sobre este último).
O medo deixaria a população mais facilmente controlável. No estilo de The Village de M. Night Shyamalan e Those We Don't Speak About para citar outra referência cinematográfica.
Não é de todo absurda. Mas não livra Michael Moore de ser um mentiroso.
Mas se você quer ver um excelente filme sobre política internacional americana assista Team America: World Police. Você vai chorar de rir.
Marcelo Loureiro e Adriana Calcanhoto
O governo do Mato Grosso do Sul traz uma vez por mês artistas brasileiros para tocarem de graça no parque da cidade.
Alguns dirão que é desperdício do dinheiro do contribuinte. Eu prefiro desperdiçar assim do que com outras iniciativas tipo tv pública que ninguém assiste.
Domingo passado fui conferir o show de Adriana Calcanhoto e do carioca-pantaneiro Marcelo Loureiro.
Confesso que nunca prestei muita atenção na gaúcha, mas vê-la ali cantando cheia de simpatia e graça me fez apreciar mais o seu trabalho. Músicas e letras são todas muito boas.
Já Marcelo Loureiro deu um show de viola e esbanjou seu talento de instrumentista tocando os ritmos regionais do Pantanal e da fronteira paraguaia. Para quem não conhece e gosta de uma viola bem tocada este nome tem grande futuro.
Wednesday, September 10, 2008
Desburocratizar.org.br
Descobri este Instituto Hélio Beltrão depois do meu desabafo contra os carimbadores malucos.
É uma bela iniciativa, parabéns aos integrantes.
I believe in God
Olhe atentamente para a imagem durante dez segundos, depois responda onde está o crucifixo?
Parece brincadeira, mas tem gente que prestou atenção só no crucifixo. Meu olhar estava mais preso a outras paisagens e tatuagens.
Carol Castro foi um presente de 40 anos da Playboy, que ultimamente andava meio por baixo, fotografando ex-bbb's e a abominável mulher melancia.
A morenaça recuperou a fama da publicação.
As fotos foram tiradas na cidade de Salvador, e a combinação ficou mais perfeita ainda.
Agora tem carola (sem trocadilho com a Carol) reclamando do crucifixo que aparece nas mãos da moça em uma das fotos. Seria desrespeito à religião.
A polêmica me fez lembrar dos cartuns dinamarqueses sobre Maomé que incendiaram o Oriente Médio há algum tempo atrás. E agora, quando tudo parecia quieto, aparece o vídeo de um biruta barbudo dizendo que vai explodir a Dinamarca por causa dos mesmos cartuns...
A coisa é tão sem importância que a discussão fica até ridícula. A religião é bem maior do que essas picuinhas.
Eu que sou católico não me ofendi com a foto da Playboy. Pelo contrário, aquilo só restaura minha fé. Em cada curva da morena eu vejo a indelével marca do compasso de Deus!
Sunday, September 07, 2008
The Matrix
O pacato cidadão brasileiro que lê os jornais de hoje, ou que assiste ao noticiário na tv pode revoltar-se com os acontecimentos, mas raramente é capaz de entender a História como um fluxo de ações, de decisões críticas tomadas por gente de carne e osso, onde uma coisa leva à outra.
Este é aliás o tema de Critical Mass, livro de Philip Ball, um cientista que tenta explicar como as leis da física podem ser aplicadas ao comportamento da sociedade humana.
Sabe no teatro, quando alguém começa a bater palmas e o resto segue atrás até a sincronização do aplauso? Pois é, entender isso ajuda a entender outras coisas no comportamento social humano. Pequenas ações vão se juntando até chegar a um ponto onde uma massa crítica é atingida, e a partir daí as consequências do processo são irreversíveis.
Mas este post não é ainda sobre o livro de Ball, mas sobre um interessante ensaio de um certo Steven Yates, filósofo americano.
Yates usa o filme Matrix como uma metáfora da situação em que vivemos hoje. Diz ele que vivemos uma realidade artificial, onde somos treinados a não questionar nada, e a temer o que o governo nos diz que devemos temer. Só que ao invés de máquinas, somos controlados por uma superelite, um punhado de indivíduos muitas vezes anônimos que controlam principalmente a máquina financeira do planeta. Não são políticos, mas controlam os políticos. Ficção?
