Sunday, February 26, 2006

Movies

Cinema é minha droga, meu vício, minha viagem. Se eu pudesse viveria dentro do multiplex me alimentando de pipoca caídas no chão e restos de refrigerante.
Prometo críticas mais elaboradas para os próximos, mas por enquanto aqui vai a resumida dos últimos bons filmes...
Crash: surpreendentemente bom, mas muito bom mesmo. Paul Haggins já tinha acertado no alvo com Millon Dollar Baby e acerta de novo, na mosca. Consegue uma peça única, onde a realidade é como um tapa na cara do espectador, a partir de um mosaico de histórias entrelaçadas de diferentes tipos raciais no caos de Los Angeles. Consegue também a proeza de fazer Sandra Bullock, Matt Dillon e Brendan Fraser convencerem em seus papéis. Don Cheadlle é como sempre grande.
The Constant Gardener: Grande filme, com minha dear darling Rachel Weisz. Um história de primeira, com cenário e personagens igualmente consistentes. A Africa tem me atraído esses últimos tempos, impossível não se revoltar com um filme desses.
Lord of War: O mais memorável nesse filme é o humor negro e o cinismo de Yuri Orlov personagem de Nicolas Cage. A cena de abertura com a trajetória de uma bala da fábrica até a testa de um menino-soldado africano e dos cartuchos de bala saindo da metralhadora com som de máquina registradora são demais, e já dão o teor do filme. O pior é saber que tudo o que o filme fala é verdade.
Hotel Rwanda: Africa de novo, retratando o pior genocídio no continente neste século. A cena que marca é a dos brancos sendo evacuados enquanto os pretos os acompanham segurando o guarda chuva até a porta do onibus. A porta se fecha, os brancos fogem e os pretos ficam para serem massacrados. De chorar.
Closer: o filme expõe tão explicitamente o íntimo dos quatro personagens que é como se os estívessemos vendo pelo avesso. Natalie Portman (outra dear darling minha) caminhando solitária ao som de Damien Rice é a cena de doer o coração.
Eternal Sunshine of the Spotless Mind: Bizarro, menos do que I want to be John Malkovich mas mesmo assim bizarro, porém belo. Amor e memória. Provavelmente o único filme com Jim Carrey de que irei me lembrar.
King Kong: esqueça os efeitos especiais, é uma história de amor platônico. Na selvageria de seu mundo, Skull Island, o Kong encontra Ann Darrow. Na selva dela, New York, Ann Darrow se apaixona por Kong. Ele é forte, ela é frágil, mas são duas almas solitárias encontrando uma razão para sobreviver. E a beleza o vai matar.
Se esqueci algum depois eu volto.

1 comment:

Anonymous said...

Olá,
Estou lendo aos pouquinhos seu escritos, eu também sou viciada em filme,(mas não tenho vontade nenhuma de comer pipoca largada e nem resto de refri) (rs)..e nem gosto muito de multiplex, adoro cinema, mas tudo igualzinho as vezes chateia...
Asssisto tantos, que até esqueço que assisti...(rs)Da sua lista, assisti a quase todos menos a nova versão de King Kong e Crash,
Esse fim de semana de carnaval fiquei de molho e foi mais alguns pra minha lista, este novo do Jorge Cloone que nem decorei o nome, Sir alguma coisa, não gostei da monteagem, história reflexiva, mas achei confuso,
vi também Minha vida sem mim, puxa me surpreendi,
Mas já escrevi demais....
Aí já te roubo seu blog num pode.
By.