Vamos ver. Tome-se por exemplo a disputa entre índios e arrozeiros na Raposa Serra do Sol em Roraima. Está nos jornais do dia. O pacato cidadão pensa que se trata de uma reparação de danos sociais causados pelo homem branco aos nativos brasileiros. O pacato cidadão ignora que os índios são liderados por uma organização chamada Conselho Indigenista de Roraima, que por sua vez é financiado pela americana Fundação Ford.
A Fundação Ford tem em postos chave de sua diretoria, membros do Council on Foreign Relations, uma organização criada em 1921 por membros da elite financeira americana para promover o globalismo. A organização que precedeu o CFR era conhecida como Round Table Groups, a mesma que promoveu junto com governos europeus e americanos a criação da Liga das Nações, futura ONU.
Os Round Table Groups foram uma idéia de Cecil Rodhes, o milionário colonialista inglês que fez fortuna com ouro e diamantes na África do Sul. Rodhes era discípulo fervoroso de John Ruskin, professor de Oxford que pregava a idéia de espalhar os valores ingleses pelo mundo.
Rodhes, em seus empreendimentos na África foi financiado pelos Rotschild, o primeiro clã de banqueiros supranacionais da história (com filiais em Londres, Paris, Viena, Nápoles e Frankfurt).
A sociedade secreta criada por Rodhes (e que tinha um Rotschild em sua origem) teria o objetivo de promover um governo global sob controle anglo-americano.Os Rotschild também ajudariam na criação de uma elite financeira americana, de onde surgiram J.P. Morgan e os Rockfeller. Essa elite também ajudou a criar os mecanismos de Banco Central e do serviço de impostos que na verdade controlam toda a vida financeira do país. Nas universidades americanas, muitas delas financiadas com o dinheiro da super-elite surgiriam outras organizações secretas, como a Skull&Bones, berço da CIA. Na última campanha presidencial americana, tanto John Kerry como Geroge W. Bush eram membros assumidos da Skull&Bones. Yates diz que para a super-elite, democratas e republicanos são farinha do mesmo saco. Só entra na Casa Branca quem tem o apoio deles.
Rodhes também dedicou parte de sua fortuna a um fundo para bolsas escolares, o Rodhes Scolarship. Bill Clinton foi por exemplo um dos que ganharam a bolsa para estudar em Oxford. Em seu governo os estados Unidos começaram a tomar parte em acordos como o Nafta e a endossar a chamada Agenda 21 da ONU, sobre desenvolvimento sustentável.
Foi também o vice de Clinton, Al Gore, quem disse por exemplo que os brasileiros eram incompetentes para cuidar da Amazônia, e que a floresta deveria ser deixada aos cuidados de uma organização internacional. A Agenda 21 prevê que a ONU controle todos os recursos naturais disponíveis no planeta.
Yates associa também à super-elite a criação de sistemas educacionais que praticamente arruinaram a capacidade do americano médio de ler e interpretar um texto que não seja de entretenimento ou de auto-ajuda, e de usar matemática simples sem a ajuda de calculadoras perturbando assim a capacidade de lógica da população. Desnecessário dizer que no Brasil temos o exato mesmo problema. São organizações financeiras também as que sustentam a maior parte dos estudos de história, piscologia e outras disiplinas acadêmicas.
Em outro aspecto, Yates associa as pesquisas de Kinsey à revolução sexual dos anos 60. Kinsey era financiado pela fundação Rockefeller, e seus relatórios sobre a vida sexual dos americanos contribui para dissociar para sempre sexualidade de moralidade, arruinando assim o princípio da família judaico-cristã.
O antiamericanismo que se dissemina pelo mundo também seria parte dos esforços da superelite em minar a identidade nacional americana em prol do supergoverno global.
Essa é a verdadeira Matrix. Indivíduos são cada vez mais impedidos de pensar, seja pela educação primária que recebemos, seja pela coerção das minorias globalistas.
Governos se fazem cada vez mais onipresentes em nossas vidas, e nossa ilusão de liberdade resume-se a escolhas sobre formas de nos entreter.
Há forças de todos os lados nos empurrando goela abaixo que um governo planetário e socialista é o melhor para todos. Abra os olhos.
Take the red pill.
Friday, September 05, 2008
Produzir mais?
A foto que ilustra este texto, tirada em uma avenida de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, é a imagem de um paradoxo.
À esquerda, um outdoor de propaganda do Governo Federal. A mensagem diz: “Brasil. Nós temos tudo para produzir mais”.
Ao lado temos outro, que faz parte de uma campanha da Federação de Agricultura do Mato Grosso do Sul. O outdoor mostra um mapa do estado dividido em dois, sendo que a parte norte do mapa está coberta com fotos de agricultura e pecuária. O outdoor pergunta: “Para proteger as etnias é preciso diminuir a geração de empregos?”
Outras peças divulgadas pela Famasul na cidade e no estado fazem perguntas parecidas: “Para valorizar as etnias é preciso desacelerar o crescimento?”; “Para respeitar as etnias é preciso ameaçar a produção de alimentos?”.
A Famasul e os agricultores do Mato Grosso do Sul na verdade protestam contra a iniciativa da FUNAI de realizar um estudo que pretende demarcar como reserva indígena uma área equivalente a um terço do estado. A área pretendida pela FUNAI na região sudoeste do estado compreende municípios totalmente voltados ao agronegócio e um estratégica área de fronteira com o Paraguai, uma região de extrema importância no combate ao contrabando e tráfico, e no controle sanitário.
Ou seja, o governo diz que quer produzir mais alimentos quando suas ações na prática penalizam o setor que foi o principal responsável pelos resultados positivos da balança comercial brasileira nas últimas décadas.
A situação no Mato Grosso do Sul pode se tornar ainda pior do que é o desastre chamado Raposa Serra do Sol em Roraima. Naquele estado, os militantes do Conselho Indígena de Roraima, financiados pelas ONG’s estrangeiras Fundação Ford e The Nature Conservancy querem expulsar produtores de arroz que ocupam míseros 0.7% da imensa reserva demarcada.
A esquerda escocesa, como diria o General Augusto Heleno, que promove a idéia das reservas, quer nos fazer acreditar que os índios podem viver ali nessas terras como seus ancestrais, caçando e pescando idilicamente na floresta.
É um embuste ideológico. Tanto os índios de Roraima como os do Mato Grosso do Sul estão há séculos em contato com o homem branco. Há índios agricultores, índios pecuaristas, índios que trabalham em cidades e empresas do agronegócio, e há até índios garimpeiros.
Índios são donos de 13% do país, embora correspondam a 0.2% da população. São latifundiários e ainda assim vivem na miséria. E há gente, humanistas dizem-se, que acha que a solução está na demarcação de ainda mais terras, em isolar os índios em reservas como gigantescos zoológicos.
Não está. A solução está em integrá-los completamente na vida social e econômica do Brasil, sem que por causa disso abandonem suas tradições culturais.
Para isso é preciso investimento em educação, e como nos lembrou Claudio Moura e Castro em sua coluna na Veja da semana passada, educação e agronegócio andam juntos onde quer que se olhe neste país.
Em lugar de criar um apartheid étnico e social, fragilizar nossas fronteiras, fragmentar nosso território, o Governo Federal deveria pensar em proteger aqueles que sempre puseram alimentos na mesa do brasileiro. E deveria parar de mentir em outdoors.
À esquerda, um outdoor de propaganda do Governo Federal. A mensagem diz: “Brasil. Nós temos tudo para produzir mais”.
Ao lado temos outro, que faz parte de uma campanha da Federação de Agricultura do Mato Grosso do Sul. O outdoor mostra um mapa do estado dividido em dois, sendo que a parte norte do mapa está coberta com fotos de agricultura e pecuária. O outdoor pergunta: “Para proteger as etnias é preciso diminuir a geração de empregos?”
Outras peças divulgadas pela Famasul na cidade e no estado fazem perguntas parecidas: “Para valorizar as etnias é preciso desacelerar o crescimento?”; “Para respeitar as etnias é preciso ameaçar a produção de alimentos?”.
A Famasul e os agricultores do Mato Grosso do Sul na verdade protestam contra a iniciativa da FUNAI de realizar um estudo que pretende demarcar como reserva indígena uma área equivalente a um terço do estado. A área pretendida pela FUNAI na região sudoeste do estado compreende municípios totalmente voltados ao agronegócio e um estratégica área de fronteira com o Paraguai, uma região de extrema importância no combate ao contrabando e tráfico, e no controle sanitário.
Ou seja, o governo diz que quer produzir mais alimentos quando suas ações na prática penalizam o setor que foi o principal responsável pelos resultados positivos da balança comercial brasileira nas últimas décadas.
A situação no Mato Grosso do Sul pode se tornar ainda pior do que é o desastre chamado Raposa Serra do Sol em Roraima. Naquele estado, os militantes do Conselho Indígena de Roraima, financiados pelas ONG’s estrangeiras Fundação Ford e The Nature Conservancy querem expulsar produtores de arroz que ocupam míseros 0.7% da imensa reserva demarcada.
A esquerda escocesa, como diria o General Augusto Heleno, que promove a idéia das reservas, quer nos fazer acreditar que os índios podem viver ali nessas terras como seus ancestrais, caçando e pescando idilicamente na floresta.
É um embuste ideológico. Tanto os índios de Roraima como os do Mato Grosso do Sul estão há séculos em contato com o homem branco. Há índios agricultores, índios pecuaristas, índios que trabalham em cidades e empresas do agronegócio, e há até índios garimpeiros.
Índios são donos de 13% do país, embora correspondam a 0.2% da população. São latifundiários e ainda assim vivem na miséria. E há gente, humanistas dizem-se, que acha que a solução está na demarcação de ainda mais terras, em isolar os índios em reservas como gigantescos zoológicos.
Não está. A solução está em integrá-los completamente na vida social e econômica do Brasil, sem que por causa disso abandonem suas tradições culturais.
Para isso é preciso investimento em educação, e como nos lembrou Claudio Moura e Castro em sua coluna na Veja da semana passada, educação e agronegócio andam juntos onde quer que se olhe neste país.
Em lugar de criar um apartheid étnico e social, fragilizar nossas fronteiras, fragmentar nosso território, o Governo Federal deveria pensar em proteger aqueles que sempre puseram alimentos na mesa do brasileiro. E deveria parar de mentir em outdoors.
Doha
Brazilian Foreign Policy, leaded by its Minister Celso Amorim is a disaster. Here goes a resumé of Amorim failures:
- Amorim indicated Luís Felipe de Seixas Corrêa to the presidency of the World Trade Organization in 2005. He lost. The only Latin-American country to vote in Brazil was Panamá;
- Also in 2005, he tried to put João Sayad in the presidency of the Inter-American Development Bank. Lost again. From its own partners in Mercosul, only Argentina voted for the Brazilian candidate;
- Amorim has been obsessed by the enlargement of the United Nations Security Council, and aimed for a permanent chair in the Council, something rejected by Argentina, México and Colombia;
- Lula, under the orientation of our External Relations Ministry travelled trough the Middle East, but didn’t visited the only democracy in the region: Israel;
- In 2005, Lula also organized a ridiculous Arab-South American Summit, uniting at the same table people like Mahmoud Ahmadinejad and Hugo Chávez;
- In 2006, Brazil voted against Israel in the Human Rights Council of the United Nations, but a year before refused to vote against the genocide leaders of Sudan, only because Amorim wanted Sudan’s support for his causes;
- Brazil also refused to consider the Colombian FARC as a terrorist organization, condemning Alvaro Uribe interventions and speeches against Ecuador and Venezuela;
- Brazil also recognized China as a ‘market economy’ when only about 30 countries did the same. Amorim was counting on China support for his ideas about the Security Council. Didn’t work.
The reasons for Amorim failures? Stupid anti-Americanism, arrogance, inferiority complex, leftist ideology, all that combined.
And now, the failure at Doha Round of the WTO.
Amorim put Brazil as a leader of the emergent economies of the G20, against the rich and protectionists G7 countries. Besides that, Brazil was betting all its hopes on the Doha Round. Under Amorim, the country didn’t negotiate separately with important markets as the United States or the European Union, like Chile and Uruguay did. We stayed behind, waiting for the WTO negotiations. Bad move.
In Genebra, at the conversations for the Doha Round, Amorim hastily approved Pascal Lamy’s final text for an agreement, turning its back to its major partners at the G20, Argentina, Índia and China. He sure did what he had to do. Brazilian agriculture representatives were sure that a bad agreement was better than no agreement at all.
At the end, that was no agreement and Brazil was seen like a traitor by the other G20 members. Amorim lost his bet. He declared after the end of the negotiations “God willing another September 11 will not be necessary”. What he means, is that the rich countries intransigence to negotiate causes misery in the poor countries, and the poor countries will react attacking rich countries with terrorism. And this man calls himself a diplomat.
The thought itself is a shine example of leftist stupidity that is dominating Brazilian internal and external policies. The victims of terrorism are actually transformed in the guilty ones, just like Brazilian drug dealers are treated as victims of an unfair society. It’s offensive to human intelligence and offensive the billions of Muslims that don’t use violence to achieve anything and the millions of poor Brazilians that work hard for their money without trafficking or kidnapping anyone.
If Brazil wants to continue as one of the major agribusiness commodities exporters in the world, we should lesson to someone that knows what he is talking about. Here are some advises of Pedro de Camargo Neto, former Secretary of Production and Commerce of the Agriculture Ministry and president of the Brazilian Pork Meat Exporters Association in an interview to Veja Magazine:
First of all, to invest (a lot) in health protection. US, Europe, Japan, South Korea, Canadá, the major import markets for agricultural products from Brazil are closed for health reasons. And that is an exclusive fault of Brazil, no one else’s. We are sure much beter now than 15 years ago, when we had 2.000 outbreaks of Foot and Mouth Disease per year for example. Now we have none. But that is a lot to be done, especially on the borders control, traceability and control of chemical residues. That only would open a lot of doors to Brazilian products.
Second, it will be easier to negotiate separately with business partners than in a meeting with over 150 countries.
Third, to invest in research. Brazil is producing 60% more of soyabeans per hectare now than in 1990, and 50% more ethanol per hectare than 20 years ago. Thanks to agriculture research.
So Brazil, despite of Doha, must go one producing. And while European and American producers get addicted to subsidies, Brazilian producers get more and more efficient and independent from governmental help. Time will tell which model shall prevail.
- Amorim indicated Luís Felipe de Seixas Corrêa to the presidency of the World Trade Organization in 2005. He lost. The only Latin-American country to vote in Brazil was Panamá;
- Also in 2005, he tried to put João Sayad in the presidency of the Inter-American Development Bank. Lost again. From its own partners in Mercosul, only Argentina voted for the Brazilian candidate;
- Amorim has been obsessed by the enlargement of the United Nations Security Council, and aimed for a permanent chair in the Council, something rejected by Argentina, México and Colombia;
- Lula, under the orientation of our External Relations Ministry travelled trough the Middle East, but didn’t visited the only democracy in the region: Israel;
- In 2005, Lula also organized a ridiculous Arab-South American Summit, uniting at the same table people like Mahmoud Ahmadinejad and Hugo Chávez;
- In 2006, Brazil voted against Israel in the Human Rights Council of the United Nations, but a year before refused to vote against the genocide leaders of Sudan, only because Amorim wanted Sudan’s support for his causes;
- Brazil also refused to consider the Colombian FARC as a terrorist organization, condemning Alvaro Uribe interventions and speeches against Ecuador and Venezuela;
- Brazil also recognized China as a ‘market economy’ when only about 30 countries did the same. Amorim was counting on China support for his ideas about the Security Council. Didn’t work.
The reasons for Amorim failures? Stupid anti-Americanism, arrogance, inferiority complex, leftist ideology, all that combined.
And now, the failure at Doha Round of the WTO.
Amorim put Brazil as a leader of the emergent economies of the G20, against the rich and protectionists G7 countries. Besides that, Brazil was betting all its hopes on the Doha Round. Under Amorim, the country didn’t negotiate separately with important markets as the United States or the European Union, like Chile and Uruguay did. We stayed behind, waiting for the WTO negotiations. Bad move.
In Genebra, at the conversations for the Doha Round, Amorim hastily approved Pascal Lamy’s final text for an agreement, turning its back to its major partners at the G20, Argentina, Índia and China. He sure did what he had to do. Brazilian agriculture representatives were sure that a bad agreement was better than no agreement at all.
At the end, that was no agreement and Brazil was seen like a traitor by the other G20 members. Amorim lost his bet. He declared after the end of the negotiations “God willing another September 11 will not be necessary”. What he means, is that the rich countries intransigence to negotiate causes misery in the poor countries, and the poor countries will react attacking rich countries with terrorism. And this man calls himself a diplomat.
The thought itself is a shine example of leftist stupidity that is dominating Brazilian internal and external policies. The victims of terrorism are actually transformed in the guilty ones, just like Brazilian drug dealers are treated as victims of an unfair society. It’s offensive to human intelligence and offensive the billions of Muslims that don’t use violence to achieve anything and the millions of poor Brazilians that work hard for their money without trafficking or kidnapping anyone.
If Brazil wants to continue as one of the major agribusiness commodities exporters in the world, we should lesson to someone that knows what he is talking about. Here are some advises of Pedro de Camargo Neto, former Secretary of Production and Commerce of the Agriculture Ministry and president of the Brazilian Pork Meat Exporters Association in an interview to Veja Magazine:
First of all, to invest (a lot) in health protection. US, Europe, Japan, South Korea, Canadá, the major import markets for agricultural products from Brazil are closed for health reasons. And that is an exclusive fault of Brazil, no one else’s. We are sure much beter now than 15 years ago, when we had 2.000 outbreaks of Foot and Mouth Disease per year for example. Now we have none. But that is a lot to be done, especially on the borders control, traceability and control of chemical residues. That only would open a lot of doors to Brazilian products.
Second, it will be easier to negotiate separately with business partners than in a meeting with over 150 countries.
Third, to invest in research. Brazil is producing 60% more of soyabeans per hectare now than in 1990, and 50% more ethanol per hectare than 20 years ago. Thanks to agriculture research.
So Brazil, despite of Doha, must go one producing. And while European and American producers get addicted to subsidies, Brazilian producers get more and more efficient and independent from governmental help. Time will tell which model shall prevail.
Indian land
There are about 350.000 NGO’s in Brazil, about 100.000 only in the Amazon region. Many of them are financed by European, American and Japanese governments, associations and companies.
Indians are the biggest land owners of this country. They are 0.2% of the population but own 13% of this country. Despite that, they live in poverty. It’s stupid to think that giving them more land would be the solution. It’s not. The solution is to fully integrate them in Brazilian economic and social life, specially trough education.
Of course, the NGO’s humanists think we should leave them isolated from the world, in their own land, living like their ancestors before Columbus, killing each other, burying their handicapped children alive, eating roots and fish.
Many of these NGO’s are working together with the Brazilian FUNAI (National Indian Protection Foundation) to delimitate new Indian land reserves.
By “coincidence”, most of the existing Indian lands are located exactly over Brazilian mineral reserves of potassium, manganese, niobium, nickel, aluminum...
Now, some NGO’s and the FUNAI want to declare a third of the State of Mato Grosso do Sul as Indian land. It’s an area bigger than Portugal. Under Mato Grosso do Sul is the Guarani Aquifer, largest single body of ground fresh water in the world. Another coincidence?
I don’t think so. All this Indian tribes, lead by NGO’s have the pretention of becoming independent nations one day, claiming cultural differences and historical oppression by the white man.
And then, this new nations will be ready to negotiate their riches with the ones who supported them.
Everything is happening just now, right in front of our government and Army’s eyes.
While Brazilian politicians can’t see beyond the next election, there are people out there thinking a lot ahead.
Indians are the biggest land owners of this country. They are 0.2% of the population but own 13% of this country. Despite that, they live in poverty. It’s stupid to think that giving them more land would be the solution. It’s not. The solution is to fully integrate them in Brazilian economic and social life, specially trough education.
Of course, the NGO’s humanists think we should leave them isolated from the world, in their own land, living like their ancestors before Columbus, killing each other, burying their handicapped children alive, eating roots and fish.
Many of these NGO’s are working together with the Brazilian FUNAI (National Indian Protection Foundation) to delimitate new Indian land reserves.
By “coincidence”, most of the existing Indian lands are located exactly over Brazilian mineral reserves of potassium, manganese, niobium, nickel, aluminum...
Now, some NGO’s and the FUNAI want to declare a third of the State of Mato Grosso do Sul as Indian land. It’s an area bigger than Portugal. Under Mato Grosso do Sul is the Guarani Aquifer, largest single body of ground fresh water in the world. Another coincidence?
I don’t think so. All this Indian tribes, lead by NGO’s have the pretention of becoming independent nations one day, claiming cultural differences and historical oppression by the white man.
And then, this new nations will be ready to negotiate their riches with the ones who supported them.
Everything is happening just now, right in front of our government and Army’s eyes.
While Brazilian politicians can’t see beyond the next election, there are people out there thinking a lot ahead.
Monday, September 01, 2008
Bento XVI, falou e disse
“A vida não é governada pela sorte, nem é casual. A vossa existência pessoal foi querida por Deus, abençoada por Ele, tendo-lhe dado uma finalidade (cf. Gen 1, 28). A vida não é uma mera sucessão de fatos e experiências, por mais úteis que muitos deles se possam revelar. Mas é uma busca da verdade, do bem e da beleza. É precisamente para tal fim que fazemos as nossas opções, exercemos a nossa liberdade e nisso mesmo, isto é, na verdade, no bem e na beleza, encontramos felicidade e alegria.”
Papa Bento XVI no discurso da Jornada Mundial da Juventude
Sidney/Austrália 17/07/2008
Thanks à Lelê Carabina
Subscribe to:
Posts (Atom